Sindpol/MG participa de reunião com Chefe de Polícia para discutir recomposição das perdas inflacionárias

15 de fevereiro de 2022

O Sindpol/MG participou de uma reunião, na manhã desta terça-feira (15), com o Chefe de Polícia e demais entidades de classe representativas da PCMG, junto a parlamentares, para discutirem acerca do pagamento da recomposição das perdas inflacionárias e demais pautas de interesse da categoria.

O Chefe de Polícia, Dr. Joaquim Francisco, informou que já conversou com o governador Zema sobre o pagamento da recomposição das perdas inflacionárias, sobre as graves dificuldades financeiras e de saúde vividas pelos policiais civis, e, que, ele, enquanto Chefe da PCMG, aguarda uma solução deste cenário da defasagem salarial dos policiais civis, problema este bem antigo. O Chefe da PCMG disse que o governador está ciente da situação, mas com dificuldades em resolver. E que a Mega Manifestação, do dia 21/02, às 9h, na Praça da Estação, está impactando nas ações do Governo a curto prazo, na busca por soluções.

O presidente do Sindpol/MG José Maria de Paula “Cachimbinho”, deixou clara a insatisfação da categoria, por este motivo, na AGE do sindicato, realizada no dia 8/02, ficou definida pela estrita legalidade, iniciada ontem (14), por todo o Estado. “Os policiais civis devem seguir a cartilha publicada pelo Sindpol/MG, pois não podemos aceitar mais o descaso do governador Romeu Zema com a nossa categoria. E sobre a Mega Manifestação do dia 21/02, é muito importante a participação de todos, vamos fazer a maior manifestação da Segurança Pública de todos os tempos. Não podemos permitir os absurdos que o Governo está impondo contra o funcionalismo público, muito menos contra a classe que mais se empenha e dedica suas vidas em prol da sociedade”, disse e enfatizou novamente, José Maria.

O assessor do Sindpol/MG, Wemerson Oliveira, falou durante a reunião que “é preciso, além da recomposição salarial dos servidores da segurança pública, resolver as distorções salariais que os policiais civis mineiros sofrem, uma vez que estamos na 22ª colocação dos salários de Investigadores de Polícia no país e, com a reforma da previdência, estamos com os salários ainda mais defasados, sendo descontados 16% para a previdência, 3,02% ao plano de saúde (Ipsemg) e fora o imposto de renda”, concluiu.