Dupla rouba viatura de investigador da Polícia Civil.

Dupla rouba viatura de investigador da Polícia Civil

Um homem e um adolescente foram presos na noite dessa segunda-feira (23) após roubarem uma viatura da Polícia Civil no bairro Padre Eustáquio, região Noroeste de Belo Horizonte. O carro e parte dos materiais que estavam dentro dele, como uma arma, foram recuperados.

De acordo com a Polícia Civil, a viatura era de um investigador e estava descaracterizada. Quando ele desceu do veículo para comer alguma coisa em uma padaria do bairro, Vinícius Soares da Silva, 37, e um adolescente de 17 anos, usaram uma chave mixa para furtar a viatura. Por estar sem a marca da Polícia Civil, eles não sabiam que se tratava de um carro oficial.

O adolescente foi encontrado em frente a casa de Vinícius queimando os documentos do investigador. A arma do policial e o carro, foram recuperados. Os suspeitos só descobriram que estavam roubando um investigador da Polícia Civil ao verem a identificação do policial nos documentos dele, que estavam em uma pochete. Outros objetos da vítima foram encontrados em um bueiro, indicado pelo menor, e na casa de Vinícius.

O adolescente foi encaminhado para o Centro Integrado de Apoio ao Adolescente Autor de Ato Infracional (Cia) e terá que cumprir pena de medida socioeducativa. Já o suspeito foi preso em flagrante e levado para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Gameleira.

O caso está a cargo do delegado Alan Silva de Oliveira, da Cia.

Fonte: O Tempo

SINDPOL/MG intensifica as visitas às Delegacias do Interior de Minas Gerais para ouvir as demandas de nossos Policiais

Na sequência das ações sindicais, nosso Assessor de Relações Públicas Tárik Bruck esteve em Ipatinga no Vale do Aço e na Delegacia de IAPU. Bruck se reuniu com Eliezer Rosa Silva e o Delegado Alexandro Silveira, também Diretor Regional do SINDPOL/MG. Durante a reunião foram discutidos pontos importantes, como as péssimas condições de trabalho, falta de efetivo, e sucateamento da Instituição.

É o SINDPOL/MG ouvindo o Policial Civil e buscando meios para que nossa categoria e nossa Instituição sejam modernizadas e valorizadas.

Policiais não têm preparo para tratar LGBT e outras minorias

“Quando somos roubadas ou espancadas, ligamos para a Polícia Militar (PM), mas não aparece ninguém. Se um cliente é assaltado, somos criminalizadas. O bandido vale mais que nós”. Indignado, o relato é de uma travesti que atua na capital, feito sob anonimato. Ela e colegas que dividem o mesmo ponto contam que são hostilizadas por policiais. “Alguns passam por aqui, nos chamam de ‘João’ e nos mandam jogar bola”, diz outra. Queixas como essas, de ameaças, extorsões, roubos e revistas inadequadas, foram registradas em pesquisa do Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT da Universidade Federal de Minas Gerais (NUH/UFMG) e do Instituto de Direitos Humanos (IDH).


O levantamento aponta a baixa carga horária que a formação dos agentes de segurança dedica aos direitos humanos como uma das causas do despreparo da Guarda Municipal e das polícias Militar e Civil no trato com travestis. Apenas 1% de todo o conteúdo estudado é dedicado ao tratamento à população LGBT e a outros grupos vulneráveis, como grávidas, idosos e negros, conforme explica o coordenador do NUH/UFMG, Marco Aurélio Máximo Prado. “Os policiais estão totalmente despreparados para lidar com a população LGBT”, afirma.

O estudo ouviu representantes de associações LGBT e cerca de 60 policiais em cada um dos cinco Estados pesquisados .

Doutoranda e pesquisadora do NUH, Rafaela Vasconcelos Freitas considera que, como a preparação é descontextualizada e focada em situações específicas, os agentes entendem as orientações como privilégios – e não como direitos. “É como se tratar bem a todos fosse suficiente para atender especificidades”.

Segundo Prado, a pesquisa mostrou que entre os policiais não há consenso sobre o uso do nome social das travestis. O levantamento também mostra que as polícias sempre usam a ausência de marcos legais para justificar o não alinhamento aos direitos dessa população.

