As entidades de classe que representam a Polícia Civil, a Polícia Penal e os Agentes Socioeducativos se reuniram, nesta quarta-feira (24), para traçar estratégias para resguardar os direitos previdenciários, alinhando juridicamente com especialista para apresentação de emendas.
Os dirigentes presentes entendem que, assim como a polícia militar, as demais forças de segurança devem ter as mesmas garantias e direitos, uma vez que todos trabalham com risco iminente de morte, pois o crime não escolhe farda nem distintivo.
Por este motivo, além das questões administrativas como os adicionais por tempo de serviço e de desempenho, que são retirados pela PEC da “previdência”, as entidades lutarão pela integralidade e paridade nas aposentadorias; pensão integral, paritária e vitalícia (independente da causa da morte); aposentadoria por invalidez integral independente da causa; alíquota de até 10,5%; pedágio de 17%; e sem idade mínima para aposentar, com tempo de serviço de 35 anos.
Os dirigentes das entidades também confeccionaram uma carta aos deputados estaduais da comissão de constituição e justiça, que se reunirá amanhã, para que a PEC “da maldade” não prossiga, e entregarão em mãos aos parlamentares. As lideranças também já estão viabilizando agenda com o presidente da ALMG, Agostinho Patrus.
Participaram da reunião pelas entidades da Polícia Civil, o presidente do Sindpol/MG, José Maria de Paula “Cachimbinho”, o diretor de assuntos do interior, Mário Antônio dos Santos; e os assessores Wemerson Oliveira e Aline Risi, também presidente da Aespol; o presidente do SINDEP/MG, Bruno Viegas e o diretor, Marcelo Horta; o presidente do Sindpecri, Wilton Sales. Pelas entidades da Polícia Penal, o presidente do Sindasp, Cláudio Costa, e o vice-presidente, Jean Otoni. Pela entidade dos Agentes Socioeducativos, o presidente do SINDSISEMG, Alex Gomes.