Após cancelamento de reunião na Assembleia, policiais civis fecham a praça Sete e queimam caixão.

Após cancelamento de reunião na Assembleia, policiais civis fecham a praça Sete e queimam caixão.

Uma reunião que estava marcada entre representantes do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol) na Assembleia, com o presidente da Casa, para definir os rumos dos protestos de policiais civis mediante a negociação de algumas reivindicações, foi cancelada. O motivo é o velório do vice-presidente da Assembleia, José Henrique Lins Barbosa (PMDB), que morreu na madrugada desta terça-feira (20), após uma luta de cinco anos contra um câncer.

Segundo o diretor de mobilização do Sindpol, Adilson Bispo, um acampamento foi montado no local, pela juventude da Polícia Civil, para pressionar os parlamentares sobre as reivindicações da categoria. Os policiais desejam que algumas questões como promoção automática a cada sete anos de serviço, adicional por invalidez e criação de novas vagas sejam contempladas na lei que discorre sobre os direitos da categoria. “Queremos que o projeto seja aprovado o mais rápido possível. Em algumas delegacias, do interior, temos apenas um policial para tomar conta de tudo”, descreve Roberto Coelho, gerente de tecnologia de informação do Sindpol.

Após ser cancelada a reunião por causa do velório do parlamentar, cerca de 1200 policiais civis partiram rumo ao Fórum Lafaiete e, de lá, seguiram para a praça Sete, onde deve acontecer a tradicional queima do caixão, um ato simbólico para denunciar o sucateamento da categoria, segundo os representantes da manifestação.

Ainda de acordo com Adilson Bispo, uma nova reunião foi marcada para a próxima terça-feira (27), mas o acampamento da juventude da Polícia Civil, deve continuar. "Vamos continuar até o governador sancionar o projeto", disse.

Por volta de 15h40, cerca de 900 manifestantes fechavam a praça Sete em sinal de protesto. Após a queima do caixão, o movimento deve se dispersar, segundo Bispo

Fonte: O Tempo