Policiais civis de Uberlândia, Frutal e Araxá aderem à greve estadual

21 de junho de 2016

Uberaba, Patos de Minas e Araguari também estão paralisados. Servidores reivindicam melhorias, reestruturação dos cargos, entre outros

Publicado no Portal G1, em 21/06/2016

Seguindo a pauta de reivindicações do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado Minas Gerais (Sindpol/MG), policiais civis de Uberlândia, Frutal e Araxá, aderiram nesta terça-feira (21/06), à greve deflagrada por tempo indeterminado.  As cidades que abrangem as regionais irão funcionar com apenas 30% do serviço.

De acordo com representante Sindpol/MG em Uberlândia, Lenon Viegas, estão em greve investigadores, escrivão, médicos legista, delegados e peritos das regionais. Lideranças dos sindicatos e cargos de carreira, chefes de departamentos e delegado regional participaram de uma reunião nesta segunda (20/06) onde definiram a greve e como funcionará o movimento na região.

A categoria pede, dentre outras coisas, melhorias nas condições de trabalho, isonomia salarial entre diversos níveis de servidores, reestruturação dos cargos e carreiras da Polícia Civil e recompensação do quadro de funcionários efetivos, com a convocação de classificados no último concurso público e abertura de novo processo seletivo.

A adesão em Uberlândia foi de 100%, segundo Lenon. A cidade tem cerca de 250 servidores da Polícia Civil. Na região são mais de 400 trabalhadores. Durante a greve o grupo irá realizar manifestações.

Araxá
A Polícia Civil de Araxá, no Alto Paranaíba, também aderiu à greve estadual. Segundo o delegado Cezar Felipe Colombari, é mantido apenas 30% do efetivo para atender a população. Ele ressaltou que na unidade regional e demais cidades o atendimento será das 14h às 16h40. “Urgências como remoção de corpos, situação de flagrante delito irão funciona normalmente no horário de expediente. O movimento tem sido realizado de acordo com a lei e é apoiada pela chefia da unidade regional”, disse Colombari.

O delegado de trânsito e membro do Sindpol em Araxá, Renato Alcino, disse que o movimento grevista está pautado dentro da legalidade e que houve uma assembleia geral do sindicato na semana passada, onde eles decidiram deliberar o movimento.

“O movimento grevista está acima de pedir remuneração e questões que envolvem rendimento. A Polícia Civil pede ao Governo do Estado que cumpra a promessa feita quando assumiu o governo. Queremos respeito e autonomia do órgão e da Polícia Civil. Estamos passando por uma série de gerencias políticas da polícia, que dificulta o nosso trabalho. Exigimos também que o governo valorize o policial civil do estado de Minas Gerais, que foram preteridos em relação a outros órgãos”, finalizou.

Frutal
Em Frutal o delegado Bruno Giovanni anunciou em coletiva que os policiais também aderiram à greve a partir desta terça-feira (21). Giovanini afirmou que apenas 30% da Polícia Civil estará funcionando, com horário de atendimento das 14h às 16h40. “A greve reivindica os direitos que não estão sendo cumpridos pelo Governo Estadual”, disse.

Fonte: G1