A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e o Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) deflagraram, na manhã desta terça-feira (11/5), uma operação destinada a combater crime de peculato, na modalidade conhecida como “rachadinha”, na Câmara Municipal de Nova Lima, Região Metropolitana da capital. Ao todo, foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão.
Ainda, a operação apura a influência de vereadores na destinação de cargos públicos, fraudes a processos licitatórios no Poder Legislativo e no Executivo no município e lavagem de valores decorrentes das práticas criminosas. Durante as investigações pela PCMG e pelo MPMG, foram identificados indícios de que um vereador de Nova Lima teria recebido valores provenientes dos salários de assessores parlamentares (“rachadinha”), agindo, para a execução dos atos ilícitos, com o auxílio do chefe de gabinete e outros integrantes de seu staff.
Os alvos dos mandados de prisão foram o vereador investigado e o chefe de gabinete dele. Já os alvos das buscas e apreensões foram: a residência e o gabinete do vereador investigado, a residência do chefe de gabinete e de outros agentes públicos envolvidos, bem como a residência do empresário e a sede da empresa. Durante as buscas, foram apreendidos celulares, notebooks, computadores e documentos que serão utilizados no prosseguimento das investigações.
O Sindpol/MG parabeniza a participação dos 58 policiais civis que operaram nesta investigação, conduzida pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção, e contempla as equipes dos vários grupos especializados que colaboraram com esse caso, tão complexo e importante. É mais uma atuação da Polícia Civil de Minas Gerais no qual temos muito orgulho e clamamos valorização.
Fonte: MPMG (adaptado) e PCMG, com modificações