Soluções. Dentre as mudanças propostas pela pesquisa, estão aprimoramento da formação dos agentes, conscientização dentro das corporações e construção de banco de dados com denúncias.

Presidente do Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual, a transexual Anyky Lima considera que os cursos deveriam ser dados por quem sofre, na rua, com o preconceito. “As travestis são vistas como marginal. Poderia haver aproximação delas com a polícia”.

Corregedoria
Polícia.
Questionada pela reportagem de O TEMPO sobre o número de denúncias da população LGBT contra militares, a Corregedoria da Polícia Militar (PM) não respondeu a demanda até o fechamento desta edição.

Reclamações subiram 160% em um ano
Em 2012, em Minas, o poder público registrou 255 denúncias sobre 520 violações relacionadas à população LGBT – 160% a mais que no ano anterior, quando foram registradas 98 reclamações.
Os dados são do “Relatório sobre Violência Homofóbica do Brasil 2012”, feito pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República com base em queixas aos serviços Disque 100 e Ligue 180 e à Ouvidoria do Sistema Único de Saúde (SUS).

Coordenador do NUH/UFMG, Marco Aurélio Máximo Prado ressalta que a população LGBT não denuncia a maioria dos crimes. “Isso ocorre por constrangimento e porque não há investigação”, explica.

Fonte: O Tempo

Mais uma Vitória do Departamento Jurídico

Os servidores Wendre Ferreira de Freitas e Fabrício Teixeira do Prado, através do Departamento Jurídico do SINDPOL/MG ajuizaram ações contra o Estado de Minas Gerais com pedido de antecipação de tutela, solicitando a suspensão dos descontos sobre os honorários que vierem ser pagãos em seus contracheques referentes à contribuição previdenciária.

O Departamento Jurídico conseguiu parecer favorável em ambas às ações, além de restituição integral dos valores descontados.

Polícia vai pedir a prisão de cinco acusados de vandalismo

Mais cincos pessoas que, segundo a Polícia Civil, estão envolvidas nas depredações que ocorreram em Belo Horizonte durante a manifestação de quinta-feira passada, dia 12 de junho, podem ser presas nos próximos dias. Todas elas já foram identificadas, e a corporação trabalha para coletar mais provas dos delitos. Até o momento, só um ativista foi preso, e dois tiveram os mandados de prisão preventiva pedidos.

A Justiça ainda avalia o pedido de prisão de um casal que foi detido em flagrante na praça Raul Soares, área central da capital, com uma machadinha e uma micha, usada para roubar carros, além de máscaras de gás. Comerciantes da localidade e outras testemunhas reconheceram os dois, já que eles teriam tentando atacar lojas da região. Eles ainda estavam acompanhados de dois adolescentes.

Para conter a ação dos vândalos, a polícia aposta nas prisões e nos depoimentos de possíveis envolvidos nos crimes. Esse é o caso do jovem de 18 anos que está sendo investigado por ter participado da confusão no Departamento Estadual de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG). A reportagem apurou que o rapaz não quis dar detalhes do movimento ao qual estaria ligado às autoridades. Como mostrou O TEMPO nessa quarta, a mãe do garoto contou aos investigadores que o filho pertence a um grupo que recruta pessoas em pelo menos três Estados para realizar atos de vandalismo. Os atos em Belo Horizonte serviriam para ele ganhar reconhecimento e entrar de vez para a organização, segundo a mulher.

Na avaliação da corporação, o fato de o jovem ter se mostrado “fechado” é um indício de que ele está bem orientado pelos líderes do movimento a não dar detalhes de como eles agem. Ainda segundo a polícia, no momento da detenção, ele carregava uma bandeira com a inscrição “Unidade Vermelha” e ficou temeroso de que os agentes apreendessem o objeto.

A corporação informou também que o garoto aparece com a bandeira em uma das filmagens que registraram a depredação da viatura do Detran. No depoimento, ele confirmou que estava no local, porém, disse não ter participado do ato.

