A diretoria do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol-MG) realizou, durante a passagem da Caravana Federativa no Expominas, em Belo Horizonte, um ato contundente para desmentir a narrativa de “estado seguro” propagada pelo governo de Romeu Zema.
Os diretores Breno Almeida, Vander Borges e Leonardo Dantas estiveram no local com o objetivo de alertar prefeitos, secretários, governadores e representantes do Governo Federal sobre o verdadeiro cenário enfrentado pelas forças de segurança no estado.
Marketing x Realidade
Durante o ato, os dirigentes sindicais criticaram duramente a discrepância entre o que é postado nas redes sociais do governador e o que acontece nas ruas e delegacias.
“Estamos aqui para desmentir o governador Romeu Zema. Quem entra na rede social dele, acha que a segurança pública em Minas Gerais está perfeita. Acha que aqui não tem crime organizado”, pontuaram os diretores.
O sindicato alerta que, ao contrário da propaganda oficial, Minas Gerais tem sofrido com a invasão e o fortalecimento de facções criminosas de âmbito nacional, como o Comando Vermelho (CV) e o PCC, que disputam territórios enquanto o Estado fecha os olhos para a necessidade de inteligência policial.
Déficit de efetivo e estrutura precária
A presença do Sindpol-MG na Caravana Federativa serviu para expor números alarmantes que o governo tenta esconder. Segundo a denúncia feita no local, a Polícia Civil opera hoje com uma defasagem de efetivo superior a 40%.
Além da falta de pessoal, os diretores Breno, Vander e Leonardo destacaram as condições de trabalho desumanas:
- Infraestrutura: Unidades policiais caindo aos pedaços, com infiltrações e sem condições de atendimento ao público;
- Desvalorização: Falta de recomposição salarial e perda do poder de compra dos servidores.
“Essa é a verdade da segurança pública de Minas Gerais que o governador Romeu Zema não quer que apareça, mas nós vamos mostrar”, finalizou a diretoria.
A ação na Caravana Federativa reforça a postura combativa do Sindpol-MG em levar a denúncia do sucateamento da Polícia Civil a todas as esferas de poder, exigindo investimentos reais em vez de peças publicitárias.
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