Delegacia de Divinópolis recebe visita técnica do Sindpol/MG

4 de março de 2021

Dando continuidade à agenda das visitas técnicas, o Presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais, José Maria de Paula “Cachimbinho”, juntamente aos assessores Wemerson Oliveira e Marcelo Bambirra, realizaram uma visita técnica na 1ª Delegacia Regional de Divinópolis, nesta quarta-feira (3/3).

Chegando no local, se depararam com vários problemas, dentre eles o destaque de baixo efetivo, com policiais sobrecarregados de trabalho.

Os investigadores não têm descanso, pois aos fins de semana e folgas eles estão constantemente auxiliando os colegas de plantão, devido à falta de pessoal.

Segundo as informações obtidas lá, apenas dois investigadores são encarregados pela atuação de toda região, alternadamente, incluindo o município de Formiga, o que torna inviável a implantação do plantão digital, medida adotada recentemente na pandemia.

O plantão digital possibilita a realização de autos de prisão em flagrante por meio de videoconferências, em sala virtual, com a participação de policiais e envolvidos em ocorrências criminais, de acordo com informações do portal da Agência Minas Gerais.

No entanto, a delegacia apresenta falta de estrutura para o plantão pela falta internet de boa qualidade, computadores e impressoras funcionais. Às vezes é preciso usar o celular pessoal para as transmissões, conforme relatos passados pelos policiais.

“Se não tiver concursos, não adianta plantão virtual. A proposta é até mais arriscada por nos colocar isolados com o criminoso em ambiente fechado.”, fala de um policial.

Ele é integrado por equipes que atuam em dois locais distintos, sendo uma, no plantão da delegacia onde ocorreu o fato, e a outra, no local da delegacia do plantão digital, visando evitar que a Polícia Militar desloque por longas distâncias para levar os conduzidos.

O assessor Wemerson compreende a situação complicada de implantação do procedimento virtual: “Com a implantação do plantão digital, o Estado resolve o problema da polícia militar, mas sobrecarrega os policiais civis, de sobremaneira os investigadores. Esse modo como está sendo implantado o plantão digital está colocando a vida dos investigadores em iminente risco de morte, pois são somente dois para receberem as ocorrências, fazer conferência de materiais, conduzir os presos até a cela, depois retirar para levar à frente da câmera para a videoconferência e voltar com ele para a cela. No entanto, quem faz esse processo de condução do preso é apenas um investigador, pois o outro está atendendo ao público e demais ocorrências que chegam na recepção da delegacia.”

Outro grande problema é a existência de apenas duas celas para todos os presidiários, sejam eles conduzidos ou flagrantes, mulheres e menores de idade, pois uma terceira cela existente na delegacia foi cedida pela chefia para a polícia militar.

“Estamos registrando e vamos levar todas estas questões ao Chefe da Polícia Civil, Dr. Joaquim Francisco, e vamos pedir uma audiência pública na comissão de segurança pública da Assembleia Legislativa”, enfatizou o presidente do Sindpol/MG, José Maria.

Precariedade na infraestrutura para o atendimento ao público e trabalho dos policiais, problemas na parte elétrica e nas ligações dos equipamentos de trabalho, viaturas sem manutenção, salas mofadas, local insalubre, policiais itinerantes, escrivães ad hoc, baixo efetivo, fragilidade na segurança, esses foram alguns dos cenários encontrados pela diretoria e os assessores do Sindpol/MG, Wemerson Oliveira e Aline Risi, e o diretor do Sindep/MG Marcelo Horta, durante visita técnica, hoje (2/3), no 19º Departamento de Polícia Civil e 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Sete Lagoas.

Segundo o presidente do Sindpol/MG José Maria de Paula “Cachimbinho”, essas visitas técnicas foram retomadas devido a diversas queixas dos policiais civis em relação à precariedade do trabalho nas delegacias. “Estamos batalhando por melhores condições de trabalho para os policiais. Vamos levar ao conhecimento da Chefia de Polícia e Governo do Estado, a situação das delegacias e vamos cobrar um posicionamento”, afirmou.

