PM endurece contra vândalos.

PM endurece contra vândalos

Ao mesmo tempo em que garantiu nessa segunda que os manifestantes pacíficos estarão protegidos, a Polícia Militar de Minas Gerais informou que vai endurecer a repressão contra quem praticar crimes de depredação ou vandalismo durante a Copa do Mundo em Belo Horizonte. Segundo comandantes da corporação, o direito à livre manifestação ficará garantido, mas a força física será empregada para impedir casos de resistências.
 

“O ano passado foi um aprendizado. Ninguém no país esperava eventos naquela dimensão, e a PM agiu protegendo a pessoa como prioridade. Agora o cenário mudou. A minha tropa não vai permitir a prática de qualquer tipo de crime, seja contra patrimônio ou pessoa”, afirmou o novo chefe do Comando de Policiamento Especializado da PM, coronel Ricardo Machado. Ele assumiu o cargo após o pedido de demissão do coronel Antônio de Carvalho na semana passada, a oito dias da abertura do Mundial.

Segundo o comandante, o diálogo vai prevalecer, mas a força será usada sempre que preciso. “A própria sociedade me deu esse poder de atuar com energia quando for necessário, logicamente dentro do limite estabelecido”, frisou.

Comandante-geral da Polícia Militar, o coronel Márcio Martins Sant’Ana confirmou o posicionamento. “O endurecimento em reprimir algum tipo de manifestação violenta de vândalos sempre vai respeitar o uso progressivo da força. Se com a parlamentação e a presença dissuasora conseguirmos resolver, ótimo. Mas se for necessário usar força física para quebrar resistência, o faremos”.

No ano passado, durante as manifestações de junho, a Polícia Militar de Minas chegou a ser criticada por ter “assistido” a depredação de vários estabelecimentos comerciais, principalmente na avenida Antônio Carlos, por onde dezenas de milhares de pessoas fizeram passeatas.

No local, diversos comerciantes já instalaram tapumes na porta das lojas, na tentativa de se proteger. Para este ano, o coronel Sant’Ana garante que a polícia está preparada para tudo que envolver a Copa, desde prestar orientações a turistas até garantir a segurança das pessoas nos deslocamentos até o Mineirão, sem se esquecer da manutenção da rotina dos bairros.

Extremos. Presente na solenidade de aniversário da Polícia Militar, onde foram apresentados os 3.000 homens integrantes do Batalhão Copa, o governador Alberto Pinto Coelho também fez questão de dizer que os policiais estão preparados para identificar as “situações extremas” que vão exigir o uso da força. “Nossa polícia está preparada para conter qualquer abuso. Tenho a convicção de que vamos ter uma Copa tranquila, e que o Brasil e Belo Horizonte serão vitrines para todo o mundo”, ressaltou o governador. “Torço para a seleção canarinha dentro do gramado. Fora do gramado quem vai jogar um bolão são nossas forças policiais”.

Questionado sobre a saída repentina do coronel Carvalho, na semana passada, o governador voltou a negar qualquer tipo de desentendimento do comandante com o governo, explicando que houve uma “decisão de ordem pessoal” do coronel.

‘Guardiões’ estão prontos para atuar

Os militares do 34º Batalhão da PM, responsável pelo entorno do Mineirão, concluíram o treinamento para a Copa do Mundo. Embora o controle de entrada na área Fifa e os corredores de acesso ao estádio sejam de responsabilidade do Batalhão Copa, os agentes do 34º BPM vão atuar na chamada área verde, que compreende os bairros Bandeirantes, Ouro Preto, São Luís, São Francisco e Caiçara.
 

Ao todo serão 340 militares na área, 160 reforçando a área administrativa. Outros 147 agentes tiveram um treinamento específico para atuação no protestos com fechamento de vias. Eles vão formar a Companhia Guardião, criada especificamente para atuar durante os jogos. O comandante da companhia, capitão Waldomiro Almeida, explica que a ideia é que os militares do 34º BPM sejam uma segunda força, que poderá ser usada como reforço ao Batalhão Copa, se necessário.

