Sindpol/MG visita delegacias para divulgação do Movimento da Segurança Pública pela recomposição salarial

11 de novembro de 2021

A diretoria do Sindpol/MG, representada pelo presidente Sr. José Maria de Paula “Cachimbinho” e os assessores Wemerson Oliveira e Aline Risi, visitaram na manhã desta quinta-feira (11) às delegacias e departamentos da Polícia Civil de Minas Gerais, na capital mineira, para distribuição de materiais de divulgação do Movimento das forças de Segurança de Minas Gerais pela recomposição salarial.

Foram visitados: o Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Delegacia de Polícia Civil Noroeste e a 6ª Delegacia Regional de Polícia Civil Noroeste (Deplan 4).

Na ocasião, foram entregues panfletos e adesivos para carros, além da divulgação e esclarecimentos sobre o movimento unificado das entidades de classe da segurança pública que reivindica o pagamento das perdas inflacionárias que foi prometido pelo governador, Romeu Zema, e protocolado em PL, vetado posteriormente por ele mesmo, mantendo a dívida das duas parcelas, de 12% que seria quitada em setembro de 2021 e 12% que seria quitada em setembro de 2022, da recomposição salarial.

“Não vamos parar enquanto o governador não cumprir com a sua palavra. Precisamos do apoio da categoria nas nossas ações para pressionar o governador e garantir nossos direitos.”, informa o presidente do Sindpol/MG, José Maria de Paula “Cachimbinho”.

Lamentamos o falecimento do Delegado-Geral, aposentado, Alexandre Carrão Mesquita Machado, filho do também Delegado-Geral, aposentado, Raul Mesquita Machado e parente de outros seis policiais civis e uma servidora administrativa da PCMG.

O Sindpol/MG oferece todas as nossas condolências e nosso apoio aos familiares e companheiros e desejamos força para superar esse momento tão delicado e tão difícil.

Nossos sentimentos.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, no último domingo (7/11), na cidade de Muriaé, na Zona da Mata mineira, a operação “Fiquinho” que resultou na prisão de um homem de 38 anos, suspeito de ter cometido latrocínio – roubo seguido de morte – em desfavor de um rapaz de 29 anos, morador de uma comunidade quilombola do município de Divino, onde o crime foi praticado no dia 22 de outubro de 2017. Na ocasião, três indivíduos mataram a vítima, durante abordagem realizada na rodovia MG-265, ao roubar sua motocicleta.

Investigações apontaram que o investigado preso na ação e outros dois suspeitos – entre eles, um indivíduo que já se encontra preso e o outro que já faleceu – teriam desferido disparos de arma de fogo contra o rapaz, sem que a vítima tivesse oferecido qualquer resistência, uma vez que sua motocicleta possuía seguro. Na época dos fatos, eles saíram do local onde ocorreu a prática criminosa com a moto, no entanto, em seguida, receosos da repercussão do caso, resolveram abandonar o veículo em um local ermo, próximo à estrada que dá acesso ao Córrego São João do Norte.

Após minucioso trabalho investigativo, inclusive com cruzamento de dados, a Polícia Civil concluiu as investigações com substancial conjunto de informações que subsidiaram o indiciamento do homem de 38 anos. A autoridade policial representou junto ao Poder Judiciário pela prisão preventiva do suspeito, pedido deferido pelo juízo criminal da comarca, após parecer favorável do Ministério Público.

O mandado foi cumprido pela PCMG e o suspeito foi encaminhado ao sistema prisional, permanecendo à disposição da Justiça.

O Sindpol/MG parabeniza a ação dos investigadores da Delegacia Polícia Civil em Divino pela sucedida atuação na operação que recebeu esse nome em homenagem à vítima, que era conhecida como “Fiquinho”.