Já o assessor do Sindpol/MG Wemerson Oliveira, disse que essas visitas técnicas são importantes para mostrar à sociedade a dificuldade que os policiais enfrentam no dia a dia de trabalho, chegando ao ponto dos policiais tirarem dinheiro do próprio bolso para a realização de reformas, com o intuito de terem o mínimo de condições de trabalho. “Vamos mostrar o que vêm acontecendo nas delegacias de Minas Gerais. É necessário que o Governo do Estado se posicione e melhore as nossas condições de trabalho”, pontuou.

Vamos pontuar alguns dos diversos problemas encontrados no 19º Departamento de Polícia Civil de Sete Lagoas e 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil.

19ª Delegacia de Polícia Civil – 1ª Delegacia Regional de Sete Lagoas

* Delegacia de Mulheres será desalojada pela prefeitura;
* Delegacias de Fortuna de Minas e Funilândia não tem policiais, eles possuem apenas estagiários de direito e escrivães ad hoc;
* Mais quatro delegacias sem policiais, somente servidores cedidos pela prefeitura;
* Não existe equipe responsável, apenas policiais itinerantes, que precisam largar o serviço para comparecerem nessas Depols, como é o caso do delegado regional;
* Cidades com escrivães ad hoc (servidores da prefeitura) – Jequitibá, Baldim, Cachoeira da Prata, Inhaúma.
* Infiltrações em quase todas as salas;
* Falta de proteção;
* Local sem segurança;
* Objetos apreendidos jogados no pátio e nos cartórios, por não terem local adequado para armazenamento;
* Arquivo – local insalubre, impossível de entrar;
* Setor de trânsito reformado com o dinheiro dos policiais e materiais de casa, como cortina;
* Falta efetivo policial;
* Muitos investigadores trabalhando como escrivães ad hoc;
* Cartórios divididos;
* Escrivães e estagiários com acesso as salas de materiais aprendidos;

Prédio 15ª e 16ª delegacias

*Área de duas delegacias em um só prédio
* Um único banheiro que atende ao público e aos policiais, tanto mulheres como homens;
* Presença de ratos em virtude do grande número de materiais;

(Foto: Divulgação/PCMG)

Após receber denúncias de preços abusivos de combustível na capital e na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) fiscalizou 52 postos de combustíveis. Só na capital, foram 35 postos fiscalizados; já em Nova Lima, outros 17.

Nos estabelecimentos em que foi apurada a alta do preço, foram apreendidas as notas fiscais para análise e providências posteriores.

Segundo notícia divulgada no site da Polícia Civil De Minas Gerais, as ações iniciaram-se na última sexta-feira (26/2), e desde então, a PCMG, com equipes da Delegacia Especializada em Defesa do Consumidor (Decon), do 1º Departamento de Polícia Civil em BH e de Nova Lima, atuaram nessa fiscalização.

Em outra ação realizada na capital, a PCMG, por meio da Patrulha Unificada Metropolitana de Apoio (Puma), constatou irregularidades no preço dos combustíveis em um posto localizado no Barro Preto. Com as informações, a ocorrência foi registrada para os devidos fins e encaminhada para a Delegacia Especializada em Defesa do Consumidor, que irá apurar os fatos e adotar todas as medidas cabíveis.

Já em Nova Lima, na RMBH, a PCMG, também recebeu denúncias de reajuste ilegal no preço dos combustíveis, e procedeu com a fiscalização nos postos denunciados. Os boletins de ocorrência foram devidamente registrados e três pessoas foram encaminhadas à delegacia, onde foram ouvidas e liberadas.

O Sindpol/MG parabeniza a ação dos policiais civis, em especial aos investigadores e escrivães, pela competente atuação nesta operação de suma importância em prol da defesa do consumidor e contra crime sobre a economia popular em momentos de crises no qual estamos passando.

