Palavra do presidente
Nos últimos acontecimentos, como o ocorrido em Las Vegas – EUA, no último domingo (1/10), onde 59 pessoas tiveram as suas vidas massacradas, e pelo menos uma centena e meia de outras vítimas feridas em estado grave, pela ação, a princípio de uma pessoa normal, sem antecedentes e sem motivos aparentes, mas que surtou, passando ao ato criminoso; Da mesma forma, em Janaúba-MG, ontem (5/10), outra pessoa sem antecedente, munido de um galão de combustível, encerrou a história e a vida de pelo menos nove crianças, deixando muitos feridos, com marcas para o resto de suas vidas, ocasionadas pelas chamas da insanidade;
A violência não tem cor, idade, etnia e nem gênero, suas causas e reflexos merecem profundo e dedicado estudo permanente desse fenômeno. Os dois fatos acima exemplificados, demonstram cada vez mais que é vazio e incompleto o discurso ideológico de alguns defensores, da ideia de que o decisivo e isolado investimento em educação, políticas públicas e sociais, dispensam o devido e detido cuidado com a política de Segurança Pública e defesa social, com repressão qualificada e prevenção estratégica.
A criminologia e a psicologia forense no Brasil e no mundo, tem mostrado que por mais educado, mais abastado que seja o indivíduo, ele jamais estará livre da prática de um ato impensado de fúria ou de agir de forma perversa ou distorcida, que possa provocar um mal ou um dano a outrem, que inadvertidamente se posicione em seu caminho para alcance de seu intento.
A segurança, mais que um direito de cada cidadão, é um dever de vigilância constante, e ninguém, absolutamente ninguém, está livre ou a salvo do alcance do fenômeno criminal. Os fatos novamente destacados devem nos chamar à reflexão do cuidado permanente da população e das autoridades com o controle das armas, com a atenção e o cuidado integral aos grupos vulneráveis e sensíveis, como é o caso das crianças e adolescentes, bem como os estabelecimentos onde funcionam serviços públicos, como educandários, e os locais públicos de grande aglomeração e movimentação de pessoas. Se esses cuidados e medidas tivessem sidos observados, talvez não conseguiríamos evitar os episódios ocorridos, mas poder-se-ia minimizar os seus alcances e consequências.
Segurança é coisa séria!