“A Companhia Guardião é uma espécie de batalhão de choque específico do 34º BPM. Eles receberam o treinamento de atuação em manifestações, como conseguir liberar um bloqueio de rua e todas outras formações necessárias para o enfrentamento dos protestos. Porém, só iremos atuar quando houver uma sobrecarga do Batalhão Copa ou um protesto em uma região inesperada onde conseguiríamos atuar com mais rapidez”, explicou.

Fonte: O Tempo

XIV Congresso da COBRAPOL elege nova diretoria

Durante os  dias 6 e 7 de junho o Presidente do SINDPOL/MG,  Antônio Marcos Pereira “Toninho Pipoco”, juntamente com o Diretor Administrativo, José Maria de Paula "Cachimbinho" e o Secretário Geral do Sindicato, Claudio Souza  participaram do XIV  Congresso  da COBRAPOL, onde foi escolhida a nova diretoria da (Confederação Brasileira de Policiais Civis), o SINDPOL/MG agradece o reconhecimento, uma vez que o Secretário Geral do SINDPOL/MG fará parte da nova Diretoria.

Estiveram presentes 83 congressistas  que se reuniram no Centro de Convenções do Carlton Hotel, em Brasília. Com o slogan “Por um novo Modelo de Segurança Pública”, o congresso debateu a PEC 51, aprovou a prestação de contas e elegeu a nova diretoria da Confederação para o quadriênio 2014-2018. Uma chapa de consenso foi construída entre os participantes do Congresso e o presidente Jânio Bosco Gandra foi reconduzido ao cargo. A lista com os membros da nova diretoria será postada no site  da COBRAPOL.

 

Denúncias de violência contra criança sobem 19% em Minas

Toda criança e todo adolescente têm o direito de ser educado sem o uso de “castigos físicos ou tratamento cruel ou degradante”. Usando exatamente essas palavras, o texto da chamada Lei da Palmada foi aprovado sob polêmica no Congresso Nacional, na semana passada. Para passar a valer, basta agora a sanção da presidente Dilma Rousseff. Mas pelos números de crimes que chegam diariamente aos canais de denúncia, delegacias, varas judiciais e conselhos tutelares de Minas, essa proposta não condiz com a realidade.
 

Só no Disque Direitos Humanos do governo do Estado, dentre todas as denúncias recebidas referentes ao público infantojuvenil, o que predomina é a negligência ou o abandono e as violências física e psicológica. Por dia, a média atual é de 5,6 casos em Minas. Foram 507 queixas de janeiro a março deste ano, contra 425 no mesmo período de 2013, um aumento de 19,2%.

Nas delegacias, o número é ainda maior. De janeiro a abril deste ano, foram 4.767 registros de agressões contra crianças e adolescentes em Minas. Em 2013, foram 14.640, uma média de 40 casos por dia.

“Muitos pais reproduzem a violência que sofreram na infância na educação dos filhos. Há uma tolerância muito grande”, relata a subsecretária de Estado de Direitos Humanos, Maria Juanita Godinho Pimenta. Ela diz que, se todos seguissem o que já diz a Constituição, não haveria necessidade de uma nova lei para proibir a violência contra crianças e adolescentes. “Como a sociedade não consegue minimizar o problema, vamos criando outras leis para nos fazer refletir sobre o tema”, avalia.

O próprio Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), criado em 1990, já proíbe qualquer tratamento violento contra menores de 18 anos. No entanto, a Lei da Palmada acrescenta no ECA um artigo que proíbe o “castigo físico” e o “tratamento cruel”. O primeiro é definido como qualquer ação punitiva ou disciplinar que resulte em sofrimento físico ou lesão.

