COBRAPOL, em nome da Polícia Civil participa de reunião do Congresso Federal em defesa do direito de greve dos servidores públicos em especial aos Policiais.

COBRAPOL, em nome da Polícia Civil participa de reunião do Congresso Federal em defesa do direito de greve dos servidores públicos em especial aos Policiais.

O presidente da COBRAPOL, Jânio Bosco Gandra, e o diretor de Relações Sindicais da Confederação, Jales Moreira – que também é presidente do SINSEPOL-Rondônia –, participaram de audiência pública organizada pela Comissão Mista de Consolidação de Leis e de Dispositivos Constitucionais (CMCLF) do Congresso Nacional para discutir o anteprojeto de “regulamentação” do direito de greve dos servidores públicos, cuja relatoria é do senador Romero Jucá (PMDB-RR). A audiência teve início às 13h de quinta-feira (20/02), na sala 2, da ala Sen. Nilo Coelho, no Senado Federal.
   
Vale lembrar que o projeto seria votado no final do passado sem discussão com os trabalhadores. Mas, graças à intervenção da COBRAPOL, que em conjunto com representantes da Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF) e da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FENAPRF), se reuniu com o senador Jucá, a audiência pública foi marcada e a votação do texto transferida para 2014.
   
Entre outros problemas elencados pelos sindicalistas no texto, está a determinação de que o policial civil para participar de manifestações deve deixar suas armas com o delegado e que somente 20 % da categoria pode entrar em greve, devendo os 80% restantes permanecerem trabalhando. Ainda em 17/12, quando se reuniu com relator da matéria, o presidente Gandra argumentou que a lei deve vedar o uso de armas por servidores públicos em manifestações, visto que outras categorias, como auditores fiscais e membros do Ministério Público, por exemplo, também podem portar arma. “Somos a favor de que o servidor, inclusive o policial, deixe sua arma em casa para participar de uma manifestação ou da greve, mas não que este entregue a arma ao delegado, visto que o porte de arma é uma prerrogativa da profissão”, declarou Gandra.
   
Sobre o percentual de servidores que devem permanecer no trabalho durante a greve, a Confederação defende a manutenção dos 30% previstos na Lei 7783/89 (que rege a greve dos trabalhadores celetistas).

 

Fonte: COBRAPOL