O grupo Unidade Vermelha é identificado na internet como “uma organização revolucionária de caráter patriótico e internacionalista, articulada nas cinco regiões do Brasil”. Não fazem referência a partidos políticos, mas defendem a radicalização nos protestos. “Os que acham que manifestações são simples passeatas, é melhor ficarem em casa mesmo (sic). À Radicalização! Abaixo o ‘moralismo pacifista’”, postaram no Facebook.

“É legítimo atacar vidraças”

“Temos a compreensão da legitimidade de atacar uma simples vidraça, quando o Estado e os poderosos atacam humanos (pra lei é assim, não podemos quebrar vidros, mas eles podem quebrar pessoas) (…) A quem sabe reconhecer que vivemos sim, numa luta cotidiana, numa guerra, e os que acham que manifestações são simples passeatas, é melhor ficarem em casa mesmo. À Radicalização! Abaixo o ‘moralismo pacifista’”.

Trecho extraído da página do movimento Unidade Vermelha no facebook

Ativistas estariam sendo pagos para depredar em BH

Assim como ocorreu nos protestos do ano passado, manifestantes estariam sendo pagos para participar do quebra-quebra do dia 12 de junho em Belo Horizonte, segundo uma fonte ligada às autoridades que acompanha de perto os protestos. “Uma entidade sindical carioca estaria pagando essas pessoas”, afirmou a fonte.

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Durval Ângelo (PT), cobra da polícia e do Ministério Público (MP) a apuração da denúncia.

“No ano passado, em pelo menos três audiências da comissão, esse fato foi relatado. Pessoas estariam recebendo R$ 50 de entidades sindicais para cometer atos de vandalismo em Belo Horizonte”. Segundo ele, porém, a investigação não foi levada adiante.

Fonte: O Tempo

Suspeitos mascarados invadem hospital e libertam traficante suicida

Após tentar suicídio, um preso do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) foi internado no Hospital Psiquiátrico Galba Veloso, localizado no bairro Gameleira, na região Oeste de Belo Horizonte, e foi resgatado por seis homens mascarados na madrugada desta quinta-feira (19). Os suspeitos agrediram dois agentes penitenciários, responsáveis pela escolta do detento, e roubaram celulares de funcionários e acompanhantes do hospital. Ninguém foi preso.

De acordo com a Polícia Militar, três dos suspeitos, que estavam armados com pistolas de calibre .40, renderam os agentes e, sob ameaças de morte, os obrigaram a entregar as chaves das algemas de Jefferson Ferreira de Faria, 36, conhecido como “Mingau”. Ele cumpria pena no Ceresp desde o dia 4 deste mês, por tráfico de drogas. Os suspeitos usavam toucas ninjas para esconder o rosto. 

A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou que Jefferson já havia sido preso pelo mesmo crime em 2009, mas foi liberado mediante um alvará de Justiça em 2010. O detento estava internado no Galba Veloso desde o último dia 14, após tentar suicídio no Ceresp. De acordo com a técnica de enfermagem Cássia Simone da Silva, 45, ele apresentava um quadro de depressão e, por isso, estava em uma ala do hospital chamada “Crise A”, onde os pacientes ficam em observação de 10 a 13 dias.

Três dos seis suspeitos pularam o muro do hospital por volta de 3h, renderam o porteiro e entraram na ala onde Jefferson estava. Enquanto um deles fazia a vigia na porta dos quartos, os outros dois rendiam os agentes penitenciários e recolhiam pertences de acompanhantes e funcionários, como celulares. Os enfermeiros responsáveis pela ala também foram feitos reféns durante a ação. No momento do crime, havia 30 pessoas na ala, entre funcionários, pacientes e acompanhantes.

Após agredir os agentes com coronhadas na cabeça, o trio libertou Jefferson das algemas e o levou para fora da unidade, onde os outros suspeitos davam cobertura. Em seguida, eles fugiram em um carro e não foram mais vistos ou identificados.  Os agentes penitenciários ficaram feridos por causa das agressões e foram levados para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, onde foram atendidos e liberados.

Uma das vítimas, identificada como Walmiro Vale, 61, acompanhante do irmão que estava internado na mesma ala que o fugitivo, contou que estava dormindo quando foi surpreendido pelos suspeitos. “Acordei assustado com um homem falando pra gente ficar calado, que não iria fazer nada com a gente e que queria nossos celulares”, contou.