Fonte: ASCOM-PCMG

O prazo estipulado pelo Secretário de Estado de Governo, Igor Eto, durante reunião do dia 18 de fevereiro, na Cidade Administrativa, sobre o pagamento do 13º salário dos servidores públicos e pagamento das férias-prêmio, cobrados pelo Sindpol/MG e demais entidades classistas da segurança pública e os Deputados Estaduais da segurança pública, Sargento Rodrigues e Coronel Sandro, encerrou nesta quinta-feira (25/2) e a resposta que o Governador, Romeu Zema, deu, em nota oficial no portal Agência Minas, foi prometer um novo posicionamento até o dia 5 de março.

Na manhã da mesma quinta-feira, Zema levou o projeto à Assembleia Legislativa, que adequa proposta anterior de renegociação fiscal da dívida de Minas junto ao governo federal.

O levantamento do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual de Minas Gerais (Sindifisco-MG) aponta dívida estadual de mais de R$ 100 bilhões, e o pagamento de suas parcelas mensais, de cerca de R$ 500 milhões, foi suspenso pelo Supremo Tribunal Federal. A decisão foi dada, ainda no governo anterior do petista Fernando Pimentel, por conta da situação deficitária de Minas.

Segundo o presidente do Sindifisco-MG, Marco Couto, em entrevista ao portal Além do Fato, para que a adesão seja aprovada, a realidade financeira de Minas não pode melhorar. “Porque se os números melhorarem, você não consegue fazer o acordo. Então precisa manter a falta de dinheiro, salário parcelado, 13º salário atrasado, mesmo tendo dinheiro em caixa”, apontou, referindo-se às condições exigidas pelo governo federal para renegociar a dívida.

Para o presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol/MG), José Maria de Paula “Cachimbinho”, a atitude do governador é uma tentativa de enganar os servidores, adiando cada vez mais seus compromissos para com a segurança pública. “Já vimos isso antes e não podemos aceitar enrolação, estamos sendo sucateados, principalmente a polícia civil que sofre com o não pagamento das férias-prêmio, que temos cobrado há muito tempo, incansavelmente.”

Segundo o assessor do Sindpol/MG Wemerson Oliveira, o policial civil trabalha com poucos recursos, convive com o estresse da profissão e, para piorar, com a falta de compromisso do Governo do Estado, que trata com descaso os servidores públicos. “Os policiais civis já estão cansados dessa ladainha do governador Romeu Zema. Ele já teve o seu tempo para mostrar que realmente assumiu a gestão do Estado para resolver os problemas, mas o que vem fazendo é sacrificar e enganar os servidores públicos, principalmente os policiais civis, que ele teve o disparate de chamar de corruptos.”, afirmou.

Fonte: Orion Teixeira – Além do Fato

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 186/2019 que está sendo analisada, nesta quinta-feira (25/2), no Plenário do Senado, sugere redução, de até 25%, dos salários dos servidores públicos para investir nas despesas emergenciais.

A proposta prevê acabar com o piso orçamentário das áreas de saúde, educação e segurança pública. Tal emenda vai contra os avanços dos direitos sociais dos servidores, conquistados na Constituição de 1988.

Em plena época de crise pandêmica, estamos em uma situação caótica onde os policiais civis do estado Minas Gerais ainda não receberam o 13º salário e os aposentados não ganharam suas férias-prêmio, além da recomposição das perdas inflacionárias de apenas 13%, o salário continua defasado.

Para o presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindpol/MG), José Maria de Paula “Cachimbinho”, a PEC Emergencial dá calote aos servidores da segurança pública: “Além das lutas na reivindicação do pagamento integral dos salários em atraso, ainda temos que nos preocupar com uma possível redução drástica, uma vez que não deixamos de arcar com nossos impostos e despesas que crescem cada vez mais.”

