Enfim, unidade e espírito de corpo

Enfim, unidade e espírito de corpo

Depois de muito tempo sem um consenso todas as entidades de classe da Polícia Civil sentaram-se na mesma mesa e já há 3 dias estão construindo um texto de consenso para a lei orgânica em cima do substitutivo numero 1 as modificações inseridas são resultados da flexibilização e cessão de todas as partes como único objetivo de construir juntos um novo modelo e uma nova estrutura para PCMG com a finalidade de valorização de seus operadores e também para melhor servir a sociedade na sua missão constitucional. Nessa ótica ganhamos força para defender este texto junto a ALMG, ao Governo e junto à sociedade. Somente encontramos esta sinergia em 2 momentos na história desse movimento em 2004, quando juntos com a PMMG lutávamos por valorização salarial depois em 2010 quando todos os cargos da Polícia Civil batalhavam pela carreira jurídica dos Delegados e pelo 3º grau para Escrivães e Investigadores aposentadoria especial de 25 anos para as mulheres e reestruturação da matriz remuneratória dos setores administrativos dentro da PCMG. Hoje a luta conjunta e unificada é pela Lei Orgânica, ponto de partida para valorização, modernização e outras conquistas. A greve foi o único instrumento encontrado pela militância dos operadores da Polícia Civil  para fazer o Governo entender que não se pode impor modelos impróprios “guela abaixo” de uma categoria que é obrigada a dar até o que não tem. Foi à decretação da greve e a adesão maciça a este instrumento que fez com que o Governo voltasse atrás e se assentasse novamente a mesa do diálogo, resta agora vermos até onde vai essa flexibilização e o cumprimento dos acordos, pois ao entregarmos este texto iniciasse agora à fase da aprovação e sanção do Poder Executivo. É acompanharmos de forma unida e forte, para que as nossas reivindicações sejam atendidas. É uma nova Polícia que todos nós Policiais e Servidores e também a sociedade civil  organizada queremos.