A Subsecretaria de Administração Prisional (SUAPI) vai abrir um procedimento interno para apurar a fuga e a Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o caso. Os agentes penitenciários serão ouvidos pela Corregedoria da Seds e pela inteligência do Sistema Prisional. Já a Polícia Militar realiza buscas na região para tentar encontrar os suspeitos e o foragido.

Fonte: O Tempo

 

Prédio onde promotor mora em BH é alvo de tiros

A Polícia Civil vai investigar se os disparos feitos contra um prédio residencial no bairro Buritis, na região Oeste da capital, na madrugada dessa quarta, foram uma intimidação contra um promotor de Justiça que mora no edifício. Titular da Vara de Combate ao Crime Organizado de Belo Horizonte, André Luiz Garcia de Pinho, 45, foi vítima de um atentado no fim do ano passado e afirmou, na ocasião, que suspeitava que o ataque havia sido ordenado por um detento denunciado por ele.
 

Segundo a Polícia Militar (PM), o síndico do edifício, localizado na rua Ernani Agrícola, chamou os militares após ouvir três tiros, por volta das 22h30. Imagens registradas pelas câmeras de vigilância do edifício mostram alguém de moletom branco passando pela rua, cobrindo o rosto com o capuz, colocando a mão em uma mochila e, em seguida, o vidro da fachada do prédio se estilhaça. Ninguém se feriu.

A PM informou que ainda não foi possível identificar o atirador, que fugiu em uma motocicleta.

2013. O promotor foi vítima de atentado no fim do ano passado, quando teve o carro incendiado na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Na época, Pinho disse suspeitar que o ataque havia sido feito a mando de Nilton Monteiro, que estava preso na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana, e foi denunciado pelo promotor pela suspeita de fraude de R$ 1 bilhão.

Segundo a mulher do promotor, Lorenza Maria Silva de Pinho, 34, o casal desconfia que Monteiro esteja por trás deste ataque novamente. Cinco minutos antes dos disparos, ela e o marido receberam ligações não identificadas nos celulares, mas ambos não atenderam.

Fonte: O Tempo

Sindicato em Ação: SINDPOL impetra ação obrigando o Governo a liberar Promoções paradas desde Dezembro/2013

Na tarde dessa terça-feira 17, após  esgotar a via do diálogo com a Administração Superior e Governo, a Direção do SINDPOL/MG impetrou ação cautelar com pedido de tutela antecipada para fazer cumprir  o direito dos Policiais a promoções por merecimento com critérios objetivos na forma da nova Lei Orgânica (LC 129/2013) e também as promoções para antiguidade “agarradas” desde Dezembro de 2013, por inércia, leniência e incompetência do Governo que não cumpre nem a legislação que aprova e sanciona.

O SINDPOL enfatiza que a categoria não concorda que sejam aplicados critérios subjetivos, para efeito de promoções por merecimento, e sim o caráter objetivo, para correções de injustiças para distorções.

O Departamento Jurídico do SINDPOL esclarece ainda que com relação à promoção por tempo de serviço, é necessário propositura de ações individuais, pelo fato dessa promoção possuir apenas critérios objetivos que independem das vagas na classe superior, não sendo por tanto necessária nenhuma regulamentação. Diante disso o SINDPOL convoca todos os Policiais Civis que tiverem tempo para serem promovidos por tempo de serviço, que no caso a partir de Janeiro de 2015 será de 8 anos de efetivo trabalho na carreira, a proporem ações judiciais para que tenham seus direitos garantidos e para que sejam devidamente promovidos.

Grupo teria ‘recrutado’ rapaz

Durante os depoimentos para investigar os responsáveis pelo vandalismo no protesto da última quinta-feira, dia 12, no Departamento de Trânsito (Detran-MG), a mãe de um rapaz revelou à Polícia Civil que o filho teria que promover quebradeira em Belo Horizonte para fazer parte de um grupo que o recrutou. O Detran fica na avenida João Pinheiro, na região central da capital.

