Representantes do Sindpol/MG e Sindep/MG participam do Lockdown da Segurança Pública

22 de março de 2021

Policiais civis se mobilizaram, na tarde desta segunda-feira (22/3), por ação motivada pelo Sindpol/MG, Sindep/MG, Sindppen/MG, AESPOL/MG e a Feipol/SE e demais entidades de todo Brasil, junto a Cobrapol e UPB, em protesto as PEC 186 (Emergencial), PEC 32 ( Reforma Administrativa), e em prol da vacinação imediata contra a Covid-19 aos servidores da segurança pública.

Segundo o presidente do Sindpol/MG José Maria de Paula “Cachimbinho”, esse foi um dos atos, mas que novos serão realizados, então é para a categoria se manter mobilizada. “Precisamos continuar mobilizados, pois precisamos chamar a atenção da sociedade e das autoridades de todo o país contra o retrocesso que estamos vivendo desde a aprovação da Reforma da Previdência. Há um descaso contra as forças de Segurança Pública. Nós, policiais civis, somos linha de frente. Nessa pandemia não paramos de trabalhar em nenhum momento e não recebemos apoio de nossos governantes, agora, querem retirar mais ainda os nossos direitos”, pontuou José Maria.

De acordo com o assessor do Sindpol/MG e diretor da Feipol/SE Wemerson Oliveira, os policias civis de todo o Brasil, em especial de Minas Gerais, têm mostrado a sua indignação contra o desmonte promovido pelos Governos Federal e Estadual também contra os policiais civis e demais servidores públicos. “Estamos mostrando à sociedade que, com essas ações dos Governos Federal e Estadual, precarizando o serviço público, quem será mais atingido é o povo, que depende do serviço público. Não nos sentimos representados por nossos governantes, que sempre atuam de forma a trair e desvalorizar a Segurança Pública. Nem se preocuparam de colocar os policiais civis como grupo prioritário para a vacinação, sendo que independente da fase que o estado esteja, o policial civil está ali trabalhando, servido à sociedade”, afirmou Wemerson Oliveira.

Mediante ao que vem acontecendo o Sindpol/MG pede que os policiais civis mantenham-se mobilizados e participem dos próximos atos e convocações, pois precisamos da união de todos para lutarmos contra a Reforma Administrativa, proposta essa que trará muitos prejuízos e riscos para as carreiras da Segurança Pública, como a perda da estabilidade, a adoção do vínculo de experiência e a possibilidade de criação e extinção de cargos de chefia por decreto, entre outros.