O Sindpol/MG se reuniu, na última quarta-feira (31), com representantes do Ipsemg para tratar dos atendimentos aos policiais civis, quantitativo de consultas, exames e atendimentos no interior.
Representando o Sindpol/MG participaram o presidente, Wemerson Oliveira; o vice-presidente, Antônio Marcos Pereira (Toninho Pipoco); o diretor administrativo, José Maria de Paula “Cachimbinho”, a diretora de assuntos das mulheres, Vânia Correa e o diretor de assuntos do interior, Vander Tavares. Representando o Ipsemg participaram a presidente, Luiza Hermeto; o diretor de políticas em saúde, Pedro Diniz e a assessora-chefe de relações sindicais da Seplag, Helga de Almeida.
O presidente do Sindpol/MG, Wemerson Oliveira, bem como os demais diretores, pontuaram os problemas que os policiais civis têm enfrentado para usar o Ipsemg. “Os colegas policiais vem relatando que não há vagas para consultas e exames, no interior a situação é ainda pior. Há casos de agravamento de doenças, como câncer, devido à demora em exames específicos. “Viemos aqui para discutir o que pode ser feito, para que essa situação não continue”, disse Wemerson.
A presidente do Ipsemg, Luiza Hermeto, disse que entende que a situação é grave, mas o Ipsemg opera com um orçamento muito limitado para dar conta da situação em todo o Estado. “O que temos feito, na tentativa de minimizar a situação, é a redistribuição de teto dessa rede dos parceiros”, disse.
Os representantes do Ipsemg disseram que em breve vão convidar os sindicatos para uma reunião de apresentação de estudo na tentativa de minimizar os problemas que eles tem consciência que existem. “Até o fim do ano teremos um projeto do mínimo assistencial de organização da nossa rede credenciada. Vamos ter que discutir uma nova forma de financiamento do Ipsemg. A Pandemia suspendeu consultas e cirurgias eletivas, então isso gerou uma ‘avalanche’ no momento”, afirmou a presidente do Ipsemg, Luiza Hermeto.
O Sindpol/MG ponderou os problemas dos policiais civis e os representantes do Ipsemg se colocaram à disposição a auxiliar os casos específicos e de dificuldades dos policiais na capital e, principalmente, no interior.
O presidente do Sindpol/MG, Wemerson Oliveira, inclusive disse que além do desconto de 3,2% do Ipsemg, sendo comum a todos os servidores do Estado, os policiais civis possuem uma alíquota previdenciária que chega até 16%. “Há um tratamento diferenciado entre os servidores das Forças de Segurança Pública no Estado, pois na PM existe um fundo, na qual o Governo de Minas custeia a maior parte da saúde deles, o que não ocorre na Polícia Civil”, disse Wemerson.
Essa reunião com o Ipsemg foi importante para abrir o canal de diálogo na tentativa de resolver os problemas de atendimento que os policiais civis têm enfrentado tanto na capital quanto no interior.