“Qual é o limite para a palmada? A lei não fixou isso porque não se tem como definir a intensidade”, afirma o presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), Rodrigo Pereira. Quem defende a lei diz que ela permitirá aos pais refletir sobre a educação sem o uso da violência, como diz Pereira: “O problema não é a palmadinha, mas sim, os pais que espancam os filhos. Por isso, a lei traz nova concepção: para educar, não precisa bater”.

Os pais ou responsáveis que desrespeitarem a Lei da Palmada poderão receber advertência e encaminhamento a programas sociais e psicológicos, como também determina o ECA. O estatuto prevê ainda a perda do poder familiar e até o afastamento do agressor do lar em casos de maus-tratos, opressão ou abuso sexual. Na área criminal, a família fica condicionada às penas já previstas no Código Penal.

Para o presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Minas Gerais (OAB-MG), Stanley Gusman, a Lei da Palmada abre brecha para muitas interpretações sobre “castigo”. “Na leitura fria da lei, é possível ser punido por uma palmada. Isso é crime?”,questiona. O advogado criminalista e professor da PUC Minas Marcelo Peixoto também defende que, antes, o ECA se restringia à violência, como lesão corporal, e, agora, colocaram termos mais genéricos: castigo e sofrimento. “Não é tutela do Estado interferir nesse aspecto da criação dos filhos”, conclui.

Fonte: O Tempo

Sem Lei Antiterrorismo, governo aposta na repressão

A repercussão negativa da Lei Antiterrorismo no Congresso Nacional e a falta de tempo hábil para apreciar outras matérias que tratam de protestos limitaram as opções do governo federal para coibir as iminentes manifestações durante a Copa do Mundo. Uma das alternativas já foi colocada em prática: o investimento na máquina repressora do Estado, já que foram gastos R$ 1,9 bilhão na compra de equipamentos para as tropas de segurança. O outro caminho, embora menos viável, seria enquadrar os manifestantes na Lei de Segurança Nacional (LSN), que foi criada em 1969 e alterada em 1978 e 1983, vigorando durante a ditadura militar.
 

Além da Lei Antiterrorismo, tramitam na Câmara dos Deputados mais sete propostas com implicações diretas nos levantes. Dentre elas, três que proíbem o uso das máscaras em protestos e duas que aumentam as penas para quem depredar o patrimônio durante as manifestações.

Sem um arsenal legislativo específico, as forças de segurança poderiam ressuscitar a LSN, que tinha como objetivo garantir a “soberania do país”. Seus artigos condenam “o impedimento com violência do exercício dos Poderes de Estado” e a movimentação em público e violenta “para incitar à subversão da ordem política ou social”.

A legislação foi usada em São Paulo, no ano passado, quando a Polícia Civil paulista indiciou os black blocs Humberto Caporalli e Luana Lopes com base no artigo 15, que prevê a prisão de três a dez anos para quem praticar sabotagem contra instalações militares, meios de comunicações, meio e vias de transporte.

Entretanto, o desembargador da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Doorgal Andrada, destacou que as acusações contra manifestantes, se enquadradas na LSN, podem ser extintas no tribunal. “A LSN não é mais usada, então o juiz pode não acatar o enquadramento. Assim, as acusações são extintas.”

Para garantir a segurança dos turistas, o governo federal gastou quase R$ 2 bilhões em equipamentos e cursos. Dentre as aquisições estão aparatos comuns em filmes hollywoodianos de ação. Comprado por R$ 33 milhões, o kit antibomba contém trajes, braço robótico e robô antibomba. Os caminhões blindados antitumulto geraram dispêndio de R$ 20 milhões, e os armamentos “menos letais”, conforme descrição do Ministério da Justiça, custaram R$ 70 milhões.

Os equipamentos serão utilizados pelos cerca de 160 mil agentes de segurança. São 100 mil integrantes das polícias estaduais e equipes da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança Pública e mais 60 mil das Forças Armadas.

