SINDPOL/MG sindicato de ação e resultados.

SINDPOL/MG sindicato de ação e resultados

O Departamento Jurídico do SINDPOL/MG mais uma vez teve seu trabalho reconhecido. O filiado José Roberto da Silva, Investigador de Polícia II, após ser representado por este  Sindicato obteve sucesso em seu pleito e através de nota de agradecimento manifesta seu contentamento.

O Investigador destaca o bom atendimento, profissionalismo e presteza dos Advogados ao representa-lo, uma vez que, o êxito em sua ação se deve ao eficiente serviço prestado por este Departamento.

Veja a Nota de Agradecimento ao Lado

ONU diz que 44% dos detentos no Brasil aguardam julgamento

As cadeias brasileiras têm quase 200 mil detentos a mais que a capacidade e 44% dos detentos – 217 mil – ainda aguardam julgamento. A denúncia é da Organização das Nações Unidas (ONU) que, em um informe que será apresentado em setembro a governos de todo o mundo, acusa o Judiciário de "ineficiente" e alerta para a "superlotação endêmica" das cadeias.

O documento, preparado por um Grupo de Trabalho da ONU que visitou o país em março, será levado a debate a partir de 8 de setembro, em Genebra, durante a reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Uma versão preliminar do informe, obtida pela reportagem, revela um raio X alarmante.

O Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo e os peritos da ONU acusam diretamente o sistema judicial. De acordo com o informe, uma parte desses prisioneiros pode esperar "meses e até anos" para ser julgada. "Durante esse período, os detentos frequentemente nem sabem o status de seu caso", alertou.

"A presunção de inocência que consta da Constituição parece que na prática foi abandonada por juízes", declara o informe da ONU. A entidade também alerta que a "pressão da opinião pública" tem levado juízes a manter suspeitos detidos.

A ONU também denuncia a superlotação das prisões. Segundo a entidade, existem hoje no Brasil quatro prisões federais e 1,1 mil estaduais. Se a capacidade é para 355 mil detentos, o que se vê é a presença oficial de 549 mil. "Políticas públicas de mostrar firmeza contra o crime levaram a uma tendência de encarceramento em massa."

Assistência

Outra crítica da ONU se refere à falta de assistência legal a milhares de detentos no Brasil. Segundo ela, parte importante dos detentos não tem como pagar um advogado. "A maioria das pessoas na prisão é jovem, indígena, afrodescendente ou pobre." A ONU apela ao governo federal e administrações estaduais que implementem penas alternativas e alerta que, apesar das emendas feitas ao Código Penal em 2011, não houve redução substancial de prisões.

Em setembro, quando o informe for apresentado, o governo terá a oportunidade de se defender das acusações. 

Fonte: O Tempo

Delegacia Virtual ainda tem baixa procura em Minas Gerais

Criada há exatos três meses para facilitar a vida do cidadão e ajudar a desafogar as delegacias físicas de Minas, a Delegacia Virtual ainda é pouco utilizada no Estado. Ocorrências mais simples, como acidentes de trânsito sem vítimas e extravio de documentos e objetos pessoais, podem ser registradas pela internet, mas muita gente ainda procura o atendimento presencial, em alguns casos, por desconhecer o novo sistema. 
 
A Coordenação de Operações Policiais (COP) do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran), por exemplo, no Centro de BH, recebe cerca de cem pessoas por dia para registrar acidentes de trânsito sem vítimas. Já nas dez primeiras semanas em que o sistema digital funcionou apenas para esse tipo de situação, foram contabilizados menos da metade de BOs, 43 por dia, em todo o Estado. 
 
Em Minas, até o último dia 23, 7.512 pessoas haviam utilizado a Delegacia Virtual. Apesar de baixo (83 casos por dia), o número de registros é considerado satisfatório. “Está dentro do esperado, sobretudo quando levada em conta que a divulgação do serviço ainda é pequena”, afirma a delegada Yukari Miyata, superintendente-adjunta de Informações e Inteligência Policial da PC.
 
Ocorrência
 
Funcionário de um petshop na capital, Jhonatan Veloso, de 20 anos, foi vítima de um acidente de moto na tarde dessa terça-feira (29). Mesmo sabendo que poderia registrar a ocorrência pelo site da Polícia Civil, preferiu ir até a delegacia. “Já ouvi dizer que o sistema é lento e nem sempre funciona. Na dúvida, preferir vir pessoalmente”, justificou. 
 
