Sindpol/MG faz visita técnica no 19º Departamento de Polícia Civil e 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Sete Lagoas

2 de março de 2021

Precariedade na infraestrutura para o atendimento ao público e trabalho dos policiais, problemas na parte elétrica e nas ligações dos equipamentos de trabalho, viaturas sem manutenção, salas mofadas, local insalubre, policiais itinerantes, escrivães ad hoc, baixo efetivo, fragilidade na segurança, esses foram alguns dos cenários encontrados pela diretoria e os assessores do Sindpol/MG, Wemerson Oliveira e Aline Risi, e o diretor do Sindep/MG Marcelo Horta, durante visita técnica, hoje (2/3), no 19º Departamento de Polícia Civil e 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Sete Lagoas.

Segundo o presidente do Sindpol/MG José Maria de Paula “Cachimbinho”, essas visitas técnicas foram retomadas devido a diversas queixas dos policiais civis em relação à precariedade do trabalho nas delegacias. “Estamos batalhando por melhores condições de trabalho para os policiais. Vamos levar ao conhecimento da Chefia de Polícia e Governo do Estado, a situação das delegacias e vamos cobrar um posicionamento”, afirmou.

Já o assessor do Sindpol/MG Wemerson Oliveira, disse que essas visitas técnicas são importantes para mostrar à sociedade a dificuldade que os policiais enfrentam no dia a dia de trabalho, chegando ao ponto dos policiais tirarem dinheiro do próprio bolso para a realização de reformas, com o intuito de terem o mínimo de condições de trabalho. “Vamos mostrar o que vêm acontecendo nas delegacias de Minas Gerais. É necessário que o Governo do Estado se posicione e melhore as nossas condições de trabalho”, pontuou.

Vamos pontuar alguns dos diversos problemas encontrados no 19º Departamento de Polícia Civil de Sete Lagoas e 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil.

19ª Delegacia de Polícia Civil – 1ª Delegacia Regional de Sete Lagoas

* Delegacia de Mulheres será desalojada pela prefeitura;
* Delegacias de Fortuna de Minas e Funilândia não tem policiais, eles possuem apenas estagiários de direito e escrivães ad hoc;
* Mais quatro delegacias sem policiais, somente servidores cedidos pela prefeitura;
* Não existe equipe responsável, apenas policiais itinerantes, que precisam largar o serviço para comparecerem nessas Depols, como é o caso do delegado regional;
* Cidades com escrivães ad hoc (servidores da prefeitura) – Jequitibá, Baldim, Cachoeira da Prata, Inhaúma.
* Infiltrações em quase todas as salas;
* Falta de proteção;
* Local sem segurança;
* Objetos apreendidos jogados no pátio e nos cartórios, por não terem local adequado para armazenamento;
* Arquivo – local insalubre, impossível de entrar;
* Setor de trânsito reformado com o dinheiro dos policiais e materiais de casa, como cortina;
* Falta efetivo policial;
* Muitos investigadores trabalhando como escrivães ad hoc;
* Cartórios divididos;
* Escrivães e estagiários com acesso as salas de materiais aprendidos;

Prédio 15ª e 16ª delegacias

*Área de duas delegacias em um só prédio
* Um único banheiro que atende ao público e aos policiais, tanto mulheres como homens;
* Presença de ratos em virtude do grande número de materiais;