O Ministério da Justiça informou que não houve recomendação para o uso da LSN. A pasta ressaltou que, para punir manifestantes, será usada a legislação comum. “O planejamento operacional começou a ser montado em 2007 e tem como foco os cidadãos. Não temos preocupação com as manifestações, mas com as pessoas que praticam crimes utilizando o movimento.”

Infiltração e convivência são citadas como estratégias

Para o vice-presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, Lincoln Portela (PR), o governo federal pode se infiltrar nos protestos e promover quebradeira para desqualificar o movimento das ruas.

“Não dá mais tempo para aprovar leis que tratem de manifestação. Mas acho possível que o Executivo coloque pessoas nos protestos para quebrar vitrines e desqualificar os manifestantes. Por que não?”, questiona.

Já o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Nilmário Miranda (PT), afirma que a Lei Antiterrorismo voltará a ser discutida na Casa após a Copa e que é preciso conviver com os protestos. “O Brasil ainda não tem uma lei com esse teor, mas a ideia não é coibir manifestantes. Temos que conviver com eles.”

Fonte: O Tempo

Perfil de protestos já mudou

Em junho de 2013, a sociedade civil, de maneira apartidária e espontânea, foi às ruas antes e durante a Copa da Confederações para reivindicar melhorias na prestação do serviço público. Neste ano, as movimentações já começaram antes da Copa do Mundo. No entanto, o perfil do manifestante mudou. Os primeiros a buscarem as ruas foram os sindicatos de servidores públicos, o que deu caráter mais institucional aos levantes. Em Belo Horizonte, Recife, Salvador Rio de Janeiro, São Paulo e São Luís aconteceram protestos embalados por greves durante o mês de maio.

 Na tentativa de entender o que está acontecendo, cientistas políticos observam as movimentações e geram um debate sobre os porquês que levaram os sindicatos às ruas. Apesar das diferentes opiniões, os especialistas concordam que 2014, ano de Copa do Mundo e de eleição, é o momento mais oportuno.

“Junho de 2013 tirou os movimentos sindicais e as instituições da inércia”, é o que acredita o cientista político Rudá Ricci. “Os sindicatos estavam enferrujados, mas, depois do ano passado, eles viram que a rua voltou a se tornar a principal arena de reivindicação e de legitimação de lideranças. Os líderes sindicais serão pressionados a não serem apenas negociadores e a pensarem em carreira política. A crise de representatividade é de todas as instituições”, afirmou.

Para o cientista político Gilberto Damasceno, os levantes de junho de 2013 não têm relação direta com as greve e os protestos dos sindicatos. O estudioso frisa que a pauta de reivindicações das entidades é mais específica. “É o melhor momento para a sociedade civil e para os sindicatos se posicionarem, mas os servidores têm foco na condição de trabalho e na campanha salarial. Já a sociedade civil busca questões mais globais”, analisou.

Damasceno não acredita que os dois possam estar juntos nas ruas durante a Copa do Mundo. “Você faz greve agora para não precisar fazer depois. As manifestações da sociedade civil serão mais fortes durante o evento porque a proposta é mostrar insatisfação com o que foi gasto para fazer a Copa”, finalizou.

Na visão do cientista político e sociólogo Moisés Augusto Gonçalves, a busca dos sindicatos pelas ruas é um indicativo da importância que a praça pública voltou a ter no mundo e um novo ciclo de participação popular. “Os protestos que aconteceram e estão acontecendo em todo o planeta remontam a rua como espaço de reivindicação, o que coincide com o surgimento de outros atores sociais que anseiam por mudanças. Os sindicalizados também estão inseridos neste contexto. Além disso, eles estão dentro da máquina administrativa e sabem o que deve ser mudado nas repartições”, observou.

Histórico pelo mundo

2010. Greves também aconteceram na África do Sul pouco antes de a Copa começar. As paralisações ocorreram no transporte público e nos portos, por meio dos estivadores, o que interrompeu a exportação de commodities e carros para Europa e Ásia.

