Aconteceu na última sexta-feira (05/08), no TJMG, a terceira Audiência de Conciliação entre o Sindpol/MG, sindicatos representantes da PCMG e o Governo de Minas. O presidente interino do sindicato, Antônio Marcos Pereira esteve na reunião e, novamente, reivindicou a pauta dos investigadores que faz jus aos direitos previstos na nova Lei Orgânica da PCMG/2013, com a adequação salarial dos investigadores de polícia, com peritos e médicos legistas, como também, o aumento do efetivo, logo, a convocação dos excedentes.
A representação do governo, informou que devido à falta de recursos do Estado, pelo menos por enquanto, não poderão atender às propostas dos sindicatos, como por exemplo, o pagamento de adicional noturno e hora extra. E que no tocante a discussão, em separado, pela pauta dos investigadores apresentada pelo Sindpol/MG, em visita ao sindicato, as negociações foram retomadas e os estudos de impacto e projeção já estão sendo feitos em cima do projeto apresentado pela direção do Sindpol/MG.
A reunião se encerrou sem nenhuma proposta decisiva e definitiva por parte do Estado, o com a afirmação de que não há previsão para o atendimento imediato das solicitações apresentadas pelos representantes sindicais. Assim, ficou definido que no dia 17 de agosto, o TJMG irá julgar a legalidade do movimento grevista, iniciado e finalizado em junho deste ano. O procurador da AGE destacou que, do ponto de vista formal, a única entidade que realizou Assembleia Geral da categoria, na forma da lei, foi o Sindpol/MG, mas que a questão discutida é se é licito policial civil fazer greve ou não.