O Sindpol/MG oficiou hoje (08/02), pedindo providências, a Dra Ana Cláudia Oliveira Perry, Superintendente de Investigação e Polícia Judiciária e o Dr Luiz Carlos Ferreira, Corregedor-Geral de Polícia Civil, sobre a Polícia Militar estar executando uma operação de apreensão de armas na residência de policiais civis.
O sindicato tomou conhecimento dos fatos através de seu diretor de assuntos do interior, Mário Antônio dos Santos e, tal informação foi corroborada pelos inúmeros telefonemas de policiais civis, recebidos pelo sindicato, que não aceitam o constrangimento ao qual estão sendo submetidos quando são abordados por policiais militares para fazerem a apreensão de suas armas depositadas ou com o porte vencido, dentro de suas residências, de forma forçada e sem qualquer mandado de busca e apreensão ou outro respaldo legal.
De acordo com o presidente do Sindpol/MG, José Maria de Paula “Cachimbinho”, não é da polícia militar tal atribuição, considerando que a Polícia Civil possui órgão dentro de sua estrutura competente para tratar de tais situações, qual seja a Corregedoria.
Segundo o assessor do Sindpol/MG Wemerson Oliveira, os policiais civis estão sendo constrangidos por policiais militares em suas residências por uma questão administrativa. O Sindpol/MG não permitirá que os policiais civis passem por esse constrangimento, que está sendo feito pela PM, com o intuito de desmoralizar nossa Instituição, afirmou.
Diante dos fatos o Sindpol/MG oficiou as pessoas competentes em busca de solucionar esse grave problema, cobrando informações acerca desse convênio entre a PM e PF, uma vez que não houve nenhuma intimação para que os policiais civis regularizem armamentos junto à Polícia Federal, e, se a Polícia Civil está ciente da situação.
Orientamos aos policiais civis que se passarem por essa situação que façam valer o seu direito, pois ninguém pode entrar em sua casa de forma forçada, sem qualquer mandado de busca e apreensão ou outro respaldo legal. Caso ocorra algo do tipo solicitamos aos filiados que entrem em contato com o Sindpol/MG, para que as medidas legais sejam tomadas.
Veja os ofícios.