2012. Em Londres, antes de começar as Olimpíadas, o sindicato dos rodoviários comunicou ao governo a possibilidade de greve. Antes da suspensão dos serviços, os empregados conseguiram direito a um bônus de £ 577 pelos dias trabalhados durante as competições.

“A luta dos servidores reforça  a luta de todos” 

Fidélis Alcântara Pré-candidato ao governo de Minas pelo PSOL

Você é pré-candidato ao governo de Minas pelo PSOL, mas também foi para as ruas por meio do Comitê de Atingidos pela Copa em Belo Horizonte, ou seja, conhece o perfil dos protestos. Como analisa a participação dos sindicatos nas ruas neste ano?

 

Eu acho muito importante essas mobilizações. Precisamos lembrar que o funcionalismo público está sendo deixado de lado. O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), tirou R$ 500 milhões da educação para colocar na Copa, e os Estados e prefeituras estão comemorando as Fan Fests da Fifa, que vão consumir milhões dos cofres públicos. Isso não vai trazer retorno para a população, nem vai melhorar os salários e a condição dos servidores. Acho justo que eles vão para as ruas.

Com a participação dos sindicatos, a sociedade civil terá um ganho de força na hora de protestar?

A luta dos servidores reforça a luta de todos. Eles acrescentam porque têm uma pauta definida e conhecem de dentro os problemas da saúde, da educação e da segurança. Isso qualifica cada vez mais nossa luta. Se todos ficarem juntos, teremos muitos frutos positivos para colher.

Nos últimos anos, os sindicatos não tiveram participação maciça nas ruas. A que se deve essa volta?

Eu acho que o movimento sindical tem ciclos. Existem os momentos de baixa e os momentos de alta. As condições de hoje são boas para uma retomada dos sindicatos. É ano da Copa do Mundo e de eleição. Os servidores públicos perceberam que, se tem dinheiro para gastar com futebol, tem também para melhorar os serviços públicos.

Fonte: O Tempo

SINDPOL/MG oficia Chefe da Polícia Civil sobre reajustes nas tabelas de valores de diárias pagas aos Policiais Civis de Minas Gerais

 

Na manhã desta sexta-feira 06, o Presidente do SINDPOL/MG, Antônio Marcos Pereira, através do Departamento Jurídico do Sindicato enviou ofício ao Chefe de Polícia, Dr. Oliveira Santiago, onde o SINDPOL/MG rechaça qualquer forma de discriminação ou tratamento diferenciado entre as categorias da Polícia Civil. Isto porque, após a publicação do boletim interno 095/2014 a Resolução nº 7610 de 22 de maio de 2014, que trata de reajustes nas tabelas de valores de diárias pagas aos Policiais estabeleceu aumento de 15% somente aos Delegados, excluindo Investigadores e Escrivães.

O SINDPOL diverge totalmente deste ato que fere os princípios da Constituição Federal como igualdade e isonomia entre os servidores. Sendo assim a Direção do SINDPOL/MG espera que este equívoco venha ser desfeito, uma vez que Delegados, Investigadores e Escrivães trabalham juntos e não é viável nem justo que somente os Delegados venham ser agraciados com este aumento.

Nove suspeitos são presos por seis homicídios em Santa Luzia

Quatro suspeitos ainda estão foragidos; dos seis crimes, quatro ocorreram este ano no município

Nove suspeitos de participação em seis homicídios cometidos em Santa Luzia, na região Metropolitana de Belo Horizonte, foram presos nesta sexta-feira (6).

Uma equipe formada por 80 policiais civis do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) participou da Operação Copa Segura, para cumprimento de mandados de prisão, além de busca e apreensão. Eles encontraram um revólver calibre 38 e duas espadas com os suspeitos.

De acordo com o delegado Christiano Xavier, que coordenou as investigações, as buscas continuam, já que quatro suspeitos estão foragidos. Para ele, “com essa operação, a Polícia Civil pretende dar uma resposta e desestimular a violência local, proporcionando mais tranquilidade para a sociedade”.