Fonte: ASCOM-PCMG, com modificações

Estamos trabalhando em unidades policiais caindo aos pedaços, insalubres, faltando computadores, impressoras, viaturas e até água potável, com um déficit de quase 50% dos policiais;

Estamos sem recomposição salarial desde 2015, com perdas inflacionárias na casa dos 46%, devido ao veto do acordo firmado pelo próprio governador;

Com as reformas federal e estadual, estamos pagando 16% de previdência social, 3,2% de plano de saúde (Ipsemg) e mais 27% de imposto de renda. Quase 50% dos nossos salários retornam para o do Estado;

A Polícia Civil de Minas Gerais está em 24º no ranking salarial do Brasil, ou seja, o 4º pior salário entre as polícias civis;

No dia 05/11/21, em audiência pública na comissão de segurança pública da ALMG, o secretário de governo, Mateus Simões, declarou que se fosse aprovado o Regime de Recuperação Fiscal pela Assembleia Legislativa, o governo enviaria Projeto de Revisão Geral Anual, que hoje não chega a 8%.

Não podemos deixar de falar do Judiciário, Ministério Público e Assembleia Legislativa, que já tiveram suas recomposições salariais em suas respectivas datas bases, sem precisar digladiar com o governo Zema. Por que será?

Infelizmente, nós, policiais civis, e os demais integrantes das forças de segurança pública do estado de Minas não temos outra alternativa a não ser radicalizar em razão do descaso, falta de reconhecimento e respeito do governador de plantão.

O Sindpol/MG e as demais entidades de classe da segurança pública estão intensificando as ações na luta pelos nossos direitos. Mantenham-se mobilizados para convocação geral a qualquer momento.

Faça parte dessa luta você também e vamos juntos lutar pelos nossos direitos!

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O presidente do Sindpol/MG, José Maria de Paula “Cachimbinho” recebeu, na tarde desta segunda-feira (08), a visita do Diretor Seccional Sindical e vereador em Ipatinga, Werley Glicerio Furbino de Araújo (Ley do Trânsito), e do vereador e 2º Secretário da Câmara de Ipatinga, Zé Terez.

Eles foram muito bem recebidos pelo Sr. José junto ao assessor Wemerson Oliveira, o diretor administrativo, Antônio Marcos Pereira (Toninho Pipoco) e o diretor executivo Cláudio de Souza, na Sede do Sindpol/MG.

Os parlamentares, sendo o Ley do Trânsito diretor seccional do Sindpol/MG, vieram também para discutir assuntos da categoria, na região e, também, o andamento das pautas vigentes da PCMG.

Lamentamos o falecimento do policial civil aposentado, investigador de polícia, Antônio Sérgio de Jesus Miguel, mais conhecido como “Serginho Marajá”, filiado do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol/MG).

O Sindpol/MG oferece todas as nossas condolências e nosso apoio aos familiares e companheiros e desejamos força para superar esse momento tão delicado e tão difícil.

Nossos sentimentos.

A Comissão de Segurança Pública realizou, na manhã desta sexta-feira (05), audiência pública para debater a quebra do acordo firmado entre o Governador, Romeu Zema, e as forças de segurança do Estado, assinado em ata no dia 22 de novembro de 2019, sobre a recomposição das perdas inflacionárias destas categorias.

O Sindpol/MG, a pedido do presidente da comissão, deputado Sargento Rodrigues, foi convidado a participar, junto a demais sindicatos e associações de todas as categorias da segurança pública. O presidente do Sindpol/MG, José Maria de Paula “Cachimbinho”, ao lado do assessor Wemerson Oliveira e do diretor administrativo, Antônio Marcos Pereira (Toninho Pipoco), estiveram presentes na audiência pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Foram convocados para participar da reunião o secretário de Fazenda, Gustavo Barbosa, o secretário-geral do Estado, Mateus Simões, e a superintendente central de Controladoria da Secretaria de Fazenda, Maria da Conceição Rezende para serem trazidas informações claras da evolução da receita do Estado, do período compromissado, de janeiro a agosto de 2020 e janeiro a agosto de 2021.

A reunião iniciou com os discursos dos parlamentares que ocupavam a mesa, os deputados estaduais, Sargento Rodrigues, Delegada Sheila, Coronel Sandro e João Leite, e o deputado federal Subtenente Gonzaga, todos defendendo a classe na cobrança da recomposição, enfatizando o calote do Governador que não cumpriu com o acordo protocolado pelo Projeto de Lei 1.451/20, que previa a recomposição salarial de 41%, escalonada em três parcelas: 13% em julho de 2020, 12% em setembro de 2021 e 12% em setembro de 2022.

