O principal papel da Polícia Civil é investigar crimes. Tais objetivos são de extrema relevância para a comunidade, garantindo a ordem pública e a paz social. O grande problema é que o poder público não investe em uma polícia estruturada, o que prejudica a eficiência das operações.
Essa é uma questão muito importante para a segurança social, por conseguinte, interesse de todo cidadão. Desse modo, ao longo do texto, iremos discorrer mais sobre o tema.
Aqui você conhecerá os principais desafios do setor. Também explicaremos quais investimentos na polícia civil precisam ser feitos para melhorar o trabalho dos profissionais. Boa leitura!
Sem recursos e estrutura adequada, policiais civis não conseguem atuar no processo investigativo da melhor maneira possível. Isso pode gerar diversos problemas, como:
É isso que mostra o trabalho das bachareis em Direito Débora Viviane Braz Da Silva e Jessika Silva, publicado em 2021, pelo Centro Universitário Tabosa De Almeida. E a consequência desse cenário é o comprometimento de todo o processo de esclarecimento dos crimes.
Isso impacta diretamente a aplicação da justiça e, é claro, a confiança da população. Afinal, a sociedade espera que as infrações sejam solucionadas e os culpados punidos de forma justa.
Contudo, quando a atuação policial não é eficiente, cresce a sensação de impunidade e o cidadão não valoriza o trabalho das autoridades. Pior, ele passa a desconfiar da polícia civíl. Podemos confirmar isso na matéria feita pelo PoderData, que apurou que 7 em cada 10 brasileiros não dão crédito à ação dos policiais de forma geral.
Para mudar essa realidade, é indispensável a existência de uma polícia civil estruturada e forte. Ou seja, uma polícia civil que receba investimentos tecnológicos e que tenha condições de fazer um bom trabalho investigativo.
Esse é um ponto bastante frisado pela Dra. Ivana David. Desembargadora do Tribunal de Justiça de São Paulo, ela deu uma entrevista à Jovem Pan News, em abril de 2024 sobre o tema.
Apesar da sua relevância para a sociedade, a Polícia Civil enfrenta muitos desafios. E são eles que desencadeiam os problemas citados no tópico anterior. Mas, afinal, que dificuldades são essas?
Podemos elencar questões relacionadas à:
A Polícia Civil aqui de Minas Gerais, por exemplo, tem apenas 55,4% do contingente possível ocupado. Isso representa em torno de 10 mil profissionais entre investigadores, escrivães, peritos e delegados. Porém, o número ideal era, em 2008, de 17.500 servidores.
Ou seja, o efetivo policial é incompatível com a demanda. E a consequência dessa situação é a baixa eficiência nas investigações, com inquéritos nem chegando a ser concluídos.
Outro ponto de destaque entre os que citamos é o da questão tecnológica. Hoje precisamos ter em mente que grande parte do trabalho de investigação está ligado à inteligência. E esta relaciona-se diretamente com o uso de ferramentas de tecnologia. Aqui falamos de:
Como a Dra. Ivana comentou, “hoje tudo é tecnologia”. Então, o policial civil precisa desses recursos para identificar lideranças criminosas, lidar com infrações cibernéticas e agir no processo de prevenção de crimes.
Entre os tipos de investimentos na polícia civil que podem ser realizados, podemos citar:
O SINDPOL é um sindicato que representa os interesses individuais e coletivos dos servidores da Polícia Civil. Assim, defendemos os direitos dos policiais, buscamos por melhores condições de trabalho, salários justos e segurança para todos os servidores.
Isso ocorre, por exemplo, por meio:
Ou seja, nosso sindicato direciona ações e energia para uma luta estratégica em prol de uma polícia civil estruturada. Saiba mais sobre o nosso trabalho acessando nosso portal de notícias aqui no site.