O Sindpol/MG, representado pela diretora de assuntos da mulher, Vânia Corrêa, participou na tarde desta quarta-feira (10/04), da Audiência Pública, na comissão de defesa dos assuntos da mulher, que acontece na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), para debater o assédio moral dentro da instituição Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e cobrar uma resposta ao caso Rafaela Drumond.
A Audiência Pública foi marcada 10 meses após a morte da escrivã da Polícia Civil. O debate foi retomado e questionado quais medidas estão sendo tomadas para combater os casos, visto que as denúncias não estavam sendo encaminhadas de forma adequada dentro da Polícia Civil.
A audiência pública teve a presença de Aldair Drumond, pai da escrivã da Polícia Civil, Rafaela Drumond, de 32 anos, encontrada morta dentro de casa, em 9 de junho de 2023. Rafaela atuava na delegacia de Carandaí e relatou a uma amiga estar sendo vítima de assédio moral e sexual no trabalho. Durante a reunião, servidoras da Polícia Civil fizeram relatos de assédios já informados à Corregedoria, mas que não estão tendo o devido andamento.
Foi questionado dados apresentados pelo delegado da Corregedoria da @pcmg.oficial, Pedro Henrique Cunha, durante audiência. Entre outros números, ele informou que em 2023 foram feitas 35 denúncias de assédio moral, sendo oito com processo concluído. De acordo com o delegado, toda denúncia que chega à Corregedoria vira um procedimento interno. Ele apresentou números e regras da instituição relacionadas ao assédio moral. Durante a reunião, também foi citado o alto número de adoecimento entre servidores da Polícia Civil, más condições de trabalho e déficit do efetivo.