A situação vivenciada pelos policiais civis está se tornando crônica. Muitos estão contraindo a doença, pois a atividade policial é essencial e não pode parar.
É o caso do diretor do Sindpol/MG, José Renato, atualmente se recuperando e de tantos outros policiais civis que vivenciaram e vivem a luta contra esta doença. A diretoria da entidade deseja boa recuperação ao nosso diretor. É importante os cuidados preventivos que os servidores da segurança pública devem tomar contra a doença do Coronavírus. É um risco que corremos como servidores essenciais na defesa da sociedade.
VACINAÇÃO JÁ!
O Sindpol/MG junto às demais entidades de classe que representam a Segurança Pública no Brasil, tem lutado para a imediata vacinação contra a Covid-19 aos policiais civis e demais operadores da Segurança Pública.
Segundo o presidente do Sindpol/MG José Maria de Paula “Cachimbinho”, os policiais civis são linha de frente nessa pandemia. “Os policiais civis não pararam de trabalhar em nenhuma onda nessa pandemia, é um absurdo que os Governantes não veem a importância de nossa prioridade. Já levamos essa demanda ao conhecimento do Chefe de Polícia, Dr. Joaquim Neto e do governador Romeu Zema, através de seu secretário Igor Eto”, disse.
O diretor regional do Sindpol/MG em Governador Valadares e diretor da Feipol/SE, José Renato Machado Lima, foi infectado pela Covid-19 e ficou 11 dias internado, ele relatou a sua experiência e ressalta que a situação sanitária no Brasil está caótica. “Fiquei 11 dias internado com a Covid-19 no melhor hospital da região sudeste de Minas, que tem 7 andares destinados aos cuidados de pacientes com a doença, e a notícia é de que espalhariam macas nos corredores. Vamos deixar de lado ideologias, precisamos clamar por nossa Nação. Concordo que desse governo não sai mais suco, aliás, nunca saiu para nós, policiais civis. Quem não entendeu isso ainda, espero que a mente se abra. É uma laranja sem suco, devemos nos conscientizar e ter fé, para que o próximo governo olhe para a segurança pública do país. Se cuidem!”, relatou.
O assessor do Sindpol/MG e diretor da Feipol/SE, Wemerson Oliveira, disse que os policiais civis têm atuado de forma exaustiva e correndo os mesmos riscos que os profissionais de saúde, pois realizam o controle sanitário, a fiscalização de vacinas, fora o contato com várias pessoas no combate ao crime. “Todas essas atividades são feitas de maneira presencial, não cabe home office para o trabalho policial. Cerca de 30% dos policiais civis de Minas Gerais já se contaminaram, ultrapassando a média dos profissionais de saúde”, afirmou.
