Sindpol/MG cobra legislação para impedir que investigadores de polícia atuem sozinhos em plantões

2 de setembro de 2025

O Sindpol/MG segue firme na luta pela proteção e valorização dos policiais civis. Nesta semana, o presidente do Sindicato, Wemerson Oliveira, esteve reunido com o deputado Sargento Rodrigues para apresentar uma proposta de legislação que proíba a prática de investigadores de polícia trabalharem sozinhos em delegacias de plantão e no transporte de presos.

Segundo Wemerson, essa prática é um risco inadmissível:

“É um absurdo o investigador de polícia ter que receber ocorrência sozinho, conduzir preso para a cela, apresentá-lo no plantão digital e ainda transportá-lo para presídios sem apoio. Isso coloca a vida do policial em risco e precisa acabar”, destacou o presidente do Sindpol.

Tragédias recentes reforçam a urgência da medida

Casos recentes evidenciam o perigo da atuação isolada. Um policial penal perdeu a vida após ter sua arma tomada durante uma escolta e entrar em luta corporal com um preso. Mais recentemente, um investigador de polícia do Amapá também foi morto nas mesmas circunstâncias, trabalhando sozinho em uma delegacia.

Esses episódios demonstram a necessidade urgente de mudar a realidade em Minas Gerais.

Apoio legislativo em construção

O deputado Sargento Rodrigues explicou que a emenda apresentada pelo Sindpol anteriormente não pôde ser incluída no projeto aprovado, pois este era específico para a Polícia Militar. Contudo, ele se comprometeu a apresentar um projeto exclusivo para os policiais civis, atendendo à demanda do Sindicato.

Sindpol reafirma compromisso com a categoria

O presidente Wemerson Oliveira reforçou que o Sindicato continuará cobrando até que a legislação seja aprovada e a segurança dos investigadores de polícia esteja garantida:

“Nós não aceitaremos que os investigadores continuem sendo expostos dessa forma. O Sindpol não permitirá que você, policial civil, seja a próxima vítima.”

O Sindpol/MG seguirá mobilizado na Assembleia Legislativa e junto à categoria para que a lei seja aprovada e os investigadores de polícia tenham condições dignas e seguras de trabalho. Essa luta é, acima de tudo, pela vida.