A corporação não deu detalhes desse grupo para não atrapalhar as investigações, mas ele seria composto por pessoas do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Goiás. O jovem que prestou depoimento completou 18 anos nessa terça e já havia sido apreendido por vandalismo havia alguns meses. Segundo a delegada Gislaine de Oliveira Rios, que integra a força-tarefa que acompanha o caso, a mãe dele demonstrou insatisfação com esse comportamento.

Por meio do telefone 181, do Disque Denúncia Unificado (DDU), a Polícia Civil recebeu informações sobre o endereço de outro suspeito de envolvimento na quebradeira do Detran. “É muito importante que as pessoas utilizem o 181 para fazer denúncias. Garantimos sigilo absoluto da identidade de quem nos fornece esse tipo de informação, que é de fundamental importância para o nosso trabalho investigativo”, afirmou a delegada.

Na última sexta-feira, a Justiça expediu mandados de prisão para quatro pessoas que estariam envolvidas na depredação de uma viatura da Polícia Civil na porta do Detran-MG. Entretanto, ainda no mesmo dia, a Defensoria Pública entrou com um recurso, e o juiz plantonista revogou o pedido para três deles.

Outros suspeitos de cometer depredações pela cidade também são alvo da equipe de investigadores.

Desdobramento. Nessa terça, foram enviados à Justiça os pedidos de mandado de prisão de um homem e uma mulher que se envolveram, segundo a Polícia Civil, em depredações de patrimônios público e privado no centro da capital, durante as manifestações dos últimos dias.

A delegada Gislaine afirmou ter colhido elementos suficientes para justificar a representação pela prisão preventiva do casal. Ela informou que os envolvidos agiram na companhia de dois adolescentes. “O grupo usou um machado e um skate para atacar o comércio e um ônibus, na praça Raul Soares e na avenida Amazonas. Eles portavam uma máscara contra gás lacrimogêneo. Já ouvimos comerciantes e outras testemunhas que os reconheceram”, disse.

Fonte: O Tempo

Sindicato Solidário: SINDPOL/MG participa de ação de apoio aos Trabalhadores dos Correios

Na tarde desta terça-feira 17, o Presidente do SINDPOL/MG, Toninho Pipoco juntamente com o Diretor Administrativo José Maria de Paula Cachimbinho, em um ato de solidariedade  e parceria ao SINTECT-MG (Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios e Telegráfos e Similares do Estado de Minas Gerais) participou de uma ação onde o SINDPOL doou 50 cestas básicas para trabalhadores dos Correios.

Após uma greve de 43 dias contra a privatização do plano de saúde, e parecer do TST (Tribunal  Superior do Trabalho), os trabalhadores dos Correios tiveram 15 dias dos seus salários descontados.

O SINDPOL/MG, enquanto sindicato cidadão e parceiro da categoria considera muito importante atuar em ações de solidariedade para minimizar as dificuldades e os efeitos destes descontos abusivos.

De acordo com o Presidente do SINDPOL/MG, Toninho Pipoco é importante participar e apoiar a todos os nossos parceiros, pois a mesma truculência que o Estado usa contra o sindicato da Polícia Civil e a categoria a qual ele representa também usou contra os trabalhadores dos Correios.

Ações como estas devem servir de exemplo para outras Entidades, pois ajudar o próximo além de ser um ato de nobreza é um dever de todas as Entidades representativas de todos os segmentos da sociedade.  

 

Polícia Militar repete tática contra manifestantes e garante festa na Savassi

Na segunda manifestação anti-Copa em Belo Horizonte desde o início do Mundial, a Polícia Militar conseguiu, mais uma vez, cercar os manifestantes e evitar tumultos ao se valer da tática do “envelopamento”. A exemplo do que ocorreu sábado, na Praça 7, Centro da cidade, a PM isolou, ontem, as cerca de 200 pessoas que participaram de ato público na Praça da Savassi, zona Sul da cidade, reduto de torcedores. Garantiu, assim, o clima de festa para milhares de pessoas que foram ao local assistir aos jogos.
 
Durante mais de seis horas, os manifestantes interditaram parte da avenida Getúlio Vargas, porém sem causar grandes transtornos. Não foram registrados confrontos ou boletins de ocorrência.
 
