Na tarde desta quarta-feira (24), o presidente do Sindpol/MG, Wemerson Oliveira, acompanhado dos diretores Leonardo Dantas e Mateus Rocha, se reuniu com a chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, delegada-geral Letícia Gamboge, na Cidade Administrativa. O objetivo do encontro foi apresentar os principais relatórios e reivindicações da categoria, com base nas visitas técnicas realizadas em unidades policiais de diversas regiões do estado.
Entre os temas levados à chefia, destacam-se a falta de efetivo, as condições precárias de trabalho, a escolta de presos ainda feita por investigadores — atribuição que deveria ser da Polícia Penal — e a ausência de estrutura adequada em muitas delegacias. Segundo Wemerson, há locais em que policiais precisam viajar mais de 600 km para realizar escoltas, o que compromete a segurança e a eficiência do trabalho.
Além das denúncias, o Sindpol também levou propostas de melhoria, como a valorização da carreira com progressão a cada cinco anos, o reconhecimento salarial dos servidores, a ampliação e estruturação da Escola Ordem e Progresso — inclusive com expansão para outras regiões de Minas — e a criação de um projeto que permita acesso ao sistema da Polícia Civil para servidores aposentados, garantindo continuidade de vínculo com a instituição.
“É fundamental mantermos a união de toda a categoria, da ativa e dos aposentados, para que consigamos avançar nas pautas e tornar a Polícia Civil mais valorizada e estruturada”, destacou o diretor Mateus Rocha.
O Sindpol reafirmou o compromisso de seguir fiscalizando as unidades, produzindo relatórios técnicos e denunciando os problemas estruturais e de gestão enfrentados pela Polícia Civil. A diretoria também reforçou que a mobilização da categoria continua sendo essencial para pressionar o governo por avanços reais.
