Na 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Juiz de Fora, em Santa Terezinha, o atendimento ao público foi realizado apenas no período da manhã. Durante o expediente da tarde, conforme a assessoria de comunicação da instituição, as unidades distritais funcionaram apenas para dar vazão aos serviços cartorários, como as oitivas que já estavam agendadas. De acordo com o dirigente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (SINDPOL/MG), em Juiz de Fora a adesão a greve é de 100%, o movimento paredista é uma forma de protesto para marcar a insatisfação da categoria com as atuais condições de trabalho.
Como apontou o Diretor do SINDPOL/MG, Marcelo Armstrong, 30% do efetivo das delegacias vão permanecer trabalhando como forma de garantir o atendimento essencial à população, priorizando flagrantes e ocorrências relacionadas a adolescentes e à Lei Maria da Penha. "A tendência é que o movimento se fortaleça ainda mais. Continuaremos mobilizados até que o Governo encaminhe e aprove o substitutivo à proposta de lei complementar (PLC) 23/2012, ", afirmou Armstrong.