O assessor do Sindpol/MG, Wemerson Oliveira, enfatiza os casos de doenças e suicídios ocorridos em todo meio da segurança, em especial, com escrivães e investigadores: “Nós entendemos a necessidade do governo federal prestar auxílio à população que está necessitada, mas os policiais civis estão pagando uma carga muito grande com a queda do seu poder de compra após a reforma da previdência. Os policiais estão doentes, os problemas são muitos, a nossa responsabilidade é muito grande e é um absurdo a desvalorização do Governo para com a categoria. Não podemos aceitar mais um descaso!”

Os policiais precisam estar unidos para as próximas lutas que estão por vir.

O Sindpol/MG diz não à PEC 186/2019 e lutará junto a todas as Entidades Sindicais do Brasil, às Federações e à Cobrapol para não sermos atingidos por mais essa covardia.

Treze pessoas foram presas, sendo 10 na capital e as outras três nas cidades de Itaobim e Itinga, ambas no Vale do Jequitinhonha de Minas Gerais.

(Foto: Polícia Civil / Divulgação)

A Polícia Civil realizou, na manhã desta terça-feira (23), a Operação Babilônia de combate ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em Belo Horizonte e cidades do interior de Minas Gerais. Treze pessoas foram presas, sendo dez na capital e as outras três em Itinga e Itaobom, no Vale do Jequininha.

Foram cumpridos também 23 mandados de busca e apreensão, sendo 14 na capital, um em Contagem, na região metropolitana, sete em Itaobim e um em Itinga. A operação é coordenada pelo Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc).

Além dessas prisões, são cumpridos 87 mandados de busca e apreensão de veículos em diversos Estados do Brasil.

Aguarde mais informações

Fonte: Natália Oliveira – O Tempo

O Deputado Federal Léo Motta, acompanhado por seus assessores e pelo inspetor Willian Braga, fez uma nova visita ao Sindpol/MG e se reuniu com o presidente da entidade, José Maria de Paula “Cachimbinho”, na última quarta-feira (17/02). O objetivo da visita foi a busca de parceria para desenvolvimento de projetos para a Polícia Civil.

Durante a visita, José Maria ponderou ao deputado que todas as emendas e os projetos vindos do deputado em prol da Polícia Civil, o Sindpol/MG trabalhará em conjunto. “O foco principal é nossa instituição e precisamos trabalhar e lutar ainda mais por ela”.

Participaram também do encontro o vice-presidente do Sindpol/MG, Marcelo Armstrong, e os assessores da entidade, Aline Risi e Wemerson Oliveira.

Na manhã desta quinta-feira (18), o presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindpol/MG), José Maria de Paula “Cachimbinho”, se reuniu, na Cidade Administrativa, junto a demais entidades classistas da segurança pública e os Deputados Estaduais Sargento Rodrigues e Coronel Sandro, para cobrarem do Governo, na pessoa do Secretário de Governo, Igor Eto, um plano de quitação do pagamento integral do 13º salário dos servidores públicos de Minas Gerais.

Dentre as pautas debatidas, também foram reivindicadas a recomposição salarial da classe e o retroativo das férias-prêmio e aos aposentados da Polícia Civil.

O presidente do Sindpol/MG, José Maria, ressaltou o abandono que o Estado demonstra aos servidores das forças de segurança, em especial à polícia civil, que vem sendo sucateada. “Os policiais aposentados, que estão para receber as férias-prêmio, estão em débitos e precisam dos seus pagamentos, principalmente, no momento de crise em que estamos passando, como nos cuidados à saúde e qualidade de vida, fora o índice de suicídio que está muito alto.”

O acordo feito na reunião compromete o governo em verificar um cronograma referente ao atraso do pagamento das férias-prêmio e deu um prazo, até o dia 25 de fevereiro, para apresentar uma solução definitiva para quitação do 13º salário.

 

Mais uma vez, o atendimento jurídico do Sindpol/MG foi agraciado, desta vez, pelo filiado Flavio Cançado que gratifica o atendimento do Dr. Cassiano na disposição e atuação de seu caso.

Para a advocacia do Sindicato é uma honra atender, dar bons resultados e ver o contentamento dos policiais filiados.

Filie-se você também, policial civil, ao Sindpol/MG.