De acordo com o diretor de Mobilização do Sindpol/MG, Breno Paulo, os Sindicatos são organizações de representação dos interesses dos trabalhadores, criadas para compensar o poder dos empregadores, no nosso caso, o Governo do Estado, na relação contratual. As principais atribuições das entidades sindicais é a prática de negociações coletivas, que asseguram aos trabalhadores por elas representadas a possibilidade de ampliar direitos garantidos por lei, adquirir novas conquistas e fiscalizar o cometimento de abuso e assédio.
O diretor argumenta vários direitos conquistados por meio da intervenção sindical como: 13º salário; Jornada de Trabalho de 44 horas semanais; Licença paternidade e 120 dias; Licença paternidade 5 dias; 1/3 de férias.
Em relação aos policiais civis de Minas Gerais, ele destaca alguns direitos conquistados pelo Sindpol, dentre eles:
Receber no ato de sua primeira designação arma, munições, colete e algema;2- Auxílio funeral; Indenização por acidente de serviço que ocasione a aposentadoria por invalidez ou morte; Auxílio natalidade, devido pelo nascimento de filho ou adoção, no valor da remuneração percebida pelo servidor; Auxílio vestimenta; Descanso mínimo de 12 horas entre uma escala de serviço e outra; Carga horária de 40 horas semanais; Aposentadoria com 30 anos de serviço para homem e 25 anos mulher e pensão integral, direitos que infelizmente foram modificados na última reforma da previdência, mas que beneficiaram muitos policiais que se aposentaram antes da reforma; Progressão em grau e Promoção de oito em oito anos.
Conforme Breno Paulo, o Sindpol/MG buca e luta por mais conquistas para a categoria, como a promoção a cada cinco anos; Fim da cassação da aposentadoria; Mudanças nas prerrogativas do cargo, trazendo maior autonomia dentro da investigação; Remuneração final no mínimo igual à remuneração inicial dos delegados; Revisão das regras previdenciárias instituídas pela última reforma que foram prejudiciais aos policias civis; Carreira com entrada única, entre outras.
O presidente do Sindpol/MG, Wemerson Oliveira, iniciou a sua fala dizendo que os policiais tem que se unirem e trabalharem pela polícia, do mesmo jeito que organizam uma operação (supremacia da força/operações policiais). A sua palestra trouxe o tema “O fortalecimento dos policiais civis nos municípios”. De acordo com o presidente Wemerson Oliveira, que mesmo diante das divergências da categoria, é preciso se unir em prol da mesma causa. “Não podemos externalizar isso. Precisamos da habilidade de resolver nossos problemas e de conversar. Não podemos falar mal dos nossos para fora. Precisamos buscar soluções para resolver nossos problemas. Quando cada colega, independentemente de sua ideologia política, na hora de defender a categoria, tem que se entender enquanto policial civil, enquanto investigador de polícia, enquanto escrivão de polícia”, diz o presidente.
De acordo com o presidente, na Polícia Civil não pode haver divisões. “Os delegados precisam entender que somos policiais civis, que somos categoria e que a nossa categoria é Polícia Civil. Somos uma categoria formada por cargos, uma única categoria – Investigador, Escrivão, Delegado, categoria de Perito ou de Legista. Mas na categoria de policial civil, somos um só corpo”, ressalta.
Ele reitera que precisamos de união e deixar de lado as vaidades e trabalharmos pelo grupo, pela categoria. “Todos nós sabemos, queremos uma instituição forte, respeitada, valorizada. Queremos que nossos cargos, seja respeitado no seu ambiente de trabalho, queremos nos ver como parte e não como mero executor”, diz o presidente.
Nossos convidados do I Seminário realizado no SESC, em comemoração ao Dia Do Investigador de Polícia.
Para dar continuidade aos nossos trabalhos na parte da tarde, convidamos para compor a mesa:
– Investigador Wemerson Silva de Oliveira – Presidente do SINDPOL/MG e Presidente da FEIPOL/ Sudeste;
– Inspetor Breno Paulo de Oliveira Almeida – Diretor de Mobilização e Formação Sindical do SINDPOL/MG e Diretor de Assuntos Parlamentares da FEIPOL/Sudeste;
– Investigador Werley Glicério Furbino de Araújo – Vereador Ley do Trânsito, presidente da Câmara Municipal de Ipatinga/MG e diretor de base do Estado pela Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis – COBRAPOL;
– Capitão Rosa, presidente da COOPEMG.
– Jornalista Laudívio Carvalho, apresentador da Rádio Super do jornal O Tempo.
O presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis – COBRAPOL, Adriano Bandeira mostrou a importância da mudança na Lei Orgânica Nacional da PCMG para alcançarmos a modernização da mesma. “É importante consolidar o cargo Oficial Investigador de Polícia, além dos pontos que foram consenso das entidades da Polícia Civil de Minas Gerais. É preciso também buscar a valorização, com a readequação da remuneração do cargo da base, que hoje a final, não chega na remuneração inicial do Delegado e do Perito Oficial de Natureza Criminal”, afirma. Ele afirma que com a aprovação da Lei Orgânica Nacional das Polícias Civis, o projeto de lei em tramitação precisa ser adaptado conforme a norma nova, esclarecendo que todos os esforços estão sendo feitos para derrubar os vetos. Ele pondera ainda, que é evidente a importância do papel das entidades na construção das Leis Orgânica das Polícias Civis, seja em âmbito nacional como foi a Lei 14.735/2023, seja no âmbito das Unidades da Federação, pois sem essa participação, não teríamos qualquer coesão na construção do texto. Seria como cuidar de um paciente internado na UTI sem o acompanhamento da equipe multidisciplinar adequada para o caso. Adriano bandeira faz uma reflexão acerca do tema. “A responsabilidade da imprensa para com a sociedade já justifica a fomentação do tema, pois a defesa de uma estruturação adequada para as polícias civis, repercutirá diretamente nos resultados positivos esperados por todos que vivem em comunidade”, finaliza.
O idealizador do Projeto Cuide-se, Policial Civil e Perito Criminal, Erick Souto Guimarães, fez as suas considerações no nosso seminário, relacionadas à saúde mental do Policial Civil. Agradecemos a sua presença.
Agradecemos o convite e parabenizamos em especial os Polícias Civis que são nossos irmãos, e conte sempre com Polícia Penal.
Na foto Presidente Investigador de Policia Wermerson do @sindpolmgoficial
Ao lado Presidente Luiz Gelada @sindppenalmg @associacaopoliciapenalmg e @ageppenbrasil .
Presente no 1°Seminário PCMG Dia do investigador de Polícia
@ageppenbrasil
@associacaopoliciapenalmg
@sindppenalmg
@sindpolmgoficial
A saúde mental dos policiais está em voga no Brasil, onde o número de policiais que tira a própria vida é maior que o dos que morrem em serviço, segundo o relatório anual do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A palestrante presente hoje em nosso I Seminário, Eufrásia Mourão, (vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Goiás/SINPOL-GO e Diretor de Saúde e Bem-Estar da Federação Interestadual dos Policiais Civis das Regiões Centro-Oeste e Norte/FEIPOL-COM) reforça que é preciso investir em prevenção. “É o primeiro e mais importante passo, tratar a profissão como um alto fator de risco de adoecimento mental e promover ações efetivas de valorização, condições dignas de trabalho”, explica. Ela ressalta a importância de fomentarmos o tema. “O aumento da criminalidade, do estresse e das cobranças sociais do policial está no limite. Estamos assistindo a tragédias anunciadas, as quais poderiam ser evitadas, quanto antes ações forem tomadas, mais vidas serão preservadas”, reforça. Ela finaliza refletindo que independente de qualquer política pública que contemple a saúde mental do policial, o mais importante é o auto cuidado! É saber que precisamos de cuidados como qualquer ser humano é o primeiro cuidado é o nosso”.
Os nossos ilustres convidados que também compuseram mesa:
– Eufrásia Campos Mourão, Vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Goiás e Diretora de Saúde e Bem Estar da Federação Interestadual dos Policiais Civis das Regiões Centro-oeste e Norte – FEIPOL/COM;
– Adriano Machado Bandeira, Presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis – COBRAPOL.
– Erick Guimarães, Perito Criminal, idealizador do Projeto Cuide-se.
Sejam bem-vindos.
Nunca estamos preparados para nos despedir para sempre, mesmo sabendo que faz parte da vida.
Vamos nos lembrar de vocês pela vida que tiveram, pela alegria compartilhada e todo o legado deixado.
Por isso, nesta noite, nos unimos para homenagear vocês!
Lamentamos a sua partida, mas celebraremos para sempre sua passagem inesquecível pelo mundo. Descansem em paz!
Uma homenagem do Sindpol/MG e de todos os colegas policiais civis.
“Continue vivo! Lembre-se que ainda precisa ouvir sua música preferida, o barulho da chuva, experimentar novos sabores de sorvete e fazer o que te faz feliz.”
“Só me fale o que está sentindo e tentarei te ajudar de alguma forma, sem julgamentos. Você é importante para mim, eu me preocupo com a sua vida!”
É com um sentimento de gratidão que queremos começar, gratidão a todos os nossos filiados, gratidão a todos os policiais civis! Gratidão a todos os colaboradores que trabalharam com toda dedicação tornando possível a realização desse evento! Gratidão aos palestrantes e participantes deste Seminário! Gratidão a Deus! Gratidão a toda Diretoria que tem como meta inegociável a construção de uma categoria unida e coesa, forte o suficiente para conquistar o que já é seu por direito e para deixar para as próximas gerações de policiais um legado de valorização, respeito e honra.
Enfrentando questões complexas, de extrema relevância e problemas que assolam o policial civil, e propondo-se a discutir temáticas novas e desafiadoras, sobretudo para o Investigador de Polícia, é que a Diretoria Executiva, exercício 2022/2026, passa a ser convocada para a composição da mesa.
A audiência está suspensa em Plenário para votação e retoma a partir das 14:h00.
Sindpol/MG na luta contra o RRF!