Na manhã desta terça-feira (22/6), foi deflagrada a operação Ponto Sem Nó, que tem como alvos empresários, diretores e funcionários do ramo da moda feminina conhecida nacionalmente e também fora do país, todos sediados na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Além de crimes tributários, os investigados podem responder por organização criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
A operação é resultado de uma força-tarefa constituída pela Polícia Civil de Minas Gerais, Ministério Público, por meio do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet), e Receita Estadual. Ao todo, 18 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Belo Horizonte e Nova Lima. Documentos, computadores e celulares foram apreendidos, visando colher elementos para continuidade das investigações.
Conforme o apurado, os investigados seriam responsáveis por executar um esquema estruturado e contínuo de sonegação de ICMS na comercialização de roupas e acessórios de luxo, causando prejuízo milionário aos cofres públicos. As fraudes investigadas consistiram na venda de mercadorias sem a emissão de nota fiscal ou colocando nos documentos valores bem abaixo daqueles realmente pagos pelos clientes (subfaturamento).
Além disso, o grupo econômico propositadamente organizou-se de modo fragmentado em pequenas empresas, algumas em nome de “laranjas”, com o objetivo de enquadramento simulado no SIMPLES nacional. Dessa forma, os investigados se beneficiariam da diminuição ilícita de tributos devidos.
O Sindpol/MG parabeniza o serviço dos 61 policiais civis investigadores que atuaram na operação Ponto Sem Nó junto aos promotores de Justiça, servidores do Ministério Público e da Receita Estadual. É a polícia civil de Minas Gerais mostrando, mais uma vez, o seu trabalho essencial para sociedade mineira.
Fonte: ASCOM-PCMG, com modificações