Notícias da greve: Comando de greve e Direção do SINDPOL/MG fecham linha verde e prometem atos estratégicos semanalmente até que o Governo aprove Lei Orgânica
Na manhã desta terça-feira, conforme calendário estratégico de lutas do comando de greve, a Direção do SINDPOL/MG fechou parcialmente por 30 minutos a linha verde em trecho de frente ao Palácio do Governo. A categoria que está em greve desde o dia 10 de junho reivindica do Governador e da ALMG, a aprovação da nova lei orgânica da PCMG (PLC23/2012) instrumento prometido e negociado com o Governo desde 2011, porém sem a devida aprovação e cumprimento de palavra por parte do Governador. A categoria que esta mobilizada em todo Estado, faz o compromisso de realizar um ato público semanalmente até que o Governo atenda suas justas reivindicações.
A atual lei orgânica (5406/69) trata-se de instrumento obsoleto, com quase 50 anos, não recepcionado pela Constituição Federal e que causa grandes embaraços para o avanço e modernização da Instituição. Só para se ter uma ideia o efetivo da categoria é praticamente o mesmo da década de 80 sendo que a nova legislação elevaria esse quantitativo para cerca de 18.500. Os Policiais em greve também denunciam o tratamento diferenciado e desrespeitoso do Governo do Estado para com os Policiais Civis que atravessam o pior sucateamento Institucional de sua história o ato para próxima semana está agendado para próxima quarta- feira e o local será definido pelo comando de greve na véspera.
Manifestação por Valorização e Modernização, (Lei Orgânica) da Polícia Civil de MG através do SINDPOL/MG em frente ao Centro Administrativo ganha notabilidade nacional através dos meios de comunicação.
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A adesão à greve cresce após anúncio das promoções por merecimento
Outra reclamação rotineira da categoria Policial é o processo subjetivo de promoções por merecimento que resulta em contemplação de Servidores mais novos em detrimento dos mais antigos sem qualquer justificativa plausível e objetiva. Os Policiais reivindicam, no novo projeto de lei orgânica construído com o consenso de todos os Sindicatos e Associações da Polícia pelo fim do instituto da promoção por merecimento, restando apenas a promoção especial a cada 7 anos sendo a primeira após 3 anos de estágio probatório e a promoção por antiguidade e por escolaridade adicional a maioria da categoria entende que o processo de valorização individual dos Servidores deve se pautar por critérios objetivos transparentes e impessoais no sentido que a Instituição não sai comprometida por possíveis abusos e privilégios. Muito Policiais destacam que acerca de 10 anos um dos critérios para se aferir e apurar a produtividade dos Policiais para pleitearem promoção por merecimento era um mapa de atividade profissional (MAP) aonde cada Policial era pontuado com um número de prisões, comunicações de serviços, viagens, diligências, intimações feitas, dentre outros critérios mensalmente avaliados. Esse critério lamentavelmente foi abolido e hoje para ser promovido depende apenas da indicação do Chefe.
Segundo informações vinda da base após o processo de promoção por merecimento deste mês de junho a indignação e revolta com o sistema foi tão grande que a maioria dos Policiais não contemplados decidiram definitivamente aderirem a greve.