Alegando os gastos na pandemia, Zema vetou o projeto, mesmo após o próprio governo ter apresentado os estudos, viabilizando a recomposição e encaminhado a propositura que foi aprovada pela ALMG, e pagou apenas a primeira parcela da recomposição para os policiais civis e militares, bombeiros, policiais penais e agentes socioeducativo.

Representando o presidente do Sindpol/MG, José Maria de Paula “Cachimbinho”, o assessor Wemerson Oliveira se pronunciou durante a audiência: “O governador Romeu Zema não tem se importado com as forças de segurança pública. Nós fazemos um trabalho aqui brilhante em Minas Gerais, temos trabalhado duro diuturnamente para manter a nossa sociedade segura. Nosso estado é o mais seguro do nosso país, mas temos o 24º salário, o 4º pior do país.”

“A Polícia Civil de Minas Gerais está abandonada e sucateada há anos e anos. Nós não temos investimentos no material humano e muito menos na estrutura, muito ao contrário, na reforma da previdência da Emenda Constitucional 104/2020, tivemos um amargo prejuízo que não tínhamos há anos. Hoje, nós estamos pagando 16% de previdência descontada em nossos contracheques, mais 3,2% do Ipsemg, fora o nosso imposto de renda, que é mais 27%”.

Wemerson ainda reforça a falta de diálogo do governador com a categoria na elaboração dos projetos de modernização da Polícia Civil: “O governo tem encaminhado projetos para essa Assembleia Legislativa sem a discussão com a categoria, nós precisamos discutir esse trabalho. Precisamos dialogar, mas nós precisamos de um diálogo com solução.”

E conclui sua fala pontuando a importância do cumprimento da promessa e da quitação das dívidas aos servidores: “Se o Governador Romeu Zema ainda quer o respeito da segurança pública de Minas Gerais, ele precisa cumprir a palavra dele e nos dar recomposição salarial.”

Posicionamento do Governo

O secretário de Fazenda, Gustavo Barbosa, exibiu dados da utilização dos recursos arrecadados em 2021, mas não levou as contas bancárias do Estado, porque, segundo ele, essa informação é estratégica, baseada na lei de acesso à informação. As informações sobre os gastos, despesas, receitas, arrecadações estão consignados no Sistema Integrado de Administração Financeira de Minas Gerais (Siafi-MG).

O secretário-geral do Estado, Mateus Simões, defendeu a postura do governador Romeu Zema, afirmando que ele é aberto ao diálogo, pois sempre envia representantes à ALMG, quando convocados pela Casa.

De acordo com o secretário Mateus Simões, as informações básicas foram passadas e afirmou não haver mais outros temas a serem apresentados por parte do executivo Estadual. Neste momento, o deputado sargento Rodrigues interpelou o secretário e, disse, que ele estava equivocado, pois, haveria muito tema a ser discutido, sendo que a pergunta central da audiência pública, não foi respondida pelos representantes do Governo.

O deputado sargento Rodrigues mostrou a ata assinada pelo governador Romeu Zema, junto às entidades de classe da segurança pública e parlamentares estaduais e federais, assumindo o compromisso pelo pagamento da recomposição das perdas inflacionárias. “Pergunto aos secretários, Gustavo Barbosa e Mateus Simões, quando o governo irá cumprir com a palavra e fazer a recomposição daquilo que ele assinou em ata?”

O secretário Mateus Simões respondeu com desculpas e falácias, no que diz respeito a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal do Estado, condicionando o pagamento de uma revisão geral anual, que gira em torno de 7,5% das perdas inflacionárias, a aprovação de tal projeto, que é uma grande cilada, já enviado à ALMG, uma vez que soma-se mais de 40% de perdas inflacionárias desde 2015.

O Sindpol/MG já deixou claro nessas audiências públicas que a paciência da categoria já esgotou, o governo de Minas não dialoga com a segurança pública. Mais ações de pressão ao Governo de Minas estão previstas.