Crueldade

A operação prendeu Rodolfo Lúcio dos Santos, 22, Paulo Henrique de Sá, 24, e Oelker Ferreira de Menezes, 19, suspeitos de matar a tiros Carlos Eduardo Pereira Barreiros, 25, no dia 24 de abril, no bairro Boa Esperança.

De acordo com investigações da Polícia Civil, o motivo do crime teria sido um comentário da vítima sobre o roubo a um hotel em Sabará no dia 18 de março. Rodolfo foi um dos responsáveis pelo roubo.

Um adolescente de 15 anos, que testemunhou a morte de Carlos Eduardo, foi assassinado no dia 28 de abril, quatro dias após prestar depoimento sobre o fato. Ele teve os olhos e a língua decepados, e uma espada foi enfiada em seu peito. Patric Junio Gomes Batista, 20, e Igor Fernandes Marques (apelidado Goi), 28, foram detidos, apontados como suspeitos da morte do jovem. O terceiro envolvido é Bruno Roberto dos Santos, também conhecido como Tuté, que está foragido.

De acordo com levantamentos da Polícia Civil, os suspeitos teriam se revoltado com a morte de Carlos Eduardo, e mataram o adolescente por suspeitarem de seu envolvimento no homicídio que testemunhou.

Ainda segundo as investigações, Bruno tinha em casa um pote com dedos humanos, o que indica que ele já pode ter matado outras pessoas. A polícia ainda não localizou o recipiente, que pode conter também as partes amputadas do adolescente.

Cumprindo mandado de busca e apreensão, a polícia encontrou duas espadas ninja na casa de amigos dos suspeitos. Testemunhas relataram à polícia que uma dessas espadas foi utilizada para matar o adolescente de 15 anos.

Outros homicídios

Wallisson Martins Costa (apelidado Ratinho), 21, e João Marcos Rosa Fonseca (o Zoinho), 20 seriam integrantes de uma gangue que controla o tráfico de drogas no bairro Londrina, e os dois teriam assassinado Ormano Trajano dos Santos, 31, no dia 19 de abril. Outros dois suspeitos de participar desse homicídio, Rodrigo Martins Costa (o Ratão), 27, e Leandro Henrique Silva de Aquino, 23, ainda não foram encontrados pela Polícia.

Segundo investigações, Ormano teria sido ameaçado e morto pela gangue por conta de uma discussão que teve com um adolescente que trabalha para o tráfico. A vítima deixou um bilhete alertando sobre as ameaças e os possíveis autores.

Já Glauber Alves Muniz (o Glaubinho) foi preso pela suspeita de ter matado Jarbas de Oliveira, 27, no dia 12 de junho de 2013, bairro Nossa Senhora das Graças. Outro suspeito de participar desse homicídio, Alberto Guimarães de Oliveira (o Betão), foi assassinado no dia 9 de novembro do ano passado.

O crime teria sido motivado por uma discussão, já que Glauber estaria se relacionando com a ex-namorada de Jarbas. Uma testemunha presencial do crime, João Carlos de Souza, de 23 anos, foi assassinada no bairro Maria Teresa, no dia 3 de janeiro.  Glauber está sendo apontado pela Polícia como principal suspeito também desse homicídio.

Carlos Henrique Alves Rodrigues, 28, é suspeito de um homicídio em 2011. Ele seria o responsável pela morte de Alexandre Domiciano Gomes, 27, por uma discussão que começou em um bar, no bairro Palmital. Dois outros suspeitos de participarem do crime, Rogério Pinheiro dos Santos, 32, e Carlos Eduardo da Silva, 28, estão foragidos.

Fonte: O Tempo

Mais uma conquista do Departamento Jurídico do SINDPOL/MG.

