Desagregação e falta de visão de uma minoria de Delegados Regionais, Chefes de Departamentos e Inspetores fragilizam e sucateiam ainda mais a Instituição Polícia Civil.

Desagregação e falta de visão de uma minoria de  Delegados Regionais, Chefes de Departamentos e Inspetores  fragilizam e sucateiam ainda mais a Instituição Polícia Civil

Lamentavelmente com o acirramento e agravamento da crise da Polícia Civil que hoje atravessa o mais agudo sucateamento já sofrido em sua história, alguns poucos Delegados Regionais Chefes de Departamento e Inspetores têm promovido atos de traição, improbidade e assédio moral contra seus colegas de trabalho e Servidores, determinando a realização de operações extemporâneas, inconvenientes e inseguras do ponto de vista estratégico só para produzir a falsa impressão de que a Polícia Civil mesmo estando em greve declarada e legalizada está em pleno funcionamento. O objetivo destes Chefes que sempre se beneficiaram de forma covarde da luta classista de seus subordinados, é se manterem em alto prestígio com a Chefia e com o Governador do Estado  com a  ingênua ilusão de serem mantidos em seus cargos de poder ou ainda de galgarem promoções e gratificações. Ignorando de forma insana a real escassez de recursos e meios para o desempenho das prerrogativas policiais. Em seus devaneios servis esquecem que na verdade diante do sucateamento da máquina nenhum poder de fato eles têm vivendo de forma capenga e servil da indulgência  e benevolência de Prefeituras Municipais que arcam praticamente com todas as despesas de custeio e pessoal para o tão fragilizado funcionamento da Polícia Civil nos municípios. Mazelas como usurpação de função, desvio de finalidade e subnotificação de ocorrências bem como o baixo indíce de resolutividade dos inquéritos sai esquecidos e desconsiderados porém não pela sociedade que frequentemente têm ido as rua cobrando pelas providência não dadas. O movimento de greve da PCMG é por uma busca de se sanar todo esse estado de desvalorização. A aprovação da lei orgânica passa pela radicalização do movimento de greve, pois sem ele nenhuma melhoria virá. É lamentável sob todos os aspectos que além de defender e lutar contra a insensibilidade omissiva do Governador do Estado o Sindicato também tenha que demandar contra alguns prepostos do Governo que ocupam cargos de Chefia na estrutura da Polícia Civil. O ideal seria que tivéssemos representantes da Polícia no Governo do Estado e não representantes do Governo na Polícia do Estado. O SINDPOL/MG orienta a todos os Policiais vitimizados pelo assédio moral e pela perseguição de Chefes que encaminhem os fatos e provas para o plantão Jurídico para que as providências sejam tomadas. Fatos ocorridos em BH, Uberlândia, Ribeirão das Neves, BHPP, Pedra Azul e Uberaba já estão sendo processados tendo litisconsórcio passivo o Governador do Estado e o Chefe de Polícia os reais responsáveis pelo sucateamento da PCMG e pelo estado de insegurança da sociedade. Arrancar cartazes, marcar operações em tempo de greve (estranho e obscuro, pois tiveram o ano inteiro para realizar operações, porém somente no momento de greve  quando o  psicológico de Policiais está abalado, Inspetores e Delegados querem determinar operações). Perseguições e assédio moral não podem ser tolerados nem em circunstâncias normais, muito menos em estado declarado de greve.

A Direção do SINDPOL/MG já está acionando o Governo de Minas na OIT a exemplo do que outras categorias do serviço público e Centrais Sindicais já estão fazendo, pois  em estado democrático de direito com tratados e dispositivos constitucionais que garantem a liberdade sindical em pleno vigor não se pode tolerar essa postura vergonhosa no âmbito da administração pública e Estadual  o SINDPOL/MG ainda vai mais além não abrindo mão da responsabilização civil individual do gestor ao dano pecuniário e moral causado a  administração pública e ao seu servidor em razão da aplicação de eventuais indenizações determinadas aos cofres públicos em razão da ação lesiva do gestor .