Confira a fala do assessor do Sindpol/MG, Wemerson Oliveira, durante a audiência pública:

Neste dia 28 de outubro, dia do Servidor Público, servidores estaduais de todas as áreas do funcionalismo público se concentraram em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais em ato conjunto contra o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) do Governador, Romeu Zema, que visa congelar os salários e direitos dos servidores, aumentar suas contribuições à previdência, além de impedir realização de concursos públicos e deixar de investir em setores como segurança, saúde e educação, tudo isso pelos próximos 9 anos. Os funcionários públicos também se opõem à tramitação da Reforma Administrativa (PEC 32), que ameaça privatizar o funcionalismo público, como o SUS e a segurança pública.

Os assessores do Sindpol/MG, Wemerson Oliveira e Marcelo Bambirra, representando o presidente, José Maria de Paula “Cachimbinho”, compareceram ao ato de manifesto para fortalecer o movimento em defesa dos servidores estaduais e federais que dedicam tempo e vidas à sociedade, especialmente durante a pandemia, no qual, vários serviços essenciais precisaram manter-se em funcionamento.

“Durante essa pandemia, foram centenas de vidas perdidas de companheiros e demais servidores públicos que dedicaram seus últimos dias atendendo a população. O que os governos, federal e estadual, estão fazendo é um desserviço e um retrocesso ao desenvolvimento do país. Querem acabar com aquilo que é essencial para todos. Lutamos pelos nossos direitos, lutamos pela recomposição salarial dos servidores da segurança pública, lutamos pela sociedade!”, discursou Wemerson Oliveira.

A convite da Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o assessor do Sindpol/MG, Wemerson Oliveira, representando o presidente, José Maria de Paula “Cachimbinho”, e a categoria dos policiais civis, participou, na tarde desta terça-feira (26), da audiência pública que discutiu os graves impactos aos serviços públicos caso seja feita a adesão do Estado, por meio do Poder Executivo, ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) proposto pela União, conforme o Projeto de Lei nº 1.202/2019, em tramitação na Casa.

O plano, de acordo com o Executivo, é uma saída para quitação das dívidas, do Governo de Minas, acumuladas desde 2018. Ao ingressar no regime, o Estado teria 30 anos para arcar com as despesas, caso contrário, o pagamento seria imediato.

Entretanto, tal medida congelaria todo o investimento voltado ao funcionalismo público por 9 anos, resultando na falta de novas nomeações e realização de concursos públicos, impedimento do reajuste salarial, auxílios e carreiras dos servidores públicos, no aumento das contribuições para a previdência e na extinção de direitos como férias-prêmio, quinquênios e adicional por desempenho a todos os servidores estaduais de todas as áreas dos serviços públicos.

A deputada estadual Beatriz Cerqueira, que requereu a audiência, abriu a reunião pontuando os riscos que a medida traz à sociedade mineira e cita o estado do Rio de Janeiro como um exemplo de um resultado mal sucedido, pela redução de 13% de profissionais nos serviços públicos. Ela compara o regime com a PEC 32 que busca transferir os serviços do funcionalismo público, voltando-o ao Governo e não à população.

O presidente do Sindicato dos Servidores da Tributação, Fiscalização e Arrecadação de Minas Gerais (Sinffazfisco), Hugo René de Souza, explicou as terríveis consequências que o RRF traz e desmentiu notícias que alegavam um prazo de seis meses para adesão e desmentiu, também, a fala do governador, Romeu Zema, que garantia o não impacto da adesão aos salários e benefícios dos servidores.

Wemerson Oliveira, enfatizou o descaso que o Governo tem aos funcionários públicos: “Ao longo dos últimos anos, os governos, tanto federal quanto estadual, têm demonizado os servidores públicos como se os servidores públicos fossem todos privilegiados e todos tivessem viés de simplesmente receber salário, como se eles não produzissem. O servidor público produz, sim, segurança pública, produz educação, produz saúde, o servidor público ele desenvolve ciência e isso que precisamos defender.”

