Policiais civis insatisfeitos com o texto proposto para a nova Lei Orgânica, declaram retorno do movimento de greve a partir de 4 de novembro de 2011

   Policiais civis insatisfeitos com o texto proposto para a nova lei Orgânica, declaram retorno do movimento de greve a partir de 4 de novembro de 2011

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Em assembleia geral extraordinária da categoria, convocada pelo SINDPOL/MG, centenas de policiais civis, após exaustiva explanação, acerca do texto elaborado e proposto pela Administração Superior da Polícia Civil com contribuições de entidades de classe representativas, deliberaram, dentre outros assuntos, pelo retorno da greve geral da Polícia para o dia 4 de novembro, caso o Governo não reveja pontos polêmicos na referida proposta, que na visão dos policiais e sindicalistas, representam retrocesso.

A greve da categoria, que durou 60 dias, havia sido suspensa após compromisso do Governo de negociação e atendimento da pauta reivindicatória do sindicato, contemplando na textualidade da nova Lei Orgânica, o que, apenas parcialmente fora percebido. A razão de tal descontentamento reside principalmente na demora do envio desta matéria para a ALMG e ali iniciar-se o projeto de tramitação da Lei, o que estava previsto inicialmente para agosto, o que, como se vê, não ocorreu. O receio dos policiais é de que, mais uma vez, essa história da Lei Orgânica se arraste sem uma solução prática para as demandas dos policiais e da Instituição.

A direção do sindicato e os participantes da AGE firmaram o compromisso de intensificarem na mobilização dos demais policiais para que o movimento paredista seja ainda mais completo e representativo a partir do dia 4 de novembro.

Nesta mesma A.G.E deliberou-se pelo retorno da filiação do SINDPOL/MG à Cobrapol; pela criação da Federação Sudeste de Policiais Civis; nomeação de novo dirigente suplente na Diretoria Seccional Sindical de Januária, Norte de Minas, Edychard Gomes Soares,  e demais assuntos gerais.