Em entrevista para o Jornal “O Tempo”, o Presidente Wemerson Oliveira explica sobre o Déficit de 53,4% no número de Investigadores. Dados alarmantes que retratam a atual realidade da PCMG.
O Sucateamento de delegacias e a falta de efetivo atrapalham as investigações. Um cenário preocupante que pode custar a vida de uma pessoa, por falta de estrutura e investigação bem apurada. A matéria exemplifica vários casos investigados e julgados erroneamente. Uma situação grave que precisa do olhar urgente do Governo do Estado.
O que o Sindpol/MG e as entidades de classes vem reivindicando todos esses anos.
O presidente comenta o cenário de falta de estrutura para a investigação criminal. “Não é como nos filmes. No interior, principalmente, há dificuldade até para coletar uma impressão digital, porque não temos tecnologia suficiente”, denuncia o sindicalista. Mesmo quando há coleta da digital, porém, Oliveira afirma que a prova só tem serventia se for apresentado um suspeito para a comparação das impressões. “Não tenho um sistema onde eu lanço a impressão digital e o computador me dá a identidade”, explica. Sem aparato tecnológico, o que acaba contando como principal prova, em muitos casos, são os depoimentos de testemunhas. “Muitas vezes o indivíduo é indiciado erroneamente só com base em provas testemunhais, mas essa testemunha pode se confundir”, observa.