E concluiu citando as falácias e a falta de compromisso de Romeu Zema com as categorias das forças de segurança pública: “O Governador Do Estado De Minas Gerais, Romeu Zema, é um mentiroso. Ele não tem palavra e não tem compromisso com servidor público. Ele acordou, com os servidores públicos da segurança pública, um reajuste da recomposição salarial das perdas inflacionária que nós, da segurança pública, não recebemos desde 2015 e ele fez um acordo conosco, mas não honrou.”

“Este projeto é um ataque aos serviços públicos que são essenciais e se provaram ser totalmente dedicados à sociedade, como ocorreu durante a pandemia, em que grande parte se manteve em seus trabalhos mesmo nos períodos graves de contágio, em prol do funcionalismo, do atendimento e da continuidade na produção do Estado, em benefício a toda a população.”, disse o presidente do Sindpol/MG, José Maria de Paula “Cachimbinho”.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), com auxílio da Polícia Nacional do Paraguai e Polícia Federal Brasileira, deflagrou na madrugada deste sábado (23/10), operação policial para inibir o Tráfico Internacional de Entorpecentes.

A ação, realizada por meio do Comando Tripartite da Argentina, Brasil e Paraguai, resultou na prisão de sete pessoas, seis homens e uma mulher, dois deles exercem lideranças criminosas em Montes Claros.

Com os suspeitos foram apreendidos armas de fogo de diversos calibres e munições. A investigação foi realizada pelo Delegado Alberto Tenório, Titular da Delegacia Especializada Antidrogas em Montes Claros, para promover a efetiva repressão ao tráfico transnacional chefiado por dois investigados montesclarenses.

Os suspeitos são apontados como os principais responsáveis pelo envio de entorpecentes do Paraguai até a região Norte do estado. Além disso, os envolvidos ordenaram a ocorrência de crimes dolosos contra à vida praticados no mês de outubro deste ano, em Montes Claros.

Foram dois homicídios consumados e quatro tentados. Os crimes foram motivados por disputas de pontos de tráfico de drogas e vingança, gerando uma divisão do grupo criminoso. Vale ressaltar que eles possuem elevado grau de periculosidade, possuindo mandados de prisão em aberto, cujas naturezas são resultados da investigação de crimes de homicídio e tráfico de drogas, os quais tramitam na comarca de Montes Claros.

A operação

Os respectivos mandados foram cumpridos na data de hoje, (23/10), na cidade de Pedro Juan Caballero, Paraguai, onde os suspeitos estavam residindo. Durante a ação, seis pessoas do sexo masculino e uma pessoa do sexo feminino, ambos brasileiros, foram presos e serão encaminhadas à Delegacia da Polícia Federal situada em Foz do Iguaçu no Estado do Paraná. Os presos serão autuados por porte ilegal de arma de fogo e munições no Paraguai.

Além da prisão dos investigados houve a apreensão de várias armas de fogo de calibre permitido/restrito (dois fuzis AK-47, calibre 762 x 39 com seis carregadores, um fuzil M4, marca Colt, calibre 5.56, com dois carregadores, uma pistola Glock G17 calibre 9mm, com dois carregadores), diversas munições de arma de fogo, equipamentos de rádio, celulares, dois veículos e grande quantidade em dinheiro brasileiro.

O Sindpol/MG parabeniza as investigações dos policiais da Delegacia Especializada Antidrogas de Montes Claros e o apoio da Polícia Nacional do Paraguai pela brilhante atuação em conjunto no combate efetivo à criminalidade organizada.

Fonte: ASCOM-PCMG, com modificações

Lamentamos o falecimento do policial civil investigador, aposentado, Egberto Souza Pinto.

O Sindpol/MG oferece todas as nossas condolências e nosso apoio aos familiares e companheiros e desejamos força para superar esse momento tão delicado e tão difícil.

Nossos sentimentos.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, na sexta-feira (15/10), a operação “No Pain, no Gain” em Três Pontas, no Sul do estado. O objetivo da ação era desarticular uma associação criminosa que operava na venda ilegal de anabolizantes proibidos e falsificados. Três pessoas foram presas em flagrante.

Policiais civis cumpriram quatro mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça, sendo dois em lojas de suplementos alimentares em Três Pontas e Boa Esperança, e outros dois em residências vinculadas aos suspeitos.

