Direção do SINDPOL/MG comunica e esclarece à base, sobre balanço e razões do movimento 2011
Atendendo a solicitações e provocações de vários seguimentos da PCMG sobre as circunstancias das deliberações tomadas pela categoria e pelo SINDPOL/MG no movimento reivindicatório 2011, na busca de valorização da categoria, a direção do SINDPOL/MG, mais uma vez, reafirma as suas bandeiras de luta, que se iniciou desde junho de 2003 e ainda não foram concluídas, que em suma, nada mais é do que retirar, soerguer e emergir a nossa instituição do vácuo e do abismo, no qual propositalmente, o atual governo e seus antecessores relegaram a Polícia Civil e seus servidores.
As ações de reivindicação propostas a partir de janeiro de 2011, não foram realizadas somente pela direção do sindicato, mas sim com a adesão da maior parte da categoria que, em Assembleias Gerais EM PRAÇA PÚBLICA, na voz de milhares, de braços erguidos, aprovaram e reprovaram teses de início e suspensão de greve. Em nenhum, mas em nenhum momento mesmo, a direção do SINDPOL/MG, ou sua presidência, tomaram decisões unilaterais, solitárias ou individualistas. Todas as deliberações se deram de forma orgânica, amplamente discutida e amplamente debatidas, em várias e sucessivas reuniões, de suas instâncias (direção executiva, conselho deliberativo, plenárias ampliadas e assembleias gerais).
Em nenhum momento houve reuniões com apenas um membro da direção sindical, seja com o Governo ou Chefia; em todas essas oportunidades o SINDPOL/MG sempre coletivisou os debates (basta ver nas ações publicizadas no site ou matérias veiculadas em rádio, jornal e TV, lá sempre estavam várias lideranças falando em nome do movimento), tudo isso em uma demonstração de transparência, senso republicano e classismo.
Em 2011, foram mais de 800 eventos publicados no portal institucional do SINDPOL/MG (e olha que o ano tem apenas 365 dias), logo, não foram poucas as ações promovidas pelo sindicato, em defesa da categoria, seja por meio da greve, seja por meio de outras ferramentas de mobilização. Sempre respeitando a decisão da maioria.
Quanto à indagação de que a direção não conduziu bem a greve, é de valia ressaltar as constatações de instâncias importantes da base da polícia, que são as inspetorias, que também representam um diagnóstico importante do tonos motivacional dos policiais e das unidades policiais durante o movimento de greve. Essas constatações não diferem do resultado das Assembleias Gerais da categoria, QUE NO COMEÇO DO MOVIMENTO, SEMPRE SE INICIAM VOLUMOSAS E FORTES, tanto do ponto de vista quantitativo quando qualitativo, mas que, ao longo do movimento, diante das pressões exercidas pelo governo e chefias, acabam por declinar-se e enfraquecer-se, deixando apenas a cargo de uma minoria, que persiste em aderir às greves e que, juntamente com a direção do sindicato, deliberar pelos rumos do movimento para o bem de toda a instituição.
ESSAS REFLEXÕES SÃO IMPORTANTES DE SEREM COMPREENDIDAS, PORQUE SEMPRE HAVERÃO MOMENTOS DE SE REIVINDICAR E SE ORGANIZAR PARA ESTE FIM, E AINDA AGORA, EM 2012, HAVEREMOS DE, MAIS UMA VEZ, COBRAR DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL O CUMPRIMENTO DE NOSSAS PAUTAS AINDA NÃO RESOLVIDAS, PRINCIPALMENTE NO TOCANTE À LEI ORGÂNICA, E O SINDPOL/MG, MAIS UMA VEZ, ESPERA CONTAR COM A SABEDORIA, COMPREENSÃO E PARTICIPAÇAO DE TODOS.