Sem muita alternativa, os manifestantes fizeram atos culturais e entoaram cantos contra a PM e a Fifa. A tática de envelopamento, ou, foi adotada pela primeira vez em 1986, durante uma manifestação na cidade alemã de Hamburgo, para inibir a ação de black blocs.
 
“É uma estratégia que deveria ter sido usada desde o ano passado. Em países de primeiro mundo, com democracias consolidadas, essa técnica já foi utilizada. Por enquanto, consideramos que ela tem sido um sucesso, mas ainda temos muita coisa pela frente”, avaliou o chefe de comunicação da Polícia Militar, tenente-coronel Alberto Luiz.
 
OUTRO LADO
 
A forma de atuação da PM foi classificada pelos manifestantes como cerceamento de direitos. 
 
“Só o fato de ter milhares de policiais nos cercando e evitando que possamos nos mover já é uma evidência de Estado de exceção. Isso preocupa porque abre precedente para a adoção do mesmo comportamento após a Copa”, observou o integrante da Assembleia Popular Horizontal (APH), André Veloso.
 
Ao todo, de acordo com a APH, cerca de 300 pessoas participaram do protesto na Savassi. Segundo a PM, no máximo, 200. Baixa adesão que é vista pelos organizadores como reflexo da atuação da polícia. “A construção do medo e a repressão estão sendo feitos há muito tempo. A população que sairia (de casa) resolveu não sair porque tem receio da reação da polícia”, pondera Veloso.
 
Durante as mais de seis horas que os manifestantes permaneceram na Savassi, teve até futebol no meio da avenida, além de apresentações artísticas. Eventos que, para alguns estrangeiros, foram um contraste diante de tamanha força policial. 
“Essa quantidade de militares é desnecessária para algo desse tipo. Revela a dicotomia entre a busca pelo diálogo e a cultura da repressão”, avaliou a estudante venezuelana Patrícia Cebreiros, de 23 anos.
 
TENSÂO
 
O clima só ficou tenso por volta das 18h, quando os manifestantes saíram do bloqueio feito pela PM e seguiram para a avenida Cristóvão Colombo, rumo à Praça da Liberdade. Porém, na esquina com rua Tomé de Souza, um quarteirão adiante, foram novamente cercados pela Polícia Militar. Houve negociação para que o grupo voltasse à Praça da Savassi. A partir daí, os manifestantes dispersaram.
 
A Polícia Militar não informou quantos policiais participaram do esquema de segurança na Savassi. Apenas divulgou que, para a segurança durante a Copa, o efetivo de militares para a capital é de 13 mil militares.
 
SAIBA MAIS
 
Uso de máscara é oficialmente restrito
 
A lei que restringe o uso de máscaras nas manifestações entra em vigor no Estado hoje. A medida foi aprovada na Assembleia Legislativa e sancionada ontem pelo governador Alberto Pinto Coelho. Com o dispositivo legal, policiais poderão abordar suspeitos e exigir a identificação deles. Em caso de descumprimento, o infrator poderá ser preso e multado em até R$ 26 mil, além de ser monitorado em outros eventos. 
 
No entanto, para o tenente-coronel Alberto Luiz Alves, chefe da comunicação da PM, a nova lei “não muda nada”. “Ela deveria ser mais clara, objetiva e ampla. Não proíbe o uso de máscara, só dá brecha para a abordagem, o que já é feito hoje”, avalia.
 
Fonte: O Tempo

PM não descarta fechar a Savassi nesta terça-feira

Região de Belo Horizonte que virou ponto de encontro de turistas durante a Copa do Mundo, a Savassi também vai ser palco, nesta terça (17), de manifestações contra a realização do evento. Um protesto está marcado para o meio-dia, na Praça Diogo de Vasconcelos, que vai receber reforço no policiamento. Se for necessário, a Polícia Militar vai fechar as ruas do entorno e isolar os manifestantes, tal como ocorreu sábado, na Praça 7.
 
A tática, conhecida como kettling – adotada pela primeira vez em 1986, durante uma manifestação na cidade alemã de Hamburgo –, será usada para prevenir vandalismos na área que concentra o maior número de estrangeiros durante os jogos. “Em linhas gerais, a PM vai agir do mesmo modo (usado no sábado). Mas, com ações diferentes, dependendo do comportamento dos manifestantes”, explicou o chefe da comunicação da corporação, tenente-coronel Aberto Luiz.
 