Durante as buscas, foi encontrado grande volume de anabolizantes cujas substâncias não eram autorizadas pela Anvisa, como hormônios de crescimento, seringas, materiais farmacêuticos, além de R$2,9 mil entre dinheiro e cheques, anotações do controle de comercialização dos produtos e munição calibre 32.

Três pessoas foram presas em flagrante pelos crimes de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos, ou medicinais e posse ilegal de munição para arma de fogo.

Dentre os presos, estão um empresário de 40 anos, dono das lojas, a esposa dele, de 38, e um funcionário, e primo do proprietário, de 26. Todos foram encaminhados ao sistema prisional, onde se encontram à disposição da Justiça.

Parabenizamos a equipe de investigadores da Delegacia de Polícia Civil de Três Pontas pela sucedida atuação no crime de comércio ilegal de anabolizantes e tráfico de drogas. Esta é mais uma ação da Polícia Civil de Minas Gerais no qual temos muito orgulho e o Sindpol/MG luta constantemente pela valorização da categoria perante o Estado.

Fonte: ASCOM-PCMG

A Comissão de Segurança Pública realizou, na manhã desta terça-feira (19), Audiência Pública, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), para discutir aquisição de armas de fogo com calibre de uso permitido, munições, fardamento, colete à prova de balas, equipamentos e apetrechos com isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aos servidores das forças de segurança do Estado, garantida pela Lei 23.869, de 2021, de autoria do Deputado Sargento Rodrigues.

Entidades e representantes parlamentares das classes das polícias civis e militares, bombeiros, policiais penais e agentes socioeducativos, estiveram reunidos com o Secretário de Estado de Fazenda, Gustavo de Oliveira Barbosa, junto ao Secretário-Adjunto, Luiz Claudio Fernandes Lourenço Gomes, ao Superintendente de Planejamento, Gestão e Finanças da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, Reinaldo Felício Lima, ao Chefe da Assessoria Jurídica do Comando-Geral da Polícia Militar de Minas Gerais, Ten.-Cel PM Neyton Rodrigues e ao Chefe da Quarta Seção do Estado-Maior do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, Ten.-Cel BM Edirlei Viana da Silva.

Segundo Wemerson Oliveira, assessor do Sindpol/MG, que participou da Audiência Pública representando o presidente do Sindpol/MG, José Maria de Paula “Cachimbinho”, é perceptível claramente que o Governo de Minas não gosta dos servidores públicos, especialmente os da Segurança Pública. “Tenho 12 anos na Polícia Civil de Minas Gerais e, até hoje, recebi apenas duas cargas de munição, sendo que na primeira vez 30 e, na segunda, 20. Realizei apenas um treinamento básico, no fim de 2020, no qual não efetuei nenhum disparo com arma de fogo, o que é a realidade da Polícia Civil”, ponderou.

Oliveira disse também que para tudo o que policial civil utiliza para qualquer treinamento precisa gastar do próprio salário, esclarecendo que a remuneração deste profissional já está defasada em virtude de descontos como alíquota de 16% após a Reforma da Previdência, além de 3,2% do Ipsemg, e ainda muitos colegas suspendem este plano de saúde oferecido pelo estado, pois não conseguem arcar com outras despesas essenciais, como o seu alimento e de sua família. “Gostaria muito que o secretário Gustavo de Oliveira Barbosa explicasse, em nome do governador Romeu Zema, porque a lei de isenção fiscal na compra de arma de fogo e munições, de autoria do deputado Sargento Rodrigues, e aprovada nesta Casa, ainda não foi efetivada”, questionou.

O secretário de Estado de Fazenda, Gustavo Barbosa, diz ser favorável a essa lei, “reiteramos isso ao Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) a aprovação deste pleito. A isenção fiscal de outras empresas no Estado é de R$ 10 bilhões.”

O Superintendente de Planejamento, Gestão e Finanças da PCMG, Reinaldo Felício Lima, representando o Chefe da Polícia Civil de MG, Dr. Joaquim Francisco Neto e Silva, defende que a Polícia Civil tem cumprido com seu dever, perante o artigo 45 da Lei Orgânica que determina, nas novas designações, que os servidores recebam munições, armamento, colete e algemas, e afirma que a instituição tem cumprido isso, citando o número de 8.200 servidores da polícia civil que dispõe de armamento institucional.

