O Sindpol/MG se reuniu ontem (22/06) com o Conselho Superior de Polícia, juntamente com as demais entidades de classes representativas da PCMG e mais dois advogados especialistas em previdência, para tratarem sobre os pontos prejudiciais do Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e um Projeto de Lei Complementar (PLC), enviados pelo Governo do Estado à Assembleia Legislativa (ALMG).
Durante a reunião, os representantes conversaram acerca dos pontos prejudiciais das propostas enviadas pelo Governo do Estado, que serão votadas na ALMG, dentre elas há algumas pegadinhas, como o Executivo Estadual estipulou um parâmetro de alíquota de 13 a 19%, dependendo das faixas salariais, enquanto que no Governo Federal é de 7,5 a 22% , só que no final dessas alíquotas do Executivo Federal na Emenda Constitucional 103/19, ela vai chegar no máximo até 16,9%, enquanto na emenda de Minas ela vai chegar até 17,3%.
Após esse encontro ficou decidido que, será realizada uma análise mais detida, não só a respeito dessas alíquotas, mas também acerca das perdas do adicional de desempenho, das progressões, promoções, pois não vamos aceitar perder o que conquistamos após anos de lutas. As entidades de classe que representam a PCMG e advogados, vão apresentar emendas a esse projeto que serão entregues aos deputados estaduais.
Segundo o presidente do Sindpol/MG José Maria de Paula “Cachimbinho”, eles vão lutar contra o tratamento diferenciado, e pela regra de transição, no mínimo, igual à da PM, que é de 17% de pedágio. “Não vamos aceitar o que estão propondo, a nossa aposentadoria vale uma guerra”, disse.
O investigador de polícia e assessor do Sindpol/MG Wemerson Oliveira, disse que não vão aceitar tratamento diferenciado e convocou toda a categoria para se manterem mobilizadas e atentas às convocações do Sindpol/MG. “Vamos brigar, não vamos aceitar tratamento diferenciado e muito menos vamos aceitar perder aqueles direitos que demoramos anos e anos para conquistar”, concluiu.
Policiais civis este é um momento de união e que devemos mostrar a força que a Polícia Civil de Minas Gerais possui, caso conheçam deputados estaduais entrem em contato com eles, não podemos esmorecer, fiquem atentos às convocações e mantenham-se mobilizados.
Pelo Sindpol/MG participaram da reunião o presidente, José Maria de Paula “Cachimbinho”, o assessor Wemerson Oliveira e a assessora Aline Risi, mais os advogados, um pelo Sindpol/MG e o outro pelo Sindepominas.