Superintendência de Polícia Judiciária tem importante iniciativa para a saúde e bem estar do policial e servidor instituindo rede de cuidado e proteção.

Superintendência de Polícia Judiciária tem importante iniciativa para a saúde e bem estar do policial e servidor instituindo rede de cuidado e proteção

Por iniciativa do Superintendente de Investigação e Polícia Judiciária, Dr. Welinton Peres, aconteceu nesta quinta-feira (5) em seu gabinete, uma importante reunião de trabalho com o responsável pela Inspetoria Geral do Corpo de Segurança, Dr. Carlos Alberto, Inspetoria Geral do Corpo de Escrivães, Dr. Jorge Expedito, DRH na pessoa da assistente social e psicóloga Drª Sônia Gualberto, além dos médicos: Dr. Wagner Fonseca e Dr. Oscar Nicolai representando o Departamento de Perícias Médicas e ainda a direção do SINDPOL/MG, na pessoa do presidente Denílson Martins. A reunião teve por objetivo propor melhoras e intensificar a atenção aos policiais civis e servidores administrativos quando adoecem e necessitam se submeter a tratamento médico/hospitalar, perícias, afastamento por licenças e acompanhamento psicossocial para o servidor e a família.

Foram debatidas as mais diversas circunstâncias e dificuldades atravessadas pelos policiais e servidores, e por isso foi apresentada uma proposta de manual e uma nova metodologia de atendimento do servidor, mais ágil, eficiente e humanizada com o fito de acompanhar e reabilitar o trabalhador da melhor forma possível. A Superintendência e Administração Superior da Polícia Civil desenvolverá um trabalho no sentido de recrutar e fortalecer as pontas dessa rede de apoio (HPC, inspetorias, departamento de perícias médicas) provendo de meios para seu funcionamento.

Um ponto muito debatido com a convergência de todos foi a necessidade de um cuidado maior com o servidor policial, com transtornos emocionais psicossomáticos e dependentes químicos que, pelo novo programa terão prioridade de acompanhamento institucional, direto ou por meio de entidade terapêutica credenciada.

Denílson Martins qualificou a iniciativa como auspiciosa e positiva, pois, há tempos o SINDPOL/MG vinha cobrando essa atenção institucional, priorizando os trabalhadores da PCMG quando adoecem em função do próprio trabalho, “essas pessoas ingressam saudáveis na instituição que as adoecem e muitas vezes ficam abandonadas à própria sorte”, esclareceu. O presidente também reivindicou mais uma vez aos presidentes que a Administração Superior da PCMG deveria, a título de posicionamento institucional, instituir a avaliação periódica médica, psicológica e psiquiátrica de todos os servidores até para que possamos cuidar preventivamente da saúde do nosso trabalhador para prevenirmos o absenteísmo e a invalidez dos nossos recursos humanos, já tão escassos; é assim que se pratica em todos os estados e países desenvolvidos.