Sindpol/MG reúne com Chefe da Polícia Civil para levar relatório das visitas técnicas e outras demandas

12 de março de 2021

O presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, José Maria de Paula “Cachimbinho”, o vice-presidente, Marcelo Armstrong, o diretor regional Zona da Mata, Givanildo Guimarães, os assessores Aline Risi e Wemerson Oliveira e o presidente do Sindep/MG, Bruno Viegas e o diretor da Sindep/MG Marcelo Horta , reuniram na Cidade Administrativa, diretamente com o Chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, Dr. Joaquim Francisco Neto e Silva, na tarde desta sexta-feira (12/03), para tratar diversos assuntos da categoria, em especial, demandas observadas nas visitas técnicas realizadas pelo Sindpol/MG.

As visitas feitas em delegacias dos municípios de Sete Lagoas e Divinópolis, na última semana, levantaram questões importantes, como, baixa de efetivos, problemas estruturais e administrativos, dentre eles, a dificuldade do plantão virtual.

No encontro, o Chefe da Polícia, Dr. Joaquim, informou já haver uma reunião agendada com os chefes dos departamentos, onde há implantação das delegacias virtuais, para o dia 18/03, onde tratarão questões relacionadas à implantação do sistema, pontuando seus pontos negativos e positivos. Na oportunidade, citou a importância dessas visitas feitas pelo Sindpol em levar esses registros das unidades policiais, que serão analisadas pela chefia.

O assessor Wemerson Oliveira pontuou a falha do plantão digital ao justificar, principalmente, a insuficiência de investigadores: “A sobrecarga de trabalho é muito grande! É inviável que haja apenas dois investigadores para receber todas as ocorrências, sendo apenas um responsável por retirar os presos das celas e levar para a sala de videoconferências e fazer todos os trâmites dos procedimentos, enquanto o outro fica por conta de receber as ocorrências na recepção e atender a população em geral, correndo risco de tentativas de fuga e/ou resgates de criminosos. Sem contar a ineficiência dos equipamentos das delegacias que, as vezes, é preciso que os policias civis usem seus próprios aparelhos para realizar as videoconferências.”, completou.

Outro assunto pautado, de suma importância, foi a priorização da vacina aos servidores da polícia civil, para proteção da classe e da sociedade e, também, sobre a necessidade da suspensão dos prazos dos processos e sindicância administrativas da Corregedoria da Polícia Civil, neste período pandêmico, à exemplo da suspensão das atividades presenciais e dos prazos processuais pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que começou hoje (12/03), afim de evitar o avanço do pico de contágio do coronavírus.

Para o presidente do Sindpol/MG, José Maria “Cachimbinho”, “é preciso resguardar os servidores da polícia civil neste momento de avanço da pandemia e a não suspensão desses prazos coloca em risco, não só os policiais que trabalham nas unidade e demais setores, mas toda a sociedade”, comentou.

Com relação a vacinação, Dr. Joaquim está confiante, após reunião que teve em Brasília, pois recebeu a informação de que a previsão para a imunização dos servidores da segurança pública, contra a COVID-19, seja feita até junho.

Na oportunidade, voltaram a cobrar maior participação das entidades de classe, especialmente da base, na elaboração do projeto de modernização da PCMG que, já vem sendo elaborado pela administração desde o ano passado, e que está, segundo o Chefe da PCMG, sendo atendido, dentro da medida do possível e quase finalizado para apresentação.

Dentre outras cobranças, foram apresentados os casos da falta de repasse do consignado aos bancos por parte do Estado que, mais uma vez, está descontando no contracheque dos policiais civis e retendo o valor.

Foi, também, dado um ULTIMATO, no posicionamento do Governo, sob risco de rompimento institucional, com relação ao pagamento das férias-prêmio aos aposentados, que era pra ter sido anunciado até o dia 5 de março e não foi.

O Dr. Joaquim, se comprometeu à reunir, já na próxima semana, com o secretário de governo, Otto Levy, para tratar do pagamento das férias-prêmio e do não repasse do consignado aos bancos.