Após uma semana da notificação expedida pelas entidades de classe da base da Polícia Civil, Sindpol/MG, Sindep/MG e Aespol, sem qualquer resposta do estado e da Chefia para retirada da expressão assédio moral da Avaliação de Desempenho e correção/anulação das notas anteriores, novamente, as entidades cobram, nesta sexta-feira (15/01), por meio de e-mail institucional, dando o prazo de cinco dias úteis, para a correção desta afronta ao policial civil e deste erro institucionalizado.
De acordo com o presidente do Sindpol/MG José Maria de Paula “Cachimbinho”, se não houver a correção solicitada no prazo, as entidades irão judicializar imediatamente. “O que se vê é um descaso pelo policial civil, principalmente, da base da Polícia Civil e que vem sofrendo esse tipo de situação, sendo punido duas vezes se não conseguir resistir ao Assédio Moral. Por isso, se não houver resposta, ingressaremos em juízo”, afirmou José Maria.
Bruno Viegas, presidente do Sindep/MG, afirma que a prática é corriqueira na Polícia Civil, principalmente com os Escrivães de Polícia. “O que se vê uma prática corriqueira em desfavor dos policiais da base, Escrivães e Investigadores, e mais ainda com Escrivães que estão em cartório diretamente com suas chefias. Com a expressão na Avaliação de Desempenho, torna-se institucionalizado o ato. Um absurdo! Não aceitaremos!”, Ressaltou Viegas.
Segundo Aline Risi, presidente da Aespol, a nota expedida pela Polícia Civil em nada muda a situação gritante de institucionalização do assédio moral. ” A nota expedida pela Chefia da Polícia Civil, além de não condizer com a verdade sobre a avaliação, uma vez que quem cede ao assédio moral é punido com nota inferior, somente veio a legitimar que existe mesmo o assédio moral encrustado em nossa avaliação de desempenho. Não podemos permitir isso!”, finalizou Aline.