Sindicato em ação na luta pela Lei Orgânica: Dirigentes do SINDPOL/MG e filiados se fizeram presentes na 1ª sessão ordinária da ALMG e cobraram a aprovação do projeto

Na tarde desta terça feira (5), dirigentes do SINDPOL/MG e filiados se fizeram presentes na 1ª sessão ordinária da ALMG e cobraram a aprovação do projeto. Com faixas fixadas nas galerias, os sindicalistas transmitiram a mensagem do sindicato no tocante a necessidade de que a Casa aprove o PLC 23/2012 que trata da nova Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais e dá outras providências. Em meio aos debates os deputados se alternavam, logo no início dos trabalhos, destacando a importância de se aprovar a referida temática, uma vez que é do conhecimento de todos os graves problemas de infraestrutura, falta de investimento, carência de efetivo e sucateamento pelo qual vem atravessando a instituição Polícia Civil e seus operadores.

Em diálogo com lideranças da oposição e base do governo, o presidente Denílson Martins deixou claro que este projeto não tem cor partidária e nem cunho ideológico e que, a valorização da Polícia Judiciária interessa a todos os mineiros, governo e sociedade. O presidente acrescentou ainda que, o referido projeto trata-se de reivindicação antiga e negociada com o governo em pleno estado de greve, ocorrida e deflagrada em 2011, não tendo, portanto, justificativa para sobrestamento, arquivamento ou atrasos, uma vez que já fora amplamente discutido dentro e fora da instituição Polícia Civil, e cobrou dos parlamentares a mesma coerência e celeridade que sempre fora aprovado projetos semelhantes da Polícia Militar, Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e SUAP, todos estes órgãos partes intrínsecas e verdadeiras peças importantes do sistema de Justiça Criminal do Estado de Minas Gerais, logo, não pode ser diferente o tratamento dispensado à Gloriosa e Bicentenária Polícia Civil de Minas Gerais.

Também se fizeram presentes, cobrando convocação, os candidatos excedentes do concurso para escrivão de polícia provimento 2012, outra demonstração das deficiências de efetivo pela qual vem atravessando a Polícia Civil.