Segundo a delegada, porém, tão logo seja confirmada o recebimento dos dados no sistema da polícia, o número do Registro de Evento de Defesa Social (Reds) é enviado, por e-mail, ao usuário. O tempo máximo, de acordo com ela, é de 30 minutos. 
 
Sistema expandido
 
Até o fim do ano, quando o sistema será expandido e passará a receber ocorrências de pessoas desaparecidas e localizadas (a partir de 30 de agosto) e de crimes de dano simples (a partir de 30 de outubro), cartilhas informativas e com o passo a passo de como acessar os sites serão distribuídas nas delegacias de todo o Estado. 
 
Para registrar um acidente sem vítima ou a perda ou extravio de documentos e objetos pessoais, basta acessar o site delegaciavirtual.sids.mg.gov.br (sem www) ou os links de atalho nos sites do Detran e da Polícia Civil. Todos os eventos devem ter ocorrido em cidades de Minas.
 
Autoatendimento até o fim do ano
 
Para estimular a utilização do sistema virtual de registro de ocorrências, a Polícia Civil (PC) deve instalar, até o fim do ano, terminais de autoatendimento nas Unidade de Atendimento Integrado (Uai) de Belo Horizonte, nas unidades da PC e nos posto do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).
 
O objetivo é facilitar o acesso do cidadão ao sistema on -line. “Estamos aguardando a liberação dos recursos. A disponibilização desse serviço estava prevista para o ano passado, mas por uma questão de contingenciamento de recursos não saiu”, explicou a delegada Yukari Miyata.
 
Fonte: Hoje em Dia

Assaltos e policiamento: insegurança assusta o São Bento

De janeiro maio, a Polícia Militar registrou 2.192 furtos ou roubos a residências em Belo Horizonte, média de 14 ao dia. A corporação não divulga dados por bairros ou regiões, “por uma questão estratégica”, mas sabe-se que os imóveis localizados em áreas nobres são bastante visados. Quem vive no São Bento – entre o Luxemburgo, o Santa Lúcia e a Vila Paris – sente-se constantemente na mira de ladrões e quadrilhas especializadas.

São vários os relatos de pessoas que tiveram as residências “limpas”, até mais de uma vez. Os alvos são principalmente as casas, que, diferentemente dos apartamentos, são mais vulneráveis em função do menor movimento e da ausência de porteiros. Se localizadas em ruas menores, sem vigilantes particulares, ficam ainda mais suscetíveis a assaltos.

Segundo o presidente da Associação Pró-moradores do Bairro São Bento, Rogério de Rezende, antes de agir, criminosos estudam até a rotina do morador. “O número de roubos tem aumentado bastante”, alerta.

Em várias ruas, a reportagem do Hoje em Dia encontrou relatos de pessoas vítimas de assaltos recentemente. Com medo, elas pedem para não ser identificadas. Um aposentado, que teve a casa invadida pela segunda vez há menos de duas semanas, ficou sem vários pertences de valor. O filho dele chegou a ser agredido pelos criminosos. 

O equipamento de segurança, composto por cerca elétrica, alarme e câmeras, não impediu a entrada de uma quadrilha de seis ladrões. “É um absurdo. Falta a presença da polícia no bairro”, diz o aposentado, que pensa em se mudar do país. 

Vigilante de uma das ruas do São Bento, Adilson Correia diz que muitas pessoas suspeitas circulam pela região, mas, quando notam a presença da guarita, afastam-se. “O fato de estarmos aqui afugenta os pivetes, mas, quando não tem ninguém, os assaltos acontecem”, diz.

CUSTO ADICIONAL

Sem uma segurança pública efetiva, o jeito é pagar, e caro. O serviço de vigilância privada pode custar até R$ 600 mensais por residência. “A gente se cerca por todos os lados, mas ainda há insegurança, principalmente para quem mora em casas”, diz uma aposentada, que, além do custo com os vigias da rua, instalou cerca elétrica, alarme, câmera e grades nas janelas, após assalto há um ano.

Estacionar o carro, só em ruas com guarita

Além dos assaltos a residências, quem anda a pé ou de carro pelo bairro São Bento também tem encontrado desagradáveis surpresas pelo caminho. A situação é agravada pela baixa presença de patrulhas da Polícia Militar, segundo reclamação de moradores. Eles dizem que os policiais apenas aparecerem quando há crimes, mas pouco ou nada se vê de patrulhas. Com isso, todos os horários tornam-se propícios a assaltos. 