“Nós estamos, atualmente, com um processo de compra de 117 mil munições com recursos ordinários do estado. Além disso, estamos adquirindo 22 mil cartuchos de munições de diversos calibres com convênios federais e estamos com vários processos licitatórios, adesão em atos de registro de preços e a tendência que a gente troque praticamente todo nosso estoque de armas e munições, nos próximos anos.”, esclareceu o Superintendente Reinaldo Felício.
O assessor do Sindpol completou, ainda, que “117 mil munições divididas entre os cerca de 10.000 policiais civis não preenchem nem um carregador de uma arma, que são treze munições.”

Veja a fala do assessor Wemerson Oliveira:

O presidente do Sindicato dos Servidores da Tributação, Fiscalização e Arrecadação do Estado de Minas Gerais (SINFAZFISCO-MG), Hugo René de Souza, a convite do presidente do Sindpol/MG José Maria de Paula “Cachimbinho”, esteve em reunião no Sindpol/MG, na manhã desta segunda-feira (18), para discutirem a respeito do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que o governo está tentando impor ao Estado como a forma de prejudicar os servidores, congelando seus salários por 9 anos.

Além do presidente do Sindpol/MG e do SINFAZFISCO-MG, estiveram reunidos, o diretor administrativo do Sindpol/MG, Antônio Marcos Pereira, os assessores, Wemerson Oliveira e Aline Risi e o presidente do Sindep, Bruno Viegas.

O Projeto de Lei 1.202/2019, que permite o Governo de Minas aderir ao RRF da União, proíbe o reajuste salarial, auxílios e carreiras dos servidores públicos e impede novas nomeações e realização de concurso público por 9 anos, além de aumentar suas contribuições para a previdência e acabar com seus direitos como férias-prêmio, quinquênios e adicional por desempenho dos servidores estaduais.

“O governador está buscando outra forma de afetar o funcionalismo público, querendo congelar nossos salários e auxílios por 9 anos. Isso é um ataque, sobretudo, a nós, servidores da segurança pública, que lutamos há anos pela recomposição salarial. A dívida do Estado aos servidores é enorme. Não podemos aceitar esse calote!”, afirma o presidente do Sindpol/MG José Maria de Paula “Cachimbinho”.

Após se mudar para diferentes endereços na capital e no estado, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) localizou e prendeu um homem, de 31 anos, apontado como suspeito de envolvimento em homicídio ocorrido no dia 10 de julho de 2017, no bairro Ouro Preto, região Noroeste de Belo Horizonte. A vítima, 34 anos, foi morta com um tiro no olho. O investigado foi preso na cidade de Ouro Preto, região Central do estado, na última sexta-feira (8/10), durante a operação Aurum.

Segundo a chefe do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Letícia Gamboge, as investigações foram realizadas em um período de quatro anos, tempo em que o suspeito mudou de endereço, diversas vezes, morando em diferentes regiões de Belo Horizonte, bem como em outras cidades de Minas, como Januária, Governador Valadares, Conselheiro Lafaiete, Congonhas e, por fim, em Ouro Preto, local da prisão.

Crime

No dia dos fatos, a vítima estava em um ponto de venda de drogas do bairro Ouro Preto quando avistou o suspeito vendendo entorpecentes. Como a área é dominada por outra gangue, a vítima foi até o suspeito repreendê-lo, momento em que informou que avisaria ao primo, líder do grupo criminoso que atua na região, sobre a venda das drogas no local. No entanto, a vítima foi perseguida pelo suspeito e morta com um tiro. O crime ocorreu por volta das 14h, diante de várias testemunhas.

As investigações continuam com o objetivo de identificar o condutor da moto que auxiliou o suspeito, no dia do crime, a fugir do local.

O Sindpol/MG parabeniza as investigações conduzidas pelo Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que finalizou um crime ocorrido em 2017 e que chegou a ser arquivado, levando justiça aos parentes das vítimas.

Fonte: ASCOM-PCMG, com modificações