Destaque policial – Suspeitos de assassinar policial civil são detidos

14 de setembro de 2016
Foto enviada por leitores/O Tempo

Segundo a Polícia Civil, assassinato que teria envolvimento de três suspeitos, dentre eles um menor, foi um latrocínio

Publicado no O Tempo, em 13/9/2016, por Lisley Alvarenga

Um menor de 17 anos e outros dois homens suspeitos de envolvimento no assassinato do investigador Vinícius de Morais Mendes, de 29 anos, foram detidos pela Polícia Civil de Minas Gerais. O policial levou um tiro na cabeça durante uma tentativa de assalto ocorrida no dia 6 de setembro, no bairro Ouro Preto, na região da Pampulha, em Belo Horizonte. O último suspeito preso, que não teve o nome revelado, foi encontrado na última terça-feira (13), no bairro Niterói, em Betim, na região metropolitana.

Durante as investigações, a Polícia Civil confirmou que o crime foi um latrocínio – roubo seguido de morte. Os policiais também afirmaram ter localizado a arma que foi utilizada pelos assassinos e a do policial morto, que estaria com a numeração raspada.

Conforme a Polícia Civil, outros dois não teriam envolvimento com o assassinato, mas foram autuados por porte ilegal de arma, já que elas foram encontradas com eles. O menor de 17 anos se apresentou na segunda-feira (12) ao Ministério Público e confessou a participação no crime. Anteontem também foi preso mais um suspeito. Um terceiro homem foi detido na cidade de Vitória da Conquista, no Estado da Bahia, de onde será recambiado para Belo Horizonte.

Relembre

Mendes foi baleado no dia 6 de setembro, após estacionar seu carro na rua Belterra e seguir a pé com a namorada para a avenida Fleming, uma das principais da região. No meio do trajeto, ele percebeu que um suspeito se aproximava com uma arma na cintura. O investigador pediu que a namorada corresse enquanto ele tentaria se esconder atrás de um carro, mas acabou atingido. Ele teve morte encefálica dois dias depois.

Perfil

Mendes era estudante de Direito, deixou uma filha de 9 anos e sonhava subir de grau na PC, corporação que integrava havia cinco anos e da qual pretendia se tornar delegado. “Esse é o momento para a sociedade e a Polícia Civil refletirem sobre o caminho que estamos tomando e tomarmos atitudes mais enérgicas”, disse o escrivão Paulo Fernandes Silveira, amigo do policial morto.

(Com Bruno Inácio)

Fonte: O Tempo