Diante da demora e indefinição do Governo em nomear os excedentes do último concurso de investigador, a comissão indignada reiniciou um novo acampamento como forma de pressão e convencimento do Chefe do Executivo para iniciar um cronograma de nomeações do quantitativo de excedentes, recompondo os cargos em vacância na instituição.
A direção do Sindpol/MG, que representa a categoria dos Investigadores de Polícia Civil de Minas Gerais, vê a medida com normalidade, uma vez que o Governo demora na decisão a ser tomada, dificultando a condução e liderança por parte do sindicato, que entende que são justas e legítimas as reivindicações, dos 11.301 cargos de investigador previstos na Lei 129/2013, e apenas 5.800 estão preenchidos, deixando uma lacuna de quase o dobro a ser completada, o que precariza e dificulta a manutenção do serviço de investigação criminal à população, “somos poucos mais 8.700 policiais civis para atender 21 milhões de mineiros, em 853 municípios, o que torna quase humanamente impossível garantir um nível considerável de apuração dos delitos, que não puderam ser evitados pela ação da Polícia Militar preventiva”.
Por isso o Sindpol/MG, apoia a ação dos excedentes como forma de pressão nas negociações com o Governo do Estado, para que seja apresentado e cumprido um cronograma de nomeações de forma regular e com pontualidade no que foi acordado, de acordo com os limites da capacidade econômica para a medida, observando a necessidade urgente de recomposição do efetivo. A direção do sindicato tem acompanha de perto, desde a instalação do acampamento, no último domingo (03/09), e está buscando os canais oficiais de interlocução junto ao Governo para solução desse impasse.