A diretoria do Sindpol/MG e o corpo jurídico se reuniram, na última segunda-feira (04/07), em Uberlândia, no Triângulo Mineiro para acompanhar reclamação de abuso de autoridade e arbitrariedade no processo de investigação e prisão de pelo menos 11 policias civis, em operação conjunta do Ministério Público, Polícia Federal e Corregedoria da Polícia Civil. Entre os alvos estão um delegado, 10 investigadores e terceiros relacionados com grau de parentesco entre os demais.
Os dirigentes sindicais e advogados se reuniram com o chefe de departamento, o delegado Hamilton Tadeu de Lima, e com os promotores que estão conduzindo a operação, Drs. Daniel Marota e Fabrício Fonseca. Os dirigentes sindicais falaram que enquanto sindicato é dever de ofício zelar pela regularidade e prerrogativas dos investigados, principalmente as observâncias das premissas Constitucionais, no devido processo legal, da ampla defesa, do contraditório e da dignidade da pessoa humana.
Os promotores informaram que as operações estão transcorrendo dentro da regularidade legal, e que, se houver algum excesso da parte de quem estiver executando as prisões ou conduzindo as respectivas operações, o MP estará sempre aberto para receber qualquer tipo de reclamação.
Reunião com o Corregedor-Geral
O posicionamento do Corregedor-Geral Dr. Helbert Alexandre do Carmo foi o mesmo dos promotores do caso. O presidente do Sindpol/MG e diretores, se reuniram com o corregedor, na última sexta-feira (01/07), que se prontificou em apurar as reclamações de arbitrariedade e truculência no ato do cumprimento dos mandados. Dr. Helbert deixou claro que a Corregedoria não compactua com esse tipo de comportamento, lembrando que os alvos da operação ainda são policiais civis.
O presidente do Sindpol/MG Antônio Marcos Pereira (“Toninho Pipoco”) também concedeu entrevista coletiva as emissoras de veículos de comunicação local, dando a versão oficial dos fatos na visão do sindicato, deixando bem claro que qualquer generalização, neste momento é injusta, pois a maioria absoluta dos policiais de Uberlândia são profissionais sérios, e abnegados, que saem todos os dias de casa para enfrentarem o crime e colocarem a sua vida em risco na defesa da sociedade, e que os fatos imputados a esses servidores, devem sim ser apurados por quem de direito, observando sempre, é claro, a garantia da ampla defesa, pois não é a primeira vez que muito se diz e ao final, pode ser que pouco se prove, mas que o sindicato vai sempre acreditar na isenção e lisura da Justiça.