O Sindpol/MG se reuniu, na tarde desta quinta-feira (26), com a secretária da Seplag, Luísa Barreto; a subsecretária de gestão de pessoas da Seplag, Kênnya Kreppel; a subsecretária de gestão estratégica governamental da Seplag, Camila Neves; a assessora-chefe de relações sindicais da Seplag, Helga de Almeida; o Chefe de Polícia, Dr. Joaquim Francisco e com os representantes do Sindep e Aespol, para discutirem as pautas de interesse da categoria.
O presidente do Sindpol/MG, Wemerson Oliveira, pontuou à secretária e aos demais presentes, as reivindicações da categoria, como a modernização, reestruturação, desburocratização e valorização da PCMG, plano de governo e o reajustamento anual para a recomposição das perdas inflacionárias, o vale-alimentação, plantão digital, férias-prêmio, promoções e progressões, aposentadorias e a recomposição dos quadros de efetivo da PCMG, com a convocação dos excedentes dos concursos em andamento (veja o ofício entregue).
“Os problemas enfrentados pela categoria são diversos, como as dificuldades no Plantão Digital, temos recebidos diversas reclamações a respeito, de colegas trabalhando sozinhos no plantão e ainda cuidando de sete presos, por exemplo. Temos problemas de infraestruturas, burocratização no trabalho de investigação, fusão de cargos entre Investigador de Polícia e Escrivão de Polícia, que precisa de uma discussão com a base, de reestruturação e de valorização dos policiais”, pontuou o presidente do Sindpol/MG, Wemerson Oliveira.
Os sindicalistas presentes explanaram acerca das mesmas pautas, solicitando a atenção do Governo no atendimento às necessidades dos policiais civis, que foram duramente atingidos com a Reforma da Previdência no Estado.
Segundo a secretária da Seplag, Luísa Barreto, parte das reivindicações da categoria, neste momento, fica inviabilizada, devido ao Estado estar no limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Luísa Barreto disse também que o Estado está fazendo um novo levantamento e, caso haja a possibilidade, este ano, darão uma nova recomposição das perdas inflacionárias. Os estudos estão em andamento. Sobre o pagamento das férias-prêmio todos que tiverem valores a receber, receberão. “Agora, se o servidor tiver uma ação na Justiça, referente às férias-prêmio, não receberá enquanto estiver com essa ação. Tentamos resolver isso junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), mas não foi possível solucionar. O servidor terá que entrar em contato com o DRH e verificar, de fato, o motivo pelo qual ainda não recebeu as férias-prêmio”, disse Barreto.
Sobre o Plantão Digital, uma das reclamações recorrentes de policiais civis, segundo o Chefe de Polícia, Dr. Joaquim Francisco, ele faz um bom balanço do mesmo, porém reconhece que tem muito a melhorar. ” Reconheço problemas, sei que precisamos melhorar, inclusive vou analisar o que foi apresentado pelo Sindpol/MG para adequarmos”, afirmou o Chefe da PCMG.
O Chefe da PCMG se comprometeu a fazer um balanço para verificação das aposentadorias e liberação das mesmas.
Sobre a convocação dos excedentes dos certames em abertos da PCMG, a secretária Luísa Barreto, afirmou que isso está em andamento e sendo estudado pela Chefia da PCMG. “Isso está em andamento, não temos ainda a relação da quantidade a ser chamada, mas serão aqueles aprovados em todas as fases do concurso, que estão aptos para a nomeação”, finalizou Barreto.
O Sindpol/MG está buscando o diálogo com o Governo de Minas, entendemos que pontos da pauta reivindicatória da categoria será construída na parte política e judicial, pois o Executivo Estadual sempre dá a “desculpa”, na LRF. “Engraçado que aumento no Judiciário e no Legislativo, o Estado não se preocupa se está ou não no limite prudencial da LRF. Por isso, reforçamos aos colegas policiais civis, filiados ao Sindpol/MG, que compareçam na nossa Assembleia Geral Extraordinária (AGE), no dia 10/02, às 9h, na Rua Diamantina, 567, Lagoinha, para a discussão das pautas da categoria e os próximos passos a serem tomados”, ponderou Wemerson Oliveira.