Os organizadores do protesto garantem que o objetivo das manifestações sempre foi pacífico, mas que não criminalizam quem defende outros tipos de estratégia. A comissão de comunicação da Assembleia Popular Horizontal (APH) afirmou que pretende fazer um evento denominado “anti-Fifa-Fan-Fest”. Serão distribuídos panfletos em cinco línguas e está programada uma ocupação cultural com projeções e até futebol na rua. A proposta, dizem os organizadores, é dialogar com a população.
 
A mudança do local das manifestações, cujas concentrações desde o ano passado ocorreram na Praça 7, também é usada para testar a Polícia Militar. “É muito fácil fechar o Centro. Queremos ver dar batida e agir de forma truculenta na Savassi, cercada de estrangeiros e de pessoas de classe social mais alta”, desafia um dos membros da comissão da APH. 
 
A Polícia Militar garante que vai agir dentro da lei, mas de forma rígida. Os questionamentos que existem sobre esse tipo de postura por parte dos manifestantes, que alegam cerceamento de direitos, são rebatidos. 
 
“Direito faz parte de um debate, que requer interpretação. Eles querem que seus direitos sejam garantidos, mas não os dos outros. Estão vivendo em ‘Matrix’ e precisam voltar para a realidade”, criticou o porta-voz da PM.
 
Apreensão
 
Em meio a um cenário cujo desfecho não pode ser previsto, comerciantes defendem o direito à manifestação, mas estão apreensivos. “O direito à manifestação não se discute. O que nos preocupa é a possibilidade de terminar em vandalismo. Isso gera prejuízo não só para o comércio, mas para a cidade em geral, sem falar nos turistas que vão estar no meio da confusão”, afirmou o coordenador da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) na Savassi, Alessandro Runcini.
 
Morador da avenida Getúlio Vargas, o empresário Jêsus Ferreira, de 58 anos, mantém o otimismo. “Não acredito que vá acontecer nada. As pessoas estão muito felizes e a festa está organizada, sem qualquer tumulto. Que continue assim!”. (*) Com Renato Fonseca
 
Saiba mais:
Apenas em um dia, 15 presos em BH
Ao todo, 15 pessoas foram presas por suspeita de atos criminosos durante a manifestação no Centro de BH, no último sábado. Dentre os conduzidos, estão três adolescentes, encaminhados ao Juizado da Infância e da Juventude.
Três adultos foram presos em flagrante e outros nove assinaram Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs).
 
População reconhece aumento da sensação de segurança nas ruas
 
O aumento no efetivo da Polícia Militar em Belo Horizonte por causa da Copa do Mundo tem sido visto com bons olhos. O reforço do policiamento em pontos turísticos e vias importantes da cidade é um exemplo que, para os belo-horizontinos, deveria ser pensado como um legado da competição.
 
“Esse é um cenário positivo, que deveria ser mantido depois da Copa. Apesar de não acreditar que isso vá acontecer, é bom ressaltar que isso garante a sensação de segurança”, avalia o administrador Rodrigo Cicutti, de 44 anos. Morador do bairro Buritis, região Oeste da capital, ele aproveitou a segunda-feira para passear com os filhos na Praça da Liberdade, que teve o policiamento reforçado.
 
A estudante de design Gabriella Seabra, de 19 anos, também concorda que o número de policiais nas ruas aumenta a segurança da população. “As pessoas ficam mais tranquilas para sair na rua e aproveitar os espaços da cidade”, diz.
 
A própria Polícia Militar reconhece a importância do reforço no policiamento preventivo, mas alega que obstáculos impedem a manutenção do esforço de forma definitiva. 
 
“Hoje não temos efetivo suficiente. Alguns policiais que estão na rua são do interior e do curso de formação da PM. Ainda assim, vamos continuar intensificando as ações preventivas”, explica o chefe da comunicação da corporação, tenente-coronel Alberto Luiz. A PM conta com um efetivo de cerca de 44 mil policiais. A previsão é a de que o número possa chegar a 51 mil em 2015.
 
Fonte: O Tempo