Foi nesta terça-feira que o presidente do SINDPOL/MG, Denílson Martins, e seu Vice, Antônio Marcos Pereira (Toninho Pipoco), estiveram em Uberlândia e demais cidades do Triângulo para reunirem-se com a direção regional e com os policiais civis daquela circunscrição para intensificarem a mobilização para o movimento reinvindicatório 2011. Acompanhados do Diretor Regional Inspetor Cezarino, puderam levar a mensagem do SINDPOL/MG e da Polícia Civil, não só aos filiados, mas também a toda a comunidade do Triângulo Mineiro, uma vez que utilizaram dos meios de comunicação locais para difundirem o atual estado de sucateamento e desvalorização promovido pela atual Política de Segurança Pública do Governo Estadual.
Também nas principais emissoras de TV e rádio locais, além da imprensa escrita (dezenas de veículos) os dirigentes também denunciaram a usurpação de função que se tornou ato recorrente praticado pela PMMG, com o apoio do poder executivo e alguns setores do poder judiciário e do ministério público.
Os sindicalistas denunciaram que esse desarranjo organizacional têm contribuído com o sensível aumento dos Índices de criminalidade violenta no estado, como têm sido diagnosticado por órgãos oficiais nacionais e internacionais, além de expor todo o sistema de justiça criminal a uma situação de fragilidade e vulnerabilidade “insegurança jurídica”, pois processos têm sido “montados” de forma ilegal e pessoas têm sido investigadas e autuadas por órgãos ilegítimos, e incompetentes para tal.
Os dirigentes sindicais esclareceram na imprensa que a pauta reinvindicatória 2011 da Polícia Civil foi entregue ao Governador do estado em duas oportunidades (setembro de 2010 e fevereiro de 2011), porém, até o presente momento, o Governo não sinalizou sobre quaisquer dos itens da pauta.
Os sindicalistas também esclareceram a sociedade Uberlandense que uma das premissas essenciais que o Governo de Minas fecha os olhos para a Polícia Civil é no tocante a concursos públicos para fazer frente a grande demanda da sociedade. O déficit da Polícia Civil hoje é de quase 10 mil homens e que não pode mais esperar. Soma-se a isso os baixos e risíveis salários que desestimulam o profissional policial no desempenho de sua função além de incentivá-lo a migrar para outras carreiras públicas e/ou privadas.
Os dirigentes sindicais também ouviram as reclamções e denúncias dos filiados acerca das péssimas condições de trabalho das unidades daquela importante região. Visitaram a sede da regional cujas instalações se encontram sucateadas e impróprias para o uso e atendimento de Policiais e cidadãos usuários. Constataram também mais um ato de descompasso entre as duas instituições PMMG e PCMG. Dentro da ótica da política de integração inauguraram mais um batalhão e suas respectivas companhias para a PM, porém, desde 2008, a construção da segunda regional de Uberlândia e seus distritos com respectivo efetivo não sairam do papel, deixando a sociedade local carente do serviço de investigação criminal e apuração de delitos. Mais uma demonstração das distorções da atual política de integração patrocinada pelo Governo.
Também começou ontem na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nos três departamentos (1º BH; 2º Betim e Contagem; 3º Vespasiano, Santa Luzia, Sabará e Nova Lima), a circular os carros de som com os diretores realizando corpo-a-corpo com os policiais em todas as unidades, convocando-os para a grande Assembléia Geral Extraordinaria que acontecerá no dia 08 de Abril, sexta-feira, às 14:00 h na Praça da Liberdade onde esperamos no mínimo 5000 pessoas.
A cobertura dessa visita/atividade foi feita pela TV Bandeirantes, Record, SBT e Rede Globo daquela região.
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