O SINDPOL/MG conquistou na justiça o pagamento dos salários atrasados referentes aos meses de março e abril de 2014 para o servidor público estadual B.T., que, apesar de ter retornado às atividades após um longo período de afastamento, estava há mais de 02 meses sem perceber seus vencimentos, por inércia e negligência do ente estatal.

O Departamento Jurídico do SINDPOL/MG ingressou com uma ação ordinária de obrigação de fazer, cobrando o pagamento dos salários atrasados e por meio do deferimento de tutela antecipada, o Estado de Minas Gerais foi compelido a realizar o crédito a favor do servidor em 05 (dias).

 É importante ressaltar que, casos como este, não têm sido raros e, somente em 2014, o SINDPOL ajuizou, pelo menos, 04 ações semelhantes.

Esta é a primeira vitória obtida pelo Departamento Jurídico do SINDPOL/MG acerca desta matéria e, apesar de se tratar de tutela antecipada, não há dúvidas acerca de que esta decisão será confirmada e ratificada por meio de sentença judicial.

O Departamento Jurídico está tomando todas as medidas judiciais cabíveis para reverter, judicialmente, a ilicitude de tais condutas perpetradas pelo Governo do Estado de Minas Gerais.

Referidas condutas são tidas como ilícitas, pois o Estado de Minas Gerais, sem guardar observância do princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, tem retido, indevidamente, verbas salariais de alguns servidores, as quais possuem caráter iminentemente, alimentar e que não podem sofrer qualquer tipo de constrição.

Esta conquista, certamente, reforça a nossa constante e incansável luta contra atos arbitrários perpetrados pela administração pública estadual, tudo, em prol da garantia dos direitos de nossos filiados.

 

Desgaste na imagem antecipou aposentadoria de coronel da PM

A surpreendente saída do coronel Antônio de Carvalho do Comando de Policiamento Especializado (CPE), a uma semana do início da Copa do Mundo, revela na verdade uma série de problemas. Agora ex-chefe das tropas especializadas da polícia – que terão papel fundamental na segurança do evento –, ele teria desrespeitado um dos princípios básicos da corporação: a hierarquia. Além de se desentender com um superior, o coronel também caiu em descrédito com alguns colegas do comando devido a questões pessoais.

Como o Hoje em Dia divulgou nessa quinta (5), Carvalho teria discordado por não ser mais o principal ator das decisões ligadas ao evento e ainda ser obrigado a receber ordens de outro coronel. Um oficial da PM, que preferiu não se identificar, revelou que ele acabou batendo de frente com o chefe do Estado Maior, coronel Divino Pereira de Brito. “Durante a confusão, o Carvalho teria, inclusive, desacatado Brito, que chegou a dar voz de prisão ao policial. A rixa resultou na saída do Carvalho, ele não tinha opção”.

À frente de todas as ações das tropas durante a Copa das Confederações, no ano passado, o ex-chefe do CPE já enfrentava a desaprovação da cúpula da corporação e de alguns de seus próprios comandados, por causa de episódios ligados à sua vida pessoal. Uma discussão dele com a mulher, por causa de um relacionamento extraconjugal com uma major da PM, terminou sendo presenciada por vários policiais. Durante o episódio, que ocorreu no ano passado, alguns equipamentos do prédio onde funciona o CPE foram destruídos.

Ainda no mesmo ano, o coronel teria se envolvido em outro atrito com a esposa, exigindo a intervenção de militares. “Tudo isso gerou uma expectativa em torno do que ia acontecer com ele. O comandante acabou caindo em descrédito com outros coronéis e com a tropa, que ficou sabendo do ocorrido”, afirmou um policial do CPE.

POSTURA

Até entre militares de patentes mais baixas, o assunto é largamente comentado. “Essas coisas pegaram mal e todos passaram a olhar para ele de forma diferente. Muita gente achava que ele era uma unanimidade, mas, quem sabia dos detalhes, não concordava com essa postura”, explicou um sargento.

