Taxistas: Violência continua vitimando profissionais vulneráveis.

Manifestação dos taxistas interrompe o trânsito na praça Sete.

Cerca de 50 taxistas interditaram o trânsito no cruzamento das avenidas Afonso Pena com Amazonas, na praça Sete, no centro da capital, por mais de uma hora na noite desta terça-feira (6), em manifestação pela morte de dois profissionais da categoria em menos de 24 horas. Nesta terça-feira (5), um profissional foi assassinado com  um tiro na região da cabeça, na região do Barreiro. Durante a madrugada, um outro profissional foi executado em Juiz de fora, na Zona da Mata. Uma viatura do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar e uma equipe de agentes da BHtrans, então na Praça Sete e tentam organizar o tráfego no local.

De acordo com a Polícia Militar (PM), manifestantes protestam contra a violência contra os profissionais da categorias. Os taxistas, que fecham o trânsito na Praça Sete, reivindicam contra a ação dos policiais em Blitz. Segundo esses profissionais, nessas ações a PM Revista apenas o profissional e não pedem os documentos dos passageiros.    

Nessa terça-feira (5), um taxista de 63 anos foi assassinado na Via do Minério, no Barreiro. A suspeita é que o trabalhador tenha sido vítima de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. Ele foi encontrado morto dentro táxi. Após o crime, cerca de 60 taxistas fecharam a Via do Minério queimando pneus. O trecho ficou interditado por 30 minutos e, em seguida, os taxistas fizeram uma carreata até o Instituto Médico Legal, para onde foi levado o corpo do taxista.

 

Ações para garantir a segurança dos taxistas serão intensificadas

Reunião contou com a presença de representantes dos taxistas, o governador do Estado e o secretário de Defesa Social e também com a chefe do policiamento em Belo Horizonte

O número de operações para reduzir o índice de assalto e violência contra taxistas na capital será maior. A medida foi anunciada nesta quarta-feira (6) pelo governador Antonio Anastasia durante a reunião com os representantes dos taxistas de Belo Horizonte, com o secretário de Defesa Social Rômulo Ferraz e com a chefe do Comando de Policiamento da Capital, coronel Cláudia Romualdo. 

Nessa terça-feira (5), um taxista de 63 anos foi assassinado na Via do Minério, no Barreiro. A suspeita é que o trabalhador tenha sido vítima de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. Ele foi encontrado morto dentro táxi. Após o crime, cerca de 60 taxistas fecharam a Via do Minério queimando pneus. O trecho ficou interditado por 30 minutos e, em seguida, os taxistas fizeram uma carreata até o Instituto Médico Legal, para onde foi levado o corpo do taxista. 

Atualmente, segundo a coronel, a cidade conta com 75 operações diárias para combater a criminalidade envolvendo os taxistas mas, segundo o presidente do Sindicato Intermunicipal dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários de Minas Gerais (Sincavir-MG), Dirceu Reis, o número é baixo, se levado em consideração o tamanho da capital e o número de taxistas que realizam o trabalho: 12 mil.

O encontro foi satisfatório, segundo Reis, e as ações de segurança serão intensificadas. Além disso, segundo o governo, os taxistas deverão ser ouvidos para que os pontos e horários de maior risco possam ser identificados. "O governador entendeu nossas reivindicações. Essas medidas virão em boa hora, já que estamos chegando na época do Natal e, neste período, a demanda de clientes é maior, mas o número de assaltos também", finalizou o presidente do Sincavir.

 

Fonte: O Tempo