Para tentar amenizar o problema, as pessoas adotam medidas preventivas. A psicóloga Maria de Lourdes, por exemplo, não deixa o carro em ruas sem guarita, observa as pessoas aos redor e não anda a pé após as 22h. Segundo ela, são vários os casos de veículos que têm os vidros quebrados para retirada de peças e objetos. “Tem que tomar cuidado. Aqui, tem muita gente que vem para assaltar”, conta.

Segundo o presidente da Associação Pró-moradores do Bairro São Bento, Rogério de Rezende, foram feitas várias reuniões e reclamações na Polícia Militar. “Eles sempre alegam insuficiência no efetivo”.

Sem solução para o problema, a associação recomenda medidas de prevenção. “A gente orienta que a população do bairro crie medidas preventivas. A situação aqui está cada dia pior”, afirma Rezende.

PM DE MOTO

De acordo com o tenente-coronel Eucles Figueiredo Honorato Júnior, do 22º Batalhão, a patrulha do bairro faz a segurança no São Bento 24 horas por dia. Ele disse que os casos de assaltos no bairro estão sendo acompanhados.

Ainda conforme o 22º Batalhão, o efetivo foi reforçado, inclusive com o patrulhamento realizado em motocicletas.

Para evitar o problema, ele recomenda que os moradores contribuam com a segurança, com medidas simples, como ter atenção ao chegar e sair de casa, manter as portas fechadas e, ao notar pessoas suspeitas, acionar o 190.

Fonte: Hoje em Dia

Polícia apreende 700 kg de maconha em carroceria de caminhão na BR-040

Aproximadamente 700 quilos de maconha foram apreendidas na carroceira de uma caminhão, na BR-040, em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte. O droga estava misturada com uma carga de arroz.
 
Um homem foi preso em flagrante pela Polícia Militar e teve a prisão ratificada pela Polícia Federal. O veículo, que trafegava na altura do quilômetro 511, sentido Belo Horizonte/Sete Lagoas, foi abordado no domingo (27).
 
Conforme a PF, a carreta estava parada na rodovia aparentando problemas mecânicos, juntamente com outro veículo, que lhe dava apoio. Durante a abordagem policial, o motorista do caminhão, que se comunicava com o preso em espanhol, e os outros três integrantes do automóvel conseguiram fugir.
 
O preso informou que havia sido contratado para descarregar a droga e responderá por tráfico internacional de drogas.
 
 
Fonte: Hoje em Dia

Troca de tiros deixa três mortos e dois feridos no Anel

Três pessoas morreram e duas ficaram feridas em uma troca de tiros seguida de capotagem no Anel Rodoviário, bairro São Francisco, região da Pampulha, em Belo Horizonte, na noite desta quinta-feira (24). Trânsito ficou lento no sentido BH/Vitória por mais de três horas, para os trabalhos de socorro, perícia e rabecão.

Conforme a Polícia Militar (PM), por volta das 20h15, os ocupantes de um Fiat Pálio e de um Honda Fit transitavam pela rodovia em alta velocidade e trocavam tiros. A perseguição teria começado na altura do Shopping Del Rey, ponto em que o tráfego estava lento, e os carros envolvidos avançavam em zigue-zague.

Na altura do viaduto São Francisco, depois de ser atingido nas costas, o motorista do Honda perdeu o controle e capotou, momento em que um dos ocupantes do Pálio desceu e efetuou os disparos em direção aos desafetos. Outro envolvido estava em uma motocicleta Falcon laranja, e também teria atirado contra os ocupantes do Honda.

Ainda segundo a PM, cartuchos de diversos calibres foram encontrados no local do acidente.

Os feridos foram retirados das ferragens pelos Bombeiros e levados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) até o Hospital João XXIII. De acordo com a coordenação médica da unidade, Arlesson Oliveira Silva, de 35 anos, está na sala de observação, consciente. Já Everton Antonio Tavares, 21, é avaliado para saber se há necessidade de cirurgia. O estado de saúde ambos é considerado estável. Os corpos ainda não foram identificados. Ninguém foi preso.

 

Fonte: O Tempo

Testes de bloqueador de celular na Nelson Hungria terminam em 15 dias
 
 
Dentro de quinze dias deve terminar a fase de testes do bloqueador de sinais de celular para chamadas, envio de SMS e internet wi-fi no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana. De acordo com o subsecretário de administração prisional, Murilo Andrade Oliveira, o sistema foi instalado em fevereiro, mas começou a ser operado em junho.
 