Apesar de ambos os casos serem de conhecimento de vários policiais, a PM nega que tenha ocorrido uma rixa no alto comando. Em nota, a assessoria de comunicação da corporação informou que “nunca houve desentendimento entre o chefe do Estado Maior e o coronel Antônio de Carvalho, que se transferiu, a pedido, para a reserva”. Sobre os problemas pessoais, a PM preferiu não se pronunciar e alegou não ter ciência de fatos da intimidade do militar.

Durante a coletiva que anunciou oficialmente a saída repentina do coronel, na última quarta-feira, o comandante-geral da PM, Coronel Márcio Sant’Anna, afirmou que a única justificativa apresentada foi o fato de o oficial ter completado 30 anos de trabalho. Carvalho não foi localizado nessa quinta (5) pela reportagem para comentar o caso.

Atrito teria motivado saída de PM

Orientação é agir com cautela em protestos

A recomendação de mais cuidado nas ações da PM durante eventuais confrontos que possam ocorrer durante a Copa do Mundo também teria sido contestada pelo coronel Antônio de Carvalho. Como o Hoje em Dia adiantou nessa quinta (5), ele e outros oficiais foram chamados a dar explicações sobre condutas e termos utilizados durante o embate com manifestantes, em junho do ano passado. Para solucionar tais questões, todas as ordens vão partir de apenas um coronel e, além disso, todos devem seguir recomendações passadas pelo Ministério Público.

Um ofício com considerações sobre o trabalho da PM e recomendações sobre como agir foi encaminhado para os comandantes do Policiamento da Capital e do Policiamento Especializado. Por muitos, o documento foi encarado como um recado para a tropa agir de forma mais branda.

Entre as considerações, está a lembrança de “garantia do exercício dos direitos fundamentais das pessoas e preservação da segurança, notadamente, através do zelo pela integridade física, moral e psicológica dos manifestantes”, como mostra o documento ao qual o Hoje em Dia teve acesso. O ofício ainda lembra que, em caso de excessos, os policiais serão responsabilizados.

O alinhamento com o MP é confirmado pelo próprio comando da corporação. “O Ministério Público atua como controlador externo das atividades de polícia e como o detentor da ação penal. É fundamental que a Polícia Militar tenha um entrosamento muito estreito com o órgão”, afirmou o comandante-geral Márcio Sant’Anna, durante coletiva na última quarta-feira.

Fonte: Hoje em Dia
 

Assassino que arrancou olhos de menor e guardou em vidro é preso durante operação em Santa Luzia

Um assassino conhecido pelo apelido de "Goy" foi preso durante a realização de uma operação da Polícia Civil, nesta sexta-feira (6), em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte.

O criminoso teria arrancado os olhos de um adolescente de 15 anos e ainda os guardado em vidro com formol. O homicídio ocorreu em abril deste ano.

A ação, intitulada de "Operação Copa Segura", foi iniciada durante a madrugada e outros oito suspeitos de cometer vários assassinatos na cidade também foram detidos.

Ao todo, cerca de 80 policiais trabalharam na ação e eles encontraram uma arma escondida em lote vago do bairro Londrina.

Aproximadamente 20 mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos.

O balanço da operação será apresentado pelo delegado Christiano Xavier no final da manhã.

Fonte: R7

Fonte: O Tempo

Fonte: O Tempo

Notícias do CONES: Relatório da 4ª Reunião.

SEPLAG encaminha relatório do CONES

5 de Junho Dia do meio Ambiente

Que o dia do meio ambiente não seja comemorado apenas no dia 05 de junho, que assuntos ambientais, que englobam o planeta, sejam abordados todos os dias.

A importância desta data tem relação intrínseca com às discussões sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.

É imprescindível que cada um assuma a responsabilidade na preservação do meio ambiente, é mais que necessário que a população seja conscientizada dos males causados pela poluição, assim como de políticas que revertam tal situação.

Cuidar do Meio ambiente é garantir nossa sobrevivência!