Em meio a uma crise política e econômica sem precedentes, a sociedade brasileira está novamente às portas de uma eleição municipal, que acontecerá há menos de 6 meses. Minas Gerais sendo o estado mais fracionado do país, se envolverá ativamente em todo esse processo. Ao contrário do que muita gente pensa, as eleições municipais são de fundamental importância e têm impacto direto na vida da população e principalmente do serviço público, pois, é na cidade que as pessoas moram, que sentem as fragilidades e imperfeições do Estado e do serviço público; na saúde, educação e principalmente na segurança pública. É também nos municípios e através das articulações pactuadas nas eleições municipais, que se começam a desenhar os grandes acordos para a composição das cadeiras nas Assembleias Legislativas, no Congresso Federal, nos Governos Estaduais e finalmente para a Presidência da República. O grupo que regimentar mais prefeitos e vereadores, certamente sairá na frente em 2018. Pensando nisso, é que a direção do Sindpol/MG assim como todos os demais sindicatos e entidades classistas, está se organizando no sentido de orientar às suas bases, para que intensifique o engajamento em candidaturas legítimas que defendam a bandeira da segurança pública, na modernização e valorização do serviço público. Por isso, desde o ano passado, tem sido discutido no seio da categoria, e em especial na direção do sindicato, incentivando nossos dirigentes e filiados a se filiarem a partidos políticos, buscarem informações e se interessarem de forma mais aprofundada sobre essa temática. Assim, estamos cuidando ainda da elaboração de um protocolo de intenções e diretrizes, para que os pré candidatos que se identifiquem com a segurança pública possam aderir e assinar. E em ato continuo manifestar o apoio institucional a esses pretensos representantes.
Eleger pessoas comprometidas intimamente com essas bandeiras, é a garantia de que o nosso segmento não seja sucateado, prejudicado e abandonado pelos governantes. Não se trata de proferir um discurso radical de que “Polícia vota em Polícia”, como já foi o lema no passado, mas é preciso votar e pedir voto em nossa família, em nosso clube, em nossa comunidade, em nossas igrejas, para as pessoas que conhecemos e reconhecemos o seu compromisso com a nossa categoria. Se assim não fizermos, depois não adiantará reclamar porque um determinado grupo é atendido e valorizado e o nosso não, que o bairro tal não tem segurança, que a delegacia e o órgão X não tem efetivo, que o mato está grande, faltam viaturas e etc.
Na democracia só tem vez e é considerado “quem tem voz”, principalmente em momentos de crise como esta que estamos vivendo. Vote consciente, se organize e mobilize, pois, sem luta não há conquista!