Atualmente, passa por ajustes finais, momento em que os técnicos observam se há algum ponto que o sistema ainda não bloqueia. “Isso é de praxe. Quando se instala um equipamento como esse, contratualmente ele deve passar por um período de testes, mesmo depois de já estar em operação”, explicou. O bloqueador cobre todos os 140 mil metros quadrados da penitenciária.
 
A expectativa é de que o sistema colabore para a diminuição das atividades criminosas ordenadas de dentro de presídios, como tráfico de drogas e homicídios. Como o sistema está sob ajustes, ainda não há dados sobre redução.
 
Segundo a Secretaria de Defesa Social (Seds), o Governo do Estado investiu cerca de R$ 1,6 milhão para instalação do bloqueador. De acordo com Murilo, outras unidades em Minas vão receber o sistema e a licitação para a ampliação do serviço está na fase final de elaboração do edital. “Nossa expectativa é instalar na Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá (no Norte de Minas), até o fim deste ano”, pontuou. As unidades de Uberaba e Uberlândia, no Triângulo mineiro, e a Penitenciária Dutra Ladeira, em Riberião das Neves, na Grande BH, também estão na lista.
 
Essa não é a primeira penitenciária do estado a receber o bloqueador. De acordo com a Seds, em novembro do ano passado o Complexo Penitenciário Público Privado, em Ribeirão das Neves, passou a contar com o serviço.
 
Fonte: Hoje em Dia

Balanço de crimes violentos da Seds aponta o aumento no índice de roubos em Minas

A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) divulgou, na tarde desta quarta-feira (23), o balanço dos índices de criminalidade violenta do primeiro semestre em Minas. De janeiro a junho deste ano, o índice de roubo consumado apresentou alta de 27% em comparação com o mesmo período de 2013. O percentual é o mesmo para Belo Horizonte e região Metropolitana.
 
Neste ano, foram registradas 17.152 ocorrências de roubo em Belo Horizonte contra 13.412 feitas em 2013. Em todo o Estado, foram 45.710 em 2014 contra 35.845 ocorrências de roubo registradas no ano passado. 
 
A maioria dos outros índices de criminalidade violenta, porém, apresentou queda. Na capital, houve queda de 10% dos registros de homicídio, passando de 410 para 369 neste ano. Já os crimes de extorsão mediante sequestro diminuíram em 25% e os de sequestro e cárcere privado obtiveram queda de 6% no primeiro semestre de 2014 em relação ao mesmo período do ano passado, em Belo Horizonte
 
A região Metropolitana registrou retração em todos nos índices de todos os tipos de crimes, exceto roubo. A maior destaque foi para estupro consumado, com 20% de queda. 
 
As estatísticas de junho desde ano também apontam redução da criminalidade violenta em todo o Estado. A Seds e a Polícia Militar atribuem a queda das estatísticas em grande parte ao projeto Pacto Contra a Impunidade. A iniciativa lista pessoas suspeitas pela participação de cometer mais de um crime para serem conduzidos e apresentados à Justiça. Em três meses de projeto, 6.741 recorrentes de práticas criminais foram detectados. Destes, 2.687 foram presos.
 
O secretário estadual de Defesa Social, Rômulo Ferraz, avalia o balanço de forma positiva. Porém, ele reconhece que, principalmente, o combate ao crime de roubo é um dos principais desafios para as forças de segurança do Estado. Segundo o secretário, as polícias, o poder judiciário e até o Ministério Público têm atuado de forma conjunta na tentativa de diminuir esses índices.
 
Fonte: Hoje em Dia

Reforço para a Copa dá resultado

O reforço do policiamento ostensivo em Belo Horizonte por causa da Copa do Mundo pode ter contribuído para a queda de quase todos os indicadores de violência. Até mesmo o roubo, que mantinha uma tendência de alta significativa nos últimos meses, apresentou redução de 15,14% na comparação de junho com maio. A queda no último mês, no entanto, não foi suficiente para neutralizar a alta no número de roubos dos últimos seis meses – na comparação do primeiro semestre deste ano com o mesmo período de 2013, o aumento foi de 27,52%.

De fato, a Copa, no caso de Belo Horizonte, certamente contribuiu para a contenção e queda de números de criminalidade de maneira geral. Contudo, a estatística de junho revela que de forma linear todas as grandes cidades do Estado apresentaram redução nos índices. É claro que essa presença policial contribui para a prevenção, sobretudo nos crimes contra o patrimônio, cuja solução principal é uma presença muito ostensiva da PM, mas não é o motivo, já que nos últimos dez dias, desde o fim do Mundial, continuam os indícios de queda”, explicou o secretário Rômulo Ferraz.

