Paralisação da Polícia Civil contra a PEC 32 e reivindicação da pauta da categoria, em Minas

23 de junho de 2021

Entidades de classe da PCMG e da Polícia Penal convocaram suas categorias para essa mobilização nacional.

Policiais civis de Minas Gerais, atendendo à convocação do Sindpol/MG e demais entidades de classe da PCMG, paralisaram, nesta quarta-feira (23), em todo Estado, contra a PEC 32 (Reforma Administrativa), pela recomposição das perdas inflacionárias, promoções, progressões, pagamento das férias-prêmio dos aposentados e concurso público.

Cerca de 100 veículos, entre carros e motos, realizaram uma Carreata, que saiu do Mineirão até o Obelisco da Praça Sete, no Centro de BH. No local os policiais civis e penais fizeram ações de alerta à população do perigo que é a PEC 32, pois a mesma irá sucatear o serviço público no país e, o povo, será o mais prejudicado.

Além da carreata, policiais civis da capital e interior paralisaram as suas atividades nas unidades policiais, como forma de protesto às pautas da categoria.

Essa mobilização foi a nível nacional, policiais civis e penais de todo o país, através de suas entidades de classe representativas, estão unidos, junto a Cobrapol (Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis), contra o desmonte do serviço público no país.

Segundo o presidente do Sindpol/MG, José Maria de Paula “Cachimbinho”, essa mobilização de hoje foi a primeira de muitas que virão, pois as entidades de classe não medirão esforços para barrar a PEC 32, na Câmara dos Deputados. “Peço que a sociedade reaja contra a PEC 32 (Reforma Administrativa). É necessário que todos sejam contra o desmantelamento do serviço público, então pressionem os deputados federais de Minas para que não aprovem essa propositura”, disse.

Já o assessor do Sindpol/MG e diretor da Feipol/SE, Wemerson Oliveira, disse que a PEC 32 veio com discurso de modernização e enxugamento da máquina pública, mas, na verdade ela é para dar privilégios às grandes capitais. “E do cidadão, aqueles direitos duramente conquistados, como saúde, educação e a segurança pública, não podemos deixar que isso acabe. Também reivindicamos do governador de Minas, Romeu Zema, as nossas recomposições das perdas inflacionárias, as promoções, progressões, pagamento das férias-prêmio e concurso público, pois há um déficit de efetivo na Corporação.

O Sindpol/MG pede que os policiais civis continuem mobilizados e atentos às novas convocações.

Juntos somos mais fortes!

#PEC32Fede