Os policiais civis de Minas Gerais demonstraram total repúdio ao PLC 257/2016 e a PEC 241/2016 e aderiram à Paralisação Nacional das Policias Civis, convocada pela Cobrapol (Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis) e Sindpol/MG, realizada ontem (21/9), que teve duração de 24h.
Essa paralisação é contra o pacote de maldades do Governo Temer que retira direitos e conquistas dos servidores públicos. Entre os principais textos nefastos em tramitação no Congresso Nacional estão a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016 – que congela todos os gastos primários (de onde saem os recursos para o pagamento de pessoal) por 20 anos, período em que o dinheiro economizado será canalizado para o pagamento da dívida pública, que atualmente consome quase metade do orçamento do país. Esse texto também retira recursos que seriam destinados atualmente em áreas como educação, saúde e segurança pública, por exemplo.
Outra proposição igualmente perigosa é o Projeto de Lei da Câmara (PLC-Complementar) nº 54/2016 – oriundo do Projeto de Lei Complementar (PLC) 257 – que ao limitar o crescimento anual das despesas primárias correntes (o que inclui a folha de pagamento) à variação da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços do Consumidor Amplo – IPCA, torna inviável a concessão de reajustes salariais e mesmo a abertura de novos concursos públicos. A matéria já foi aprovada na Câmara e tramita com bastante agilidade no Senado Federal. (com Cobrapol)
“Fizemos essa paralisação como forma de resistência a esse ‘pacotão da maldade’, os sindicatos do Brasil inteiro estão unidos contra essas propostas absurdas, e nós policiais civis também aderimos ao movimento, juntamente com a Cobrapol”.
Veja algumas fotos do movimento em Minas Gerais