Sindicato em Ação: Direção do SINDPOL/MG e da FEIPOL/Sudeste participam do movimento de indicativo de greve da Polícia Civil em São Paulo, fortalecendo a agenda de reivindicações em nível regional e nacional.

Sindicato em Ação: Direção do SINDPOL/MG e da FEIPOL/Sudeste participam do movimento  de indicativo de greve da Polícia Civil em São Paulo, fortalecendo a agenda de reivindicações em nível regional e nacional.

Nesta quinta- feira o Presidente da FEIPOL Sudeste e também Vice-Presidente do SINDPOL/MG Antônio Marcos Pereira (Toninho Pipoco), juntamente com o Secretário Geral do SINDPOL/MG Claudio Souza Pereira e o Presidente da COBRAPOL Jânio Bosco Gandra, atendendo a  convocação do movimento, se fizeram presentes na III AGE da categoria unificada, reivindicando do Governo de SP a reestruturação da categoria com o plano de carreira e a reposição das perdas salariais. A categoria deliberou por paralisação geral caso o Governador Geraldo Alckim não atenda a pauta de reivindicações dos Policiais.

A situação dos Policiais de SP é das mais graves em todo país, pois em razão do defasado plano aplicado em São Paulo de cargo e salário, um dos piores salários do país, quando o Policial  se aposenta o mesmo tem uma perda considerável de mais de 40% de sua massa salarial sem qualquer benefício ou gratificação adicional.

O Presidente da Federação Interestadual de Policiais Civis da região sudeste, Inspetor Toninho Pipoco, reforçou a necessidade de manter forte a mobilização nacional pela aprovação de um piso salarial nacional e de um fundo nacional de segurança pública, para impedir que estas distorções abissais continuem acontecendo. “São Paulo é o Estado mais rico do país, com o maior PIB, maior população, com a taxa de criminalidade violenta excessiva e mesmo assim paga os piores salários para o seu Policial Civil. É inconcebível que este estado de coisas permaneça, pois a ação dos criminosos não tem fronteira nem limites. O código penal é o mesmo, código de processo penal é o mesmo, a Constituição Federal é a mesma e alcança a todos, mas a forma de tratar a segurança pública, valorizar e remunerar os Policiais são vergonhosamente diferentes é através de mobilização da categoria que conseguiremos aprovar uma legislação que cria um marco regulatório para a tratativa da segurança pública nos Estados e também que obrigue os Governadores a pagar um piso salarial digno para quem expõe a sua vida e sua integridade física correndo risco para oferecer segurança aos cidadãos governabilidade aos governantes e pacificação social a sociedade.”