No caso da capital, houve uma redução de quase todos os índices de criminalidade nos últimos seis meses. Também na comparação de junho com maio, apenas tentativa de estupro e extorsão mediante sequestro não tiveram redução.

Impunidade. Além dos números, Rômulo Ferraz apresentou nessa quarta os primeiros resultados do programa Pacto contra a Impunidade, criado para reduzir a reincidência, um dos principais aspectos do aumento da violência. Da lista de prioridades criada para agilizar processos de criminosos reincidentes, 40% foi executada – dos 6.741 bandidos listados, 2.687 foram detidos.

O programa foi lançado em abril. Foi criada uma lista com suspeitos de no mínimo seis furtos, dois roubos ou um homicídio associados a outro tipo de crime. Os nomes foram ligados ao programa a partir de uma pesquisa feita pelo setor de Registros e Eventos da Seds e repassados para as polícias Militar e Civil. Também estão envolvidos na ação o Judiciário e o Ministério Público, já que a demora para os julgamentos é um dos fatores que contribuem para a reincidência e a consequente sensação de impunidade.

“Consideramos o número positivo. Belo Horizonte, por exemplo, teve o maior percentual de recolhimento (no Estado), de 49%. Com isso, no futuro, queremos incluir outros indivíduos no projeto”, afirmou Ferraz. Segundo ele, cerca de 90% dos crimes contra o patrimônio são praticados por reincidentes.

Destaques

Prisões. Belo Horizonte, Contagem, Vespasiano e Juiz de Fora foram as cidades que conseguiram prender mais pessoas da lista dos reincidentes. Só na capital foram 867 detidos.

Menor fica de fora por falta de vagas

O programa Pacto contra a Impunidade começou em abril e contempla, por enquanto, apenas maiores de 18 anos. A expectativa do governo é que no próximo balanço a lista de menores seja apresentada. Serão cerca de mil jovens e, segundo o secretário Rômulo Ferraz, são eles os que mais reincidem.

A justificativa da secretaria para a demora na inclusão desses jovens no programa é a falta de vagas nos centros socioeducativos. O governo espera, até o fim do ano, conseguir abrir pelo menos 300 vagas no sistema com a inauguração de cinco centros no Estado.

Viaturas
O governador Alberto Pinto Coelho (PP) entregou nessa quarta 79 novas viaturas para a Polícia Civil. Foram investidos R$ 3,3 milhões na compra dos veículos, que serão enviados para 42 municípios. Entre os carros estão 20 Palios, 17 Focus e 42 Fiestas. Todos equipados para a atividade policial, mas alguns descaracterizados porque serão destinados à realização de trabalhos de investigação. A solenidade, realizada na Cidade Administrativa, contou com a participação do secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Ferraz, e do chefe da Polícia Civil, Oliveira Santiago.

Fonte: O Tempo

Estatuto Disciplinar: Sindicatos conseguem prorrogar por mais 30 dias, o prazo para apreciação e aprimoramento da matéria

O SINDPOL/MG e demais entidades subscritoras mantém o posicionamento de que haja um debate mais aprofundado, dada à importância estratégica da matéria.


Veja o Ofício

Sindicato em ação: O SINDPOL/MG não para e realiza inspeções nas cidades de Ipatinga e Timóteo

O Presidente do SINDPOL/MG, Antônio Marcos Pereira “Toninho Pipoco” esteve nessa segunda-feira 14, nas cidades de Ipatinga e Timóteo, ele participou de reuniões com os Policiais, ouviu atentamente os problemas mencionados pelos colegas de trabalho. Após inspeção sindical observou-se que infelizmente muitos Policiais ainda trabalham em condições sub-humanas.

O sucateamento, as péssimas condições de trabalho enfrentadas pelos Policiais Civis, já foram denunciadas pelo SINDPOL/MG, inúmeras vezes, no entanto poucas providências foram tomadas a respeito. Vale ressaltar que o sucateamento da Polícia Civil pode ser observado em todo o Estado de Minas Gerais, com delegacias sem a menor condição para o servidor  trabalhar e sequer promover um atendimento de qualidade junto a sociedade.

O SINDPOL/MG continuará denunciando a precariedade vivenciada pelos Policiais Civis e cobrará dos responsáveis as melhorias necessárias como, modernização e respeito a esta Instituição que embora relegada ao sucateamento e abandono por parte do Governo ainda possui bravos Policiais dispostos a cumprir o seu dever.