DIHPP em foco: Morte de noivo em festa começa a ser apurada

Ainda cercada por mistérios, a morte de um homem durante a própria despedida de solteiro deve começar a ser esclarecida no decorrer desta semana, quando a Polícia Civil pretende ouvir todos os envolvidos no acidente sofrido por M.S., 34, no dia 22 de junho. Ele faleceu no último dia 30, depois de mais de uma semana internado no setor de queimaduras do Hospital de Pronto-Socorro João XVIII, com ferimentos de segundo e terceiro graus.

Apesar de ainda não haver informações oficiais, a reportagem de O TEMPO apurou que, durante a própria festa de despedida de solteiro, amigos da vítima teriam realizado uma espécie de trote. O primeiro passo foi raspar os pelos do peito do homem. Em seguida, na tentativa de provocar ardor, eles teriam passado álcool no corpo do noivo. Ao se aproximar de uma churrasqueira, ele acabou se incendiando.

Uma segunda hipótese considera que o fogo teria começado com faíscas vindas de uma raquete elétrica, usada para matar mosquitos e, nesse caso, para dar choques na vítima. Ele morava no bairro São João Batista, na região de Venda Nova. Segundo o chefe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Wagner Pinto, cerca de seis pessoas, entre amigos e familiares, estavam na comemoração. Novas informações sobre o caso devem ser divulgadas hoje.

Internação. De acordo com informações preliminares, parentes acionaram o Corpo de Bombeiros por volta das 13h do dia 22 de junho. Com o fogo fora de controle, a vítima teria sido gravemente queimada no rosto, tórax, barriga e braços. Uma enfermeira e um médico ouvidos pela reportagem confirmaram a entrada do homem no hospital. Primeiro, ele foi internado no setor destinado aos casos menos graves, mas, devido a uma piora, foi encaminhado para o CTI.

Gravidade

Estado. Segundo informações divulgadas pelo Corpo de Bombeiros, no dia do acidente, que aconteceu em 22 de junho, cerca de 35% do corpo da vítima teria sido queimado.