Sindpol/MG pronuncia-se com relação ao artigo de Luiz Tito sobre a Polícia Civil

26 de julho de 2021
Foto: Cristiane Mattos / O Tempo

O colunista do jornal O Tempo, Luiz Tito, publicou nesta segunda-feira (26), um artigo de opinião onde ele enfatiza um grave problema que a instituição mineira apresenta, a saúde mental dos policiais civis de Minas Gerais. Leia o artigo abaixo:

Saúde emocional dos integrantes da corporação preocupa

É angustiante o estado de saúde emocional em que se acha grande parcela dos policiais civis, em Minas Gerais. Lideranças da corporação estão preocupadas com o grau de instabilidade emocional frequentemente manifestado pelo comportamento dos profissionais que integram a classe. Policiais lidam com situações estafantes e extremas no seu dia a dia, convivem com momentos de violência, muitas vezes com emprego da força e uso de armas. Deveriam merecer avaliações de sua saúde, física e mental, com frequência.

O Sindpol/MG está de acordo com a análise do jornalista. Nos últimos meses, noticiamos muitos comunicados de policiais civis que atentaram contra a própria vida, outros faleceram vítimas de Covid-19, fora aqueles que tombaram em exercício da profissão. Ressaltamos a importância de um amparo psicológico ao policial civil, mas, acima de tudo, queremos acrescentar o descaso do governador, Romeu Zema, em sua forma de tratamento e falta de comprometimento para com a categoria. O governador de Minas, por duas vezes, falou que policiais civis são corruptos, mostrando completo desprezo por aqueles que dedicam a sua vida à sociedade.

Para o presidente do Sindpol/MG, José Maria de Paula “Cachimbinho”, é de total responsabilidade do governo uma assistência social e melhor valorização da categoria: “Estamos agravados pela falta de recomposição salarial dos servidores, pelo não pagamento das férias-prêmio dos aposentados, pela falta de efetivos, pelas péssimas condições de trabalho, além do prejuízo que a reforma da previdência afetou à classe, tirando os direitos arduamente conquistados pelos policiais civis, como o aumento da alíquota previdenciária.”

Fonte: O Tempo