Aconteceu hoje (08/07), na Cidade Administrativa, a primeira reunião do Grupo de Trabalho da Polícia Civil de Minas Gerais, que reuniu representantes sindicais dos sindicatos de todas às categorias da PCMG, entre eles: investigadores – SINDPOL/MG, delegados – SINDEPOMINAS, peritos – SINDPECRI, escrivães – SINDEP-MG e técnicos administrativos – SINDPÚBLICOS, para estudarem e criarem, através de uma nova metodologia, a aplicação das reivindicações no sentido de aprimorar a Instituição Polícia Civil como um todo.
A reunião foi conduzida pelo Assessor Chefe da Secretaria de Planejamento e Gestão – SEPLAG, Sr. Carlos Alberto Menezes Calazans e auxiliada pelo chefe de gabinete, Dr. Bruno Tasca, e teve o objetivo de escutar e debater todas as propostas, a serem apresentadas pelos sindicatos, relativas aos planos de carreiras de cada segmento da Polícia Civil. “Um servidor sozinho não faz todo o trabalho da PCMG, uma carreira depende da outra. Os sindicatos precisam se reunir e definir as propostas em conjunto”, disse Calazans.
Os representantes sindicais apresentaram suas dúvidas quanto a transparência no processo de avaliação do governo em relação às propostas e questionaram muito a respeito do prazo, de três meses de duração, do Grupo de Trabalho. Todos concordaram que se as reuniões fossem mais objetivas, não precisaria de um prazo tão longo para terminar o trabalho, assim, os encontros seriam mais produtivos e os assuntos finalizados mais rapidamente.
Representando o Sindpol/MG, o diretor executivo e secretário geral, Claudio de Souza Pereira, o diretor do Norte de Minas, Enmerson Mota e o diretor da Zona da Mata, Marcelo Armstrong, reforçaram à todos que, as reivindicações do Sindpol/MG já foram apresentadas frente à Lei Orgânica da PCMG 129/2013 e que a base quer a adequação de salários. Os dirigentes sindicais do Sindpol/MG deixaram claro que os assuntos que estavam sendo tratados ali, de forma lateral, em nada se aproximam da pauta inaugural reivindicada pelo sindicato, aprovada pela categoria em Assembleia Geral e difundida, exaustivamente, por todos os meios e plataformas de comunicação da nossa entidade, junto ao Governo e a população, que é a adequação salarial e reestruturação das distorções entre os cargos de terceiro grau, bem como a recomposição do quadro de efetivos, através da convocação de excedentes e realização de novos certames, e não entendem por que o governo ainda não acolheu esse compromisso de campanha, nem que seja parcelado ou modulado a médio e longo prazo, pois, os demais assuntos tratam de matéria “requentada” de pouco impacto das reivindicações da base e que já fazem parte de rol de direitos e benefícios já apreciados em Lei Orgânica, porém, não cumpridos pelo Governo do Estado.
Os dirigentes afirmaram que, dessa forma e metodologia que estão tentando “tocar” o Grupo de Trabalho, não irá dar certo, porque não há convergência de posições entre os sindicatos que estão tentando impor nesse grupo, teses e posições diametralmente contrárias à aquelas defendidas pelos investigadores. Esses dirigentes levarão à direção do Sindpol/MG a possibilidade do sindicato se retirar, em caráter definitivo, desse grupo de negociação e buscar negociar em separado com o Governo a pauta dos investigadores representados pelo Sindpol/MG. Uma vez que, corre o risco da nossa categoria não ser contemplada em detrimento de outras e ter que aceitar forçosamente, em substituição, matéria lateral e insuficiente, que não foi reivindicada.
Com a palavra Dr. Marcelo Armstrong destacou que, é inaceitável que o sindicato que representa mais de 70% da corporação, que também mais mobiliza e que propôs a convocação da greve, que foi exatamente o que oportunizou esse momento de discussão para todos, não ter suas propostas ao menos ouvidas ou analisadas nesse grupo de trabalho, que sequer